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A Oi em recuperação judicial desde Jun/2016 enfrenta um quadro grave que pode ser comparado a de um paciente em estado terminal internado na UTI de um hospital. Para negociar a sua monstruosa dívida de R$ 65,4 bilhões em bônus, dívidas bancárias e responsabilidades operacionais, a empresa precisou recorrer a FGV Projetos para operar uma plataforma online de negociação com seus milhares de credores.

Veja agora no gráfico abaixo, o que o nosso Banco de Dados tem a mostrar sobre o desempenho econômico-financeiro da Oi de 2001 a 2016, em especial nos últimos cinco anos desse intervalo de tempo, ilustrando a derrocada da companhia que chegou a ser considerada a “Super-Tele Campeã Nacional”:

Como noticiado pelo Brasil Econômico, Oi e Anatel travam uma batalha judicial por causa das dívidas. O centro da disputa é a inserção do valor das multas, conseguido na Justiça pela empresa, no endividamento total da companhia que pede recuperação judicial. O montante é estimado em mais de R$ 11 bilhões.

A Anatel se posiciona contra a contabilidade das multas no montante porque essa medida transformaria a agência em uma credora da operadora. Na última semana de Set/2017, a agência encaminhou o pedido para que o STJ analisasse a retirada de seus créditos com a Oi do processo de recuperação.

As ações da Oi (OIBR3 e OIBR4) sofreram, como consequência natural, uma violenta desvalorização de 95% nos últimos cinco anos, prejudicando seus stakeholders, em especial os colaboradores, os fornecedores, os clientes e os acionistas minoritários. Confira o “derretimento” da ação OIBR4 no gráfico a seguir.

A Anatel analisa a abertura de processo para cassar as concessões e autorizações da Oi para operar os serviços de telefonia fixa, celular, banda larga e TV por assinatura. A decisão ocorreu após a Justiça autorizar o adiamento da assembleia geral de credores, que vai avaliar o plano de recuperação da companhia. A Justiça acatou o pedido da Oi e postergou para o dia 23/Out/2017 a assembleia. A conferir...

Os chineses são potenciais interessados em investir na Oi que já assinou um acordo de confidencialidade com a China Telecom que pode resultar em uma participação do grupo asiático em um eventual aumento de capital da operadora brasileira. Para nossa sorte, em 2 anos, a China já investiu R$ 60 bilhões nas empresas no Brasil.

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