Volatilidade: o novo normal

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Volatilidade: o novo normal

16/11/2020

“Estudos econômicos normalmente recomendam que o melhor momento para comprar alguma coisa é o ano passado”

Marty Allen, comediante americano

Volatidade: o novo normal

Em 2020, o Ibovespa teve a maior volatilidade anual desde 2008, ano em que os mercados em todo o mundo derreteram por conta da crise do ‘subprime’ americano. Segundo dados do Valor Data, em 2020 até 29 de outubro, a oscilação de preços das ações no Ibovespa subiu de 18%, em 2019, para 47,7%, em reais. Confira este “novo normal” no gráfico abaixo:


De acordo com o levantamento feito, cinco ações tiveram volatilidade maior do que 100% em 2020. Veja a seguir, os cinco papéis de maior volatilidade no ano e os cinco de menor oscilação:

· MAIOR VOLATILIDADE: GOL PN (117,7%), AZUL PN (117,4%), CVCBRASIL ON (114,7%), IRB BRASIL RE ON (112,4%) e PETRORIO ON (112,0%);

· MENOR  VOLATILIDADE: BBSEGURIDADE ON (42,5%), ENERGIAS BR ON (41,9%), ENGIE BRASIL ON (37,1%), TELEFONICA BRASIL PN (36,6%) e TAESA UNIT (25,0%).

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Observe que a volatilidade ajuda a dimensionar o risco, pois aponta a chance de uma cotação subir ou cair em níveis elevados: ativos mais voláteis são mais arriscados, pois oscilam mais. Perceba que, não à toa, as três ações que mais oscilaram pertencem a segmentos duramente afetado pela Covid-19. Vale a recíproca, pois os quatro papéis com menor volatilidade fazem parte de segmentos defensivos, de utilidade pública.

O aumento da volatilidade dos ativos financeiros em 2020 está ligado à pandemia, pontua Espirito Santo, economista-chefe da Órama: “Em momentos de incerteza econômica e política, os mercados têm dificuldade em estimar os preços justos dos ativos e, por isso, esses preços oscilam mais. E há um componente psicológico: como fica mais desafiador entender o futuro, os investidores passam a temer perdas rápidas”.

Fica aqui um alerta para os iniciantes, principalmente: esse comportamento mais errático dos preços é tendência que veio para ficar. Pelo menos enquanto a Covid-19 não for debelada e as reformas tributária e administrativa não forem realizadas, a volatilidade estará presente, motivo pelo qual precisamos ser cada vez mais seletivos ao decidir por uma ação. Fonte: Valor Investe. Continue lendo...

O momento atual da COVID-19

O país registrou 138 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 165.811 óbitos desde o começo da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 491, voltando a se aproximar da casa dos 500. A variação foi de +22% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de estabilidade nas mortes por Covid.

Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 5.860.590 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 12.489 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 28.576 novos diagnósticos por dia, uma variação de +41% em relação aos casos registrados em duas semanas. Ou seja, indica tendência de alta em relação aos últimos 14 dias. Fonte: G1. Leia mais...

Notícias relevantes

A seguir um clipping de notícias consideradas relevantes por nossa equipe, visando auxiliar o leitor a compreender o recorrente “quebra-cabeças” do mercado de capitais brasileiro.


Desempenho do Ibovespa

O Ibovespa encerrou a última semana no dia 13 de novembro registrando 104.723 pontos, apresentando uma queda de 14.804 pontos (ou 12,4% em moeda local) em relação à máxima de 119.527 pontos observada em 23/jan/2020. No ano o Ibovespa está caindo 9,4%. Com a expectativa negativa dos números dos balanços do 3º trimestre, se o índice fechar 2020 com 115 mil pontos, como muitos “apostam”, a variação em relação à 2019 (quando o índice teve alta de 32%) será ZERO!! Em outras palavras, se isso ocorrer o ano de 2020 não terá acontecido para a Bolsa.

A tendência primária (longo prazo) do Ibovespa continua em alta, mesmo com a elevada volatilidade e incerteza do momento, tanto no plano econômico quanto no cenário político. E, no curtíssimo prazo (últimos 21 pregões) a tendência do principal índice da bolsa se manteve em alta.

Veja a seguir o desempenho da bolsa brasileira, medido em pontos, pelo Ibovespa e pelos índices das carteiras B3 de Dividendos (IDIV), Small Caps (SMLL) e Sustentabilidade (ISE), em diferentes intervalos de tempo. Observe que, mesmo com a queda provocada pela onda de incerteza com a Covid-19, no longo prazo, à exceção do ISE, a variação dos índices supera DE LONGE a renda fixa. Agora, com a Selic a 2% aa, com tendência de manutenção, a renda variável se mantém como a protagonista do mercado, como prevíamos há mais de três anos neste blog.

Observe, estimado leitor, que dos 4 índices da tabela abaixo o que apresenta a maior variação no longo e no médio prazo é o SMLL, seguindo a tendência do ano de 2019 quando cresceu 53% contra 32% do Ibovespa. Por outro lado, o índice que teve a menor queda em 2020 até aqui foi o ISE. Perceba também que em 2020 os quatro índices estão no “vermelho”.

O conjunto de estatísticas mostrado ajuda o leitor a perceber os movimentos cíclicos da bolsa brasileira, em especial sobre os que têm (e os que não têm) fundamento técnico. 


Confira a evolução do “termômetro da bolsa” no gráfico abaixo e perceba as tendências (linha pontilhada em amarelo) e as volatilidades do Ibovespa no longo prazo (cinco anos) e no curtíssimo prazo (últimos 21 pregões):


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A SABE não pretende nem se dispõe a ensinar/instruir como investir no mercado de ações nem, muito menos, quais e quando comprar/vender ações: para isso recomendamos consultar a sua Corretora. SABE é o suporte imprescindível para quem já atua neste mercado ou já tomou a decisão de nele participar.

O SABE Alerta é apenas a “ponta de um iceberg” quando comparado ao acervo de informações que o Big Data SABE tem à disposição de investidores e gestores de investimentos em ações: são mais de 150.000 demonstrações financeiras padronizadas de TODAS as companhias abertas desde 1994. Além disso, produzimos uma verdadeira “enciclopédia” sobre as companhias listadas na B3 com mais de 450 newsletters publicadas, entre blogs e alertas ao mercado.

Luiz Guilherme Dias
SABE | Inteligência em Ações da Bolsa


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