A educação é a prioridade nº 1 do país. O setor de educação foi o que mais cresceu entre todos os setores da BOVESPA nos últimos anos, criando valor aos acionistas e aumentando acentuadamente sua base de alunos. Atualmente este setor vem passando por um período turbulento por conta das mudanças introduzidas pelo Governo nas regras do FIES, sistema de financiamento criado em 2010 com juros baixos e fianças frouxas para os estudantes das instituições de ensino superior (IES) privadas. Nesse modelo um aluno que tirasse ZERO em redação conseguia o financiamento. Hoje a coisa mudou como era de se esperar: concessão centralizada de empréstimos, prioridade para as IESs bem avaliadas pelo MEC e nota mínima de 450 pontos para acesso ao programa. Como consequência aluno que não tiver nota não ingressa e IES que não tiver qualidade não vai mais faturar tanto.
Apesar de todo esse imbróglio, o setor de educação ainda é um dos segmentos que tem maior potencial de crescimento. Como mostram os gráficos abaixo Kroton e Estácio são as maiores companhias e tem ótimos indicadores e Ser Educa e Anima vem crescendo acentuadamente.
Mas para sermos de fato “Pátria Educadora”, pelo menos no ensino superior, falta ainda no lado das empresas melhorar a qualidade do ensino e no do Governo criar e manter regras estáveis para o setor deslanchar.
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