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Querem matar a Petrobras!
28/09/2020“Daqui a vinte anos o petróleo será nossa ruína”
Juan Pablo Pérez – ex-ministro do Petróleo da Venezuela, na década de 1970
A morte da Petrobras
O Secretário Especial de Desestatização, Diogo Mac Cord, surpreendeu o mercado afirmando que o risco envolvido no julgamento no STF proibindo a Petrobras de criar subsidiárias para fins de venda de ativos é deixar a estatal numa situação em que ela só pode comprar, mas nunca vender. “É como se fosse aquela estratégia do ganso, do ‘foie gras’: você enfia um funil na boca do ganso vai metendo comida até estourar”, comparou. “Há um desconhecimento completo de como funciona uma empresa desse porte com esse nível de complexidade”, disse Mac Cord.
O impasse no STF sobre a venda de refinarias torna ainda mais difícil a situação da Petrobras, cujas ações caem mais de 30% no ano diante da desvalorização do petróleo. O risco, segundo profissionais do mercado, está no atraso do plano de desinvestimentos da companhia, considerado essencial para a redução da dívida, maximização de valor e redução de exposição da empresa às interferências políticas em preços dos combustíveis. Fonte: Valor. Continue lendo...
O momento atual da COVID-19
O Brasil tem 4.718.488 casos confirmados e 141.441 mortes por coronavírus confirmadas até as 8h de domingo (27 de setembro), segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.
No sábado, às 20h, o balanço indicou: 141.441 mortes, 732 em 24 horas. Com isso, a média móvel de novas mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 697 óbitos, uma variação de -2% em relação aos dados registrados em 14 dias.
Sobre os infectados, no balanço de sábado eram 4.718.115 brasileiros com o novo coronavírus, 25.536 confirmados no último período. A média móvel de casos foi de 27.110 por dia, uma variação de -1% em relação aos casos registrados em 14 dias. Fonte: G1. Leia mais...
Notícias relevantes
A seguir um clipping de notícias consideradas relevantes por nossa equipe, visando auxiliar o leitor a compreender o recorrente “quebra-cabeças” do mercado de capitais brasileiro.
Desempenho do Ibovespa
O Ibovespa encerrou a última semana no dia 25 de setembro registrando 96.999 pontos, apresentando uma queda de 22.528 pontos (ou 18,8% em moeda local) em relação à máxima de 119.527 pontos observada em 23/jan/2020.No ano o Ibovespa está caindo 16,1%. Com a expectativa negativa dos números dos balanços do 2º trimestre, se o índice fechar 2020 com 115 mil pontos, como muitos “apostam”, a variação em relação à 2019 (quando o índice teve alta de 32%) será ZERO!! Em outras palavras, se isso ocorrer o ano de 2020 não terá acontecido para a Bolsa.
A tendência primária (longo prazo) do Ibovespa continua em alta, mesmo com a elevada volatilidade e incerteza do momento, tanto no plano econômico quanto no cenário político. Entretanto, no curtíssimo prazo (últimos 21 pregões) a tendência do principal índice da bolsa se mantém em queda mais acentuada.
Veja a seguir o desempenho da bolsa brasileira, medido em pontos, pelo Ibovespa e pelos índices das carteiras B3 de Dividendos (IDIV), Small Caps (SMLL) e Sustentabilidade (ISE), em diferentes intervalos de tempo. Observe que, mesmo com a queda provocada pela onda de incerteza com a Covid-19, no longo prazo, à exceção do ISE, a variação dos índices supera de longe a renda fixa. Agora, com a Selic a 2% aa, com tendência de manutenção, a renda variável se mantém como a protagonista do mercado, como prevíamos há mais de dois anos neste blog.
Observe, estimado leitor, que dos 4 índices da tabela abaixo o que apresenta a maior variação no longo, no médio e no curto prazo é o SMLL, seguindo a tendência de 2019 quando cresceu 53% contra 32% do Ibovespa. Por outro lado, o índice que teve a menor queda em 2020 até aqui foi o ISE. Perceba também que em 2020 os quatro índices estão no “vermelho”.
O conjunto de estatísticas mostrado ajuda o leitor a perceber os movimentos cíclicos da bolsa brasileira, em especial sobre os que têm (e os que não têm) fundamento técnico.
Confira a evolução do “termômetro da bolsa” no gráfico abaixo e perceba as tendências (linha pontilhada em amarelo) e as volatilidades do Ibovespa no longo prazo (cinco anos) e no curtíssimo prazo (últimos 21 pregões):
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A SABE não pretende nem se dispõe a ensinar/instruir como investir no mercado de ações nem, muito menos, quais e quando comprar/vender ações: para isso recomendamos consultar a sua Corretora. SABE é o suporte imprescindível para quem já atua neste mercado ou já tomou a decisão de nele participar.
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Luiz Guilherme
Dias
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