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Postura ‘dovish’ privilegia corte nos juros
23/09/2019
"Além de ir para o inferno, só
tenho medo de uma coisa: juros bancários" Millor Fernandes, humorista Segundo o site “Mais Retorno”, o
termo dovish faz referência à “dove”, que significa pombo em inglês. Já
no dialeto do “economês”, dovish faz referência aos formuladores de
política econômica mais sensíveis ao problema do desemprego e do crescimento
econômico e que, em função disso, dão menor prioridade ao combate à inflação. Em contraponto a uma postura dovish em política econômica, temos a postura hawkish (deriva do inglês hawk, falcão). Quem congrega nessa escola da economia empenha maiores esforços para o controle da inflação, sendo menos sensíveis ao problema do desemprego e necessidade de crescimento econômico. Uma e outra postura tem reflexo direto em política de juros. Enquanto os doves praticam cortes nos juros, hawks defendem a manutenção de juros elevados. Brasil pode ser um ‘oásis’
para o capital Eduardo Alcalay, presidente do Bank of
America Merrill Lynch no Brasil, vê dinâmica positiva no país e tem motivos
para estar otimista. Com forte atividade de mercado de capitais este ano e um
cenário de venda de ativos estatais pela frente, pode ser um ano de resultados
relevantes para o banco, que vem liderando a assessoria financeira dessas
operações. Mas não é
só isso. Para Alcalay, o juro real baixo no Brasil e os juros zero ou negativos
no mundo devem mudar totalmente a dinâmica do capital - e o Brasil sair
privilegiado desse processo. “A poupança local está órfã do CDI gorducho”, diz ele.
“Com vontade política, a agenda de infraestrutura pode finalmente começar a
deslanchar, como aconteceu com a reforma da Previdência e tem acontecido com as
privatizações”. Fonte: Valor. Continue lendo... Mercado vê SELIC abaixo de 5% em 2019 O cenário surpreendentemente
confortável para a inflação neste e no próximo ano, traçado pelo COPOM (Comitê
de Política Monetária), deve dar força à visão de que a taxa SELIC poderá cair
abaixo dos 5% ainda este ano. Todos os economistas consultados veem espaço para
o juro cair para um nível entre 4,5% e 4,75% no fim de 2019. As
projeções apresentadas no comunicado, divulgado após a decisão do comitê de
reduzir a SELIC para 5,5% ao ano, mostram que, mesmo com a recente disparada do
dólar para cima dos R$ 4, as projeções para o IPCA se afastaram ainda mais da
meta para o próximo ano, de 4%. E, portanto, o espaço para cortes adicionais é
ainda maior. Fonte: Valor. Leia mais... Investidor corre para
apostar em cenário de Selic abaixo de 5%
Um dia após o COPOM (Comitê de
Política Monetária) do Banco Central deixar a porta aberta para novas reduções
de juros, os investidores correram para colocar nos preços o cenário de SELIC abaixo
de 5%. O resultado das apostas foi claro: de ponta a ponta, os juros futuros
tiveram forte queima de prêmio de risco, principalmente, nos vencimentos de
curto prazo - mais sensíveis a expectativas de política monetária. Fonte: Valor.
Leia
mais... Desempenho do Ibovespa O Ibovespa fechou a semana encerrada em 20/set com 104.817 pontos, queda de 896 pontos em relação à máxima de 105.713 pontos observada em 10/jul/2019. A tendência primária (longo prazo) do Ibovespa continua em alta. Ao mesmo tempo, nos últimos 21 pregões (curtíssimo prazo) a tendência se manteve também em alta. Veja a seguir
o desempenho da bolsa brasileira, medido pelo Ibovespa em pontos, em diferentes
intervalos de tempo. Observe que a variação do índice bate a rentabilidade da
renda fixa em todos os períodos.
Com o
corte da SELIC para 5,5% ao ano ou em menor nível, como esperado pelo mercado, os
investidores terão que buscar alternativas com maior risco, caso queiram obter
retornos melhores. Para proteger o patrimônio, a renda fixa continua sendo uma
boa alternativa, mas para ganhar dinheiro “de verdade” as ações são a melhor
opção. Dentre as
alternativas de aplicações com maior risco, as Ações de companhias com qualidade
de gestão e desempenho consistente no longo prazo, as chamadas “SABE Campeãs”, trazem
excelentes oportunidades de investimentos. Quem não quiser gerenciar risco vai
ter que se contentar com algo tipo 0,40% de retorno real ao mês! A mudança do
paradigma Renda Fixa X Renda Variável, na nossa opinião, é uma questão de
tempo...
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Luiz Guilherme Dias
SABE | Inteligência em Ações da Bolsa