O que vale na educação é a qualidade!

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O que vale na educação é a qualidade!

18/10/2021

“A verdade é que o ensino público do Brasil está à orla do limite possível a uma nação que se presume livre e civilizada; é que somos um povo de analfabetos, e que a massa deles, se decresce, é numa proporção desesperadamente lenta; é que a instrução acadêmica está infinitamente longe do nível científico desta idade; é que a instrução secundária oferece ao ensino superior uma mocidade cada vez menos preparada para o receber.”

Rui Barbosa, jurista em 1883

Educação com qualidade

Este texto vai ajudar você a compreender o que houve com as maiores empresas de educação superior do nosso país, após a mudança na legislação do FIES (Fundo de Financiamento Estudantil).

O FIES é um programa do MEC (Ministério da Educação), instituído pela Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001, que teve como objetivo conceder financiamento a estudantes em cursos superiores não gratuitos, com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC.

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Inicialmente o FIES possibilitava juros zero a quem mais precisava, de acordo com uma escala de financiamentos que variava conforme a renda familiar do candidato.

Empresas como Kroton (hoje Cogna) e Estacio (hoje Yduqs) se beneficiaram das facilidades do FIES captando milhares de novos alunos. A Cogna ostentou o título de “maior do mundo” com cerca de 1 milhão de alunos e a Yduqs chegou a ter mais de 600 mil ingressantes.

Perceba no gráfico o crescimento do resultado operacional dessas duas empresas até o ano de 2017: Cogna com R$ 1,7 bilhões e Yduqs com R$ 544 milhões.

Ocorre que a legislação mudou: para os contratos firmados a partir do 2º semestre de 2018, o percentual mínimo de financiamento passou para 50% do encargo educacional e a taxa de juros passou a ser de 6,5% ao ano.

A partir de 2018 o desempenho da Cogna caiu bastante e o da Yduqs se manteve auxiliado principalmente pelo EAD (ensino à distância). Com a pandemia, em 2020 as duas empresas tiveram expressivas quedas no seu resultado devido à forte evasão de alunos, principalmente a Cogna que amargou um resultado negativo de mais de R$ 3 bilhões.

Apesar da expansão das políticas de inclusão, o acesso ao ensino superior brasileiro ainda está restrito a uma parcela pequena da população. Dados levantados em 2019 pelo INEP, demonstram que somente cerca de 20% da população entre 25 e 34 anos possui um diploma de nível superior no País. De acordo com o mesmo levantamento, 40% dos ingressantes em 2019 em universidades, pertenciam aos 20% da população com maior poder econômico. No mesmo ano, só 5% pertenciam aos 20% mais pobres da população.

Mesmo com o emprego de recursos públicos em programas como o FIES, não existem levantamentos em torno da qualidade de ensino das instituições que se aproveitam dos programas, nem em quais cursos eles são empregados.

Conclusão: As instituições de ensino superior (IESs) deveriam crescer em número de matrículas até um limite, evitando a queda na qualidade. No governo Lula o país chegou a ter 2 IESs entre as 3 maiores do mundo. Como consequência formou e endividou muitos analfabetos.  Neste contexto o universitário passou a ser tratado como um índice financeiro, fato muito festejado no início pelo mercado que acabou se tornando um desastre quando a realidade voltou a imperar.

Portanto, mais importante que a quantidade de alunos matriculados é a qualidade do ensino sustentada por políticas públicas que garantam a inserção do graduando de ensino superior no mercado de trabalho.

O momento atual da COVID-19

Novo levantamento da situação da pandemia de coronavírus no Brasil divulgado pelo consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das Secretarias Estaduais de Saúde, consolidados às 20h de sábado (16 de outubro). Fonte: G1. Saiba mais...

Notícias relevantes

No link abaixo você pode acessar uma compilação de notícias consideradas relevantes por nosso time, visando auxiliar o nosso estimado leitor a compreender o recorrente “quebra-cabeças” do mercado de capitais brasileiro.

Segue o link para download do Relatório “A Bolsa na semana”: https://bit.ly/3BUjYTu

Desempenho do Ibovespa

O Ibovespa encerrou a última semana no dia 15 de outubro registrando 114.648 pontos, equivalente a menos 7.737  pontos (6,3% em moeda local) abaixo da marca recorde de 122.385 pontos registrada no fechamento do pregão de 7/01/2021. O principal índice da B3 terminou 2020 com alta de 2,9%, tendo entre os índices acionários de países emergentes comparáveis o pior desempenho em dólar, representando queda de 20,18%. Neste ano de 2021 o Ibovespa está caindo 3,7%.

A tendência primária (longo prazo) do Ibovespa continua em alta, mesmo com a elevada volatilidade e incerteza do momento, tanto no plano econômico quanto no cenário político. No curtíssimo prazo (últimos 21 pregões) a tendência do principal índice da bolsa se mantém em queda.

Veja a seguir o desempenho da bolsa brasileira, medido em pontos, pelo Ibovespa e pelos índices das carteiras B3 de Dividendos (IDIV), Small Caps (SMLL) e Sustentabilidade (ISE), em diferentes intervalos de tempo. Observe que, mesmo com a queda provocada pela onda de incerteza com a Covid-19, no longo prazo, a variação dos quatro índices, à exceção do ISE,  supera DE LONGE a renda fixa, com variação positiva de mais de 85%. Com a Selic a 5,25% aa, a renda fixa volta ao radar dos investidores, mas a renda variável ainda continua sendo a protagonista do mercado, como prevíamos há mais de três anos neste blog.

Perceba, estimado leitor, que o índice que teve o melhor desempenho no longo prazo foi o SMLL, com alta de 129%. Perceba também que o IDIV é o que tem o melhor desempenho em 2021, com queda de 1%.

O conjunto de estatísticas mostrado ajuda o leitor a perceber os movimentos cíclicos da bolsa brasileira, em especial sobre os que têm (e os que não têm) fundamento técnico. 


Confira a evolução do “termômetro da bolsa” no gráfico abaixo e perceba as tendências (linha pontilhada em amarelo) e as volatilidades do Ibovespa no longo prazo (cinco anos) e no curtíssimo prazo (últimos 21 pregões):


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Luiz Guilherme Dias
SABE | Inteligência em Ações da Bolsa


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