O fim dos juros altos!!

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O fim dos juros altos!!

29/07/2019

“Talvez um dos mais importantes paradigmas sendo quebrados é que deixamos de ser o país dos juros altos. Em um mundo no qual 15% da dívida global têm juros reais negativos, uma nova máxima, por que o Brasil não deveria seguir essa tendência de juros mais baixos? Esta realidade veio para ficar”

Karel Luketic - sócio e estrategista-chefe da XP Investimentos

O Brasil do futuro e os investimentos

Para Karel Luketic, sócio e estrategista-chefe da XP Investimentos, o cenário para todos nós, brasileiros, mudou. A aprovação da reforma da Previdência nos permite olhar para frente, ao equacionar as finanças públicas. A trajetória da dívida deve estabilizar, a confiança e os investimentos, aumentar; a percepção de risco, diminuir e o consumo, o crédito e o crescimento, acelerar.

Países desenvolvidos passaram por esse processo nos últimos 30 a 40 anos. Nesse cenário, a forma como o dinheiro é alocado na economia muda. Projetos que antes não faziam sentido agora são priorizados. O dinheiro que está parado no CDI vai ter que circular pela economia. A forma como os brasileiros investem vai mudar.

Segundo o especialista, 88% dos brasileiros que investem ainda têm seu dinheiro na poupança, que rende 70% da taxa de juros (4,55% ao ano com os juros atuais de 6,5%). Está na hora de mudar e buscar carteiras mais otimizadas. “Na nossa visão, o cenário traz uma série de oportunidades, e destacamos a bolsa como o melhor ativo para se investir, com potencial de atingir 140 mil pontos até o final de 2020”, afirma Luketic. Fonte: Valor. Continue lendo...

Analistas suspendem cortes nas projeções do PIB

No boletim Focus divulgado ontem pelo Banco Central, a mediana das projeções para o avanço do PIB em 2019 interrompeu uma sequência de 20 semanas de revisões negativas - houve leve alta, de 0,81% para 0,82%. Para 2020, o ponto-médio das expectativas para o PIB permaneceu em 2,1%.

Além do anúncio dos estímulos de curto prazo, os economistas também aguardam o resultado do PIB do 2º trimestre para uma nova rodada de ajustes nas projeções. Os dados fracos da atividade referentes a abril e maio trouxeram um temor de retorno à recessão, caso o PIB registre no 2º trimestre nova queda em relação aos três meses anteriores, feito o ajuste sazonal. No 1º trimestre, houve recuo de 0,2% nessa base de comparação. Mas esse cenário é hoje minoritário entre os analistas. Fonte: Valor. Leia mais...

Ibovespa está distante de recorde em dólares

Os 105.817 pontos atingidos pelo Ibovespa no último dia 10/07/2019 representam um recorde nominal do índice. No entanto, em dólares, o patamar ainda está 62% longe das máximas alcançadas em 2008. Se convertido pelo dólar Ptax, de R$ 3,762, o Ibovespa estaria hoje em 27.608 pontos, conforme o fechamento de 17/07. O número teria que subir esses 62% para alcançar o recorde em dólar, de 19/05/2008, quando estava em 44.616 pontos na moeda americana (73.438 pontos em reais naquele dia). O indicador convertido em dólar é uma métrica mais adequada para avaliar a atratividade do índice brasileiro aos olhos dos estrangeiros, segundo os analistas consultados pelo Valor Investe.

"O estrangeiro olha muito a bolsa em dólar, porque, no final das contas, é olhar o custo de capital dele", afirma Jerson Zanlorenzi, chefe de equities e derivativos do BTG Pactual Digital. Os investidores estrangeiros também costumam utilizar indicadores internacionais, como o índice MSCI Brazil ou o fundo de índice iShares Brazil (EWZ), para orientar suas aplicações.

No cálculo corrigido pela inflação, o Ibovespa ainda está 24% abaixo da máxima histórica, de 20/05/2008, quando marcou 73.516 pontos, a valores da época. Isso porque se corrigirmos pelo IPCA, o Ibovespa estaria em 136.386 pontos no mês de junho. Fonte: Valor Investe.

Desempenho do Ibovespa

O Ibovespa fechou a semana encerrada em 26/07 com 102.819 pontos, queda de 2.894 pontos em relação à máxima de 105.713 pontos observada em 10/07. A tendência primária (longo prazo) do Ibovespa continua de alta. Nos últimos 21 pregões a tendência também é de alta.

Veja a seguir o desempenho da bolsa brasileira, medido pelo Ibovespa em pontos, em diferentes intervalos de tempo, deixando abaixo a rentabilidade da renda fixa em todos os períodos, exceto na última semana.

Com a manutenção da SELIC baixa no patamar de 6,5% ao ano ou em menor nível, como esperado pelo mercado, os investidores terão que buscar alternativas com maior risco, caso queiram obter retornos melhores. Para proteger o patrimônio, a renda fixa continua sendo uma boa alternativa, mas para ganhar dinheiro “de verdade” as ações são a melhor opção.

Dentre as alternativas de aplicações com maior risco, as Ações de companhias com qualidade de gestão e desempenho consistente no longo prazo, as chamadas “SABE Campeãs”, trazem excelentes oportunidades de investimentos. Quem não quiser gerenciar risco vai ter que se contentar com algo tipo 0,50% de retorno real ao mês! A mudança do paradigma Renda Fixa X Renda Variável, na nossa opinião, é uma questão de tempo...

O conjunto de estatísticas mostrado ajuda o leitor a perceber os movimentos cíclicos da bolsa brasileira, em especial sobre os que têm (e os que não têm) fundamento técnico. Confira a evolução do “termômetro da bolsa” no gráfico abaixo e perceba as diferenças entre as tendências (linha pontilhada em amarelo) e as volatilidades do Ibovespa no longo prazo (quase cinco anos) e nos últimos 21 pregões:

Desempenho do Ibovespa no Longo Prazo e em 21 pregões
Fonte: APLIGRAF I Elaboração: SABE©

Veja a seguir o que o SABE Alerta da semana passada publicou sobre a Profarma, a 1ª companhia que publicou balanço referente aos seis primeiros meses de 2019.

Profarma dá largada na temporada de balanços 1S2019


A SABE não pretende nem se dispõe a ensinar/instruir como investir no mercado de ações nem, muito menos, quais e quando comprar/vender ações: para isso recomendamos consultar a sua Corretora. SABE é o suporte imprescindível para quem já atua neste mercado ou já tomou a decisão de nele participar.

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Luiz Guilherme Dias
SABE | Inteligência em Ações da Bolsa

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