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Mercado em compasso de espera
07/03/2019“Qualquer coisa que caia abaixo do que foi apresentado já me deixaria bem preocupado”
Armínio Fraga – ex-presidente do BC, criticando possíveis mudanças na proposta apresentada pelo governo
Desde o dia 20/fev/2019, quando o governo detalhou o projeto entregue nas mãos dos parlamentares, o movimento financeiro do Ibovespa caiu. Nas últimas sessões antes do Carnaval, o giro permaneceu ao redor de R$ 7 bilhões, um montante que só volta a ganhar relativa força mais perto do fim dos negócios. Em jan/2019, quando as apostas de olho na Reforma da Previdência impulsionaram bastante a renda variável, o montante médio diário negociado foi de R$ 14 bilhões. Nos pregões de fev/2019, a média foi a R$ 11,7 bilhões. (Fonte: Valor).
Por outro
lado, segundo o IBGE, o PIB brasileiro cresceu 1,1% em 2018, totalizando em
valores correntes R$ 6,8 trilhões. O desempenho da economia no ano de 2018 foi
decepcionante diante das expectativas iniciais, quando a expectativa era de
crescimento de 3%. Repetimos 2017, quando o PIB avançou 1,1%. Em outras
palavras, ficamos no “zero-a-zero” em 2018. Os
analistas avaliam que a economia só deve ganhar tração neste ano se o governo
conseguir aprovar a reforma da Previdência, considerada fundamental para o
acerto das contas públicas, melhora do ambiente econômico, aumento dos
investimentos privados e para a criação de mais empregos. Na média, os
analistas do mercado financeiro projetam uma alta de 2,48% para 2019, segundo a
pesquisa Focus do Banco Central. Desempenho do Ibovespa Em 2019 o Ibovespa valorizou 7,50 %, queda de 3,73 pontos em relação à variação da semana anterior, mas representando ainda uma variação acima da renda fixa. Nos últimos
21 pregões o Ibovespa caiu 2,86%, queda de4,23 pontos percentuais em relação à
última semana, com tendência de queda, como mostrado no
gráfico abaixo. O índice
fechou a semana encerrada em 22/fev com 94.603 pontos, tendo variação negativa
de 3,35% nesse breve período, 3,72 pontos abaixo da variação da semana anterior.
Dá para perceber claramente como a bolsa está bastante sensível às indefinições sobre a Reforma da Previdência. Até sua aprovação final, prevista para set/2019, é bem provável que haja muitas oscilações. Enquanto isso o mercado segue em compasso de espera. A
tendência primária do Ibovespa continua de alta. No mês, cerca de 21 pregões, e
na semana encerrada em 01/mar/2019 que antecedeu o Carnaval, a Renda Fixa superou
o Ibovespa que nesses dois períodos teve variação negativa.
Reforçando
a expectativa do mercado, com a SELIC baixa no patamar de 6,5% ao ano, os
investidores terão que buscar alternativas com maior risco, caso queiram obter
retornos melhores. Para proteger o patrimônio, a renda fixa continua sendo uma
boa alternativa, mas para ganhar dinheiro “de verdade” as ações são a melhor
opção. Como
lembra o economista Lionel Robbins, “expectativas equivocadas estimulam
investimentos inapropriados”. Dentre as alternativas de aplicações com maior
risco, as Ações de companhias com qualidade de gestão e desempenho consistente
no longo prazo, as chamadas “SABE Campeãs”, trazem excelentes oportunidades de
investimentos. Quem não quiser gerenciar risco vai ter que se contentar com
0,50% de retorno real ao mês! A mudança do paradigma Renda Fixa X Renda
Variável, na nossa opinião, é uma questão de tempo... O
conjunto de estatísticas mostrado ajuda o leitor a perceber os movimentos
cíclicos da bolsa brasileira, em especial sobre os que têm (e os que não têm)
fundamento técnico. Confira a evolução do “termômetro da bolsa” no gráfico
abaixo e perceba agora a semelhança entre as tendências (linha pontilhada em
amarelo) e as volatilidades do Ibovespa no longo prazo (quase cinco anos) e nos
últimos 21 pregões:
Veja a seguir o que o SABE Alerta da semana passada publicou sobre o crescimento expressivo dos 4 maiores bancos do país, em especial o do Santander.
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Luiz Guilherme Dias
SABE | Inteligência em Ações da Bolsa