Letargia na economia

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Letargia na economia

16/09/2019

"Com duzentas pessoas, é possível administrar o país com eficiência e transformá-lo em potência"

                                       Roberto Campos, economista e ex-ministro do Planejamento


Para o economista Roberto Troster que publicou o artigo “Letargia na economia”, no Valor de 11/ set, as empresas de vários setores, em especial do setor de construção civil, não têm como saldar seus débitos com os bancos e com o passivo trabalhista e tributário. Em números redondos, um terço dos cidadãos e metade das empresas não pagam em dia suas dívidas. Uma solução para superar esse quadro é adotar um plano semelhante ao Plano Brady.

Letargia da economia

O Brasil é um país rico pobre. É rico em capital humano, recursos naturais, capacidade empresarial e estrutura produtiva, é pobre em oferecer um futuro consistente com seu potencial. A educação fraca, o baixo investimento, a predação do meio ambiente, a obsolescência institucional e o anacronismo da intermediação financeira geram uma dinâmica perversa que destrói valor e sonhos.

O país se recupera devagar e os setores mais dependentes do crédito são os que estão mais atrasados. A indústria de transformação está 15% abaixo do máximo, os investimentos em capital fixo 26% e a construção, 30%. O número de desocupados está próximo de seu recorde histórico. Fonte: Valor. Continue lendo...

Demanda estrangeira por ação segue reduzida

A forte presença do capital externo nas ofertas de ações neste ano de 2019 está longe de indicar uma retomada da disposição desse investidor em ampliar a exposição ao mercado brasileiro. Os estrangeiros permanecem altamente seletivos na alocação de recursos em ativos brasileiros. A quantidade de dinheiro novo dedicada ao país ainda é muito pequena e esbarra na baixa demanda por risco.

Este ano, as novas ofertas de ações — duas iniciais (IPOs) e 17 subsequentes (follow-ons) — giraram R$ 53,8 bilhões, sendo que R$ 25,02 bilhões corresponderam a capital externo. Desse total adquirido por estrangeiros, R$ 14,1 bilhões — mais da metade, portanto — ficaram concentrados em só três empresas: dois follow-ons do IRB Brasil (em fev e jul/2019), um da Petrobras e outro da BR Distribuidora. Sozinha, as distribuições de papéis do IRB, uma empresa de base acionária internacional, concentraram uma fatia de estrangeiros de R$ 7 bilhões. Ou seja, o estrangeiro destinou seus recursos basicamente às velhas conhecidas — grandes companhias, de baixo risco e base acionária já bastante internacionalizada. Fonte: Valor. Leia mais...

Num mercado incerto, o ideal é olhar a curto ou longo prazo?

De acordo com Roberto Kropp, diretor da Daycoval Asset Management, o Índice Bovespa, principal benchmark do nosso segmento, teve uma variação positiva em torno de 30% nos últimos 12 meses. Isso é reflexo de um aumento importante de 55% no lucro das empresas no fim do 1º semestre deste ano de 2019 em relação ao mesmo semestre do ano passado.

Só que esse ótimo resultado não veio do crescimento efetivo das receitas, que ficou em 7%, um número “ok”. Mas, ao descontarmos a inflação do período, veremos que sobraram meros 3% no âmbito real. O resultado efetivo das companhias surgiu da redução dos custos de uma forma geral, principalmente os relacionados ao pagamento de juros. E como eles já estão em um patamar baixo (acreditamos, inclusive, que devam cair um pouco mais), o foco ao se analisar um investimento fica em observar, conceitualmente, como as empresas conseguirão remunerar seus acionistas a partir de agora. Fonte: Valor. Leia mais...

Desempenho do Ibovespa

O Ibovespa fechou a semana encerrada em 13/set com 103.501 pontos, queda de 2.212 pontos em relação à máxima de 105.713 pontos observada em 10/jul/2019. A tendência primária (longo prazo) do Ibovespa continua em alta. Ao mesmo tempo, nos últimos 21 pregões (curtíssimo prazo) a tendência se reverteu voltando a ficar para cima.

Veja a seguir o desempenho da bolsa brasileira, medido pelo Ibovespa em pontos, em diferentes intervalos de tempo. Observe que a variação do índice bate a rentabilidade da renda fixa em todos os períodos.


Com o corte da SELIC para 6,0% ao ano ou em menor nível, como esperado pelo mercado, os investidores terão que buscar alternativas com maior risco, caso queiram obter retornos melhores. Para proteger o patrimônio, a renda fixa continua sendo uma boa alternativa, mas para ganhar dinheiro “de verdade” as ações são a melhor opção.

Dentre as alternativas de aplicações com maior risco, as Ações de companhias com qualidade de gestão e desempenho consistente no longo prazo, as chamadas “SABE Campeãs”, trazem excelentes oportunidades de investimentos. Quem não quiser gerenciar risco vai ter que se contentar com algo tipo 0,50% de retorno real ao mês! A mudança do paradigma Renda Fixa X Renda Variável, na nossa opinião, é uma questão de tempo...

O conjunto de estatísticas mostrado ajuda o leitor a perceber os movimentos cíclicos da bolsa brasileira, em especial sobre os que têm (e os que não têm) fundamento técnico. Confira a evolução do “termômetro da bolsa” no gráfico abaixo e perceba as diferenças entre as tendências (linha pontilhada em amarelo) e as volatilidades do Ibovespa no longo prazo (quase cinco anos) e nos últimos 21 pregões:


A SABE não pretende nem se dispõe a ensinar/instruir como investir no mercado de ações nem, muito menos, quais e quando comprar/vender ações: para isso recomendamos consultar a sua Corretora. SABE é o suporte imprescindível para quem já atua neste mercado ou já tomou a decisão de nele participar.

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O SABE Alerta é apenas a “ponta de um iceberg” quando comparado ao acervo de informações que o Big Data SABE tem à disposição de investidores e gestores de investimentos em ações: são 120.000 demonstrações financeiras padronizadas de TODAS as companhias abertas desde 1994 e os preços de suas ações ajustadas dos últimos cinco anos.

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Luiz Guilherme Dias
SABE | Inteligência em Ações da Bolsa


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