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Incerteza global cresce
11/03/2019“As promessas de cada novo governo são folhas em um mar turbulento. Nenhum presidente eleito pode saber ao certo em que praia será finalmente lançado por essa tormenta de prazos, informações ambíguas, escolhas complexas e múltiplas pressões que recaem sobre todos os líderes de uma nação”
Henry Kissinger – ex-secretário de Estado americano
A Incerteza Global
Vários fatores mostram que estamos
no período de forte incerteza global que deve levar a uma desaceleração da
economia mundial: 1- os EUA e a China estão em guerra comercial; 2- o Brexit
ameaça separar o Reino Unido do bloco europeu; 3- a Venezuela vive um drama de
proporções bíblicas, com diversas superpotências envolvidas na tragédia; 4- a
Rússia anda às voltas com declarações sobre a possibilidade de uma nova crise
dos mísseis, após os EUA terem abandonado um tratado de armas nucleares etc.
Tudo isso num contexto de remoção de políticas de estímulo inéditas,
implementadas no pós-crise por bancos centrais mundo afora. Nesse cenário, vigora a
sensação de que algo muito inesperado pode acontecer a qualquer momento. Há
amplo desconhecimento sobre as cenas dos próximos capítulos. Assim, agentes
econômicos reagem adotando posturas precaucionais. Isso significa que firmas
adiam a decisão de investir e contratar trabalhadores e que famílias reduzem a
propensão a consumir. Como resultado, o PIB mundial e a inflação internacional
perdem força. Elevações da incerteza, portanto, são choques negativos de
demanda. (Fonte:
Valor). As ameaças para a economia
brasileira vêm mais do cenário interno e ganharão força se o Governo não for
capaz de colocar sua dívida em trajetória de declínio sustentável. A aprovação
da Reforma da Previdência é o divisor de águas. Desempenho do Ibovespa Em 2019 o Ibovespa valorizou 8,37%, aumento de 0,87 pontos em relação à variação da semana anterior, representando uma variação acima da renda fixa. Nos últimos
21 pregões o Ibovespa caiu 3,00%, queda de 0,14 pontos percentuais em relação à
última semana, com tendência
de queda, como mostrado no gráfico abaixo. O índice
fechou a semana encerrada em 08/mar com 95.364 pontos, tendo variação negativa
de 0,23% nesse breve período, 3,12 pontos acima da variação da semana anterior. Dá para perceber claramente como a bolsa está bastante sensível às indefinições sobre a Reforma da Previdência. Até sua aprovação final, prevista para set/2019, é bem provável que haja muitas oscilações. A incerteza no cenário interno é maior que a desaceleração global. A tendência primária (longo prazo) do Ibovespa continua de alta. No mês,
cerca de 21 pregões, e na semana encerrada em 08/mar/2019, a Renda Fixa superou
o Ibovespa que nesses dois períodos teve variação negativa. Veja a seguir o desempenho da bolsa brasileira, medido pelo Ibovespa em
pontos, em diferentes intervalos de tempo.
Com a SELIC baixa no patamar de 6,5% ao ano, os investidores terão que buscar alternativas com maior risco, caso queiram obter retornos melhores. Para proteger o patrimônio, a renda fixa continua sendo uma boa alternativa, mas para ganhar dinheiro “de verdade” as ações são a melhor opção.
Como lembra o economista Lionel Robbins, “expectativas equivocadas estimulam investimentos inapropriados”. Dentre as alternativas de aplicações com maior risco, as Ações de companhias com qualidade de gestão e desempenho consistente no longo prazo, as chamadas “SABE Campeãs”, trazem excelentes oportunidades de investimentos. Quem não quiser gerenciar risco vai ter que se contentar com 0,50% de retorno real ao mês! A mudança do paradigma Renda Fixa X Renda Variável, na nossa opinião, é uma questão de tempo...
O conjunto de estatísticas mostrado ajuda o leitor a perceber os movimentos cíclicos da bolsa brasileira, em especial sobre os que têm (e os que não têm) fundamento técnico. Confira a evolução do “termômetro da bolsa” no gráfico abaixo e perceba agora a semelhança entre as tendências (linha pontilhada em amarelo) e as volatilidades do Ibovespa no longo prazo (quase cinco anos) e nos últimos 21 pregões:
Veja a seguir o que o SABE Alerta da semana passada publicou sobre o crescimento expressivo dos 4 maiores bancos do país, em especial o do Santander.
A SABE não pretende nem se dispõe a ensinar/instruir como investir no mercado de ações nem, muito menos, quais e quando comprar/vender ações: para isso recomendamos consultar a sua Corretora. SABE é o suporte imprescindível para quem já atua neste mercado ou já tomou a decisão de nele participar.
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Luiz
Guilherme Dias
SABE | Inteligência em Ações da Bolsa