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ESG: tendência ou modismo?
21/06/2021“Analisar a sustentabilidade de
uma empresa é tão necessário quanto examinar as suas demonstrações financeiras.
E envolve a mesma meticulosidade, o mesmo desafio: aplicar inteligência de
maneira assertiva e eficaz aos dados que se tem à mão, da etapa de pesquisa até
a construção e gestão de carteiras.”
Quantificando oportunidades ESG com inteligência de dados, Valor - 25/05/2021
ESG: tendência ou modismo?
ESG - Environmental, Social and Governance. O termo incorpora questões ambientais, sociais e de governança como critérios na análise dos investimentos, indo além das tradicionais métricas econômico-financeiras. A forma de se fazer negócios e investimentos impacta diretamente nos resultados ambientais, sociais e de governança. Os negócios buscam resolver os grandes problemas da sociedade e combater as desigualdades. E, claro, se tornarem mais eficientes, competitivos – e mais valiosos para investidores. Mas, na Amazon, a prática ESG segue um caminho diferente.
Com sede em Seattle, USA, a Amazon.com, Inc. é a 9ª maior empresa do mundo, considerando o faturamento anual de 2020, com base no índice Fortune Global 500. Com 798.000 colaboradores, faturamento de U$280,5 bilhões e lucro líquido de U$11,6 bilhões, a Amazon se concentra no e-commerce, computação em nuvem, streaming e inteligência artificial. É considerada uma das cinco grandes empresas de tecnologia, juntamente com Google, Apple, Microsoft e Facebook.
Mas há um lado sombrio em sua história. Em 2019, a Amazon não pagou um centavo de imposto federal nos EUA e é difícil obter informações se o fez em outros lugares do mundo. A empresa dominou a arte da evasão, explorando paraísos fiscais estrangeiros e passeou pelas brechas da legislação. A Amazon cresceu enormemente, em parte, por se esquivar da responsabilidade tributária. O governo dos Estados Unidos recompensa essa falha com contratos de compra pública massivos, o que tornará a empresa ainda maior.
Por outro lado, uma nova onda de denúncias sobre condições insalubres de trabalho voltou a atingir a Amazon, depois que a própria empresa usou o Twitter para rebater alegações feitas por um congressista americano. A torrente de relatos, vinda de jornalistas e autores, relatam trabalhadores sem tempo até mesmo para irem ao banheiro, enquanto outros passam mal devido à temperatura das unidades e à alta carga de trabalho.
Medir o “valor ESG” e quanto dele é criado ou destruído pela Amazon está longe de ser simples. Pelo menos por enquanto, a Amazon opera uma infraestrutura global compartilhada: ela molda o futuro do local de trabalho com seus robôs; ela povoará os céus com seus drones; seu site vai determinar quais setores prosperam e quais ficam de lado. Para se manter líder, a Amazon terá forçosamente que respeitar seus stakeholders, aí incluídos os governos dos países onde atua e os seus colaboradores.
Criar impacto ESG por meio de um modelo de negócios inovador e
lucrativo remodela a natureza da competição e torna o impacto social uma parte
do próprio capitalismo. Isso requer ir muito além de uma lista de verificação
de fatores materiais ESG tradicionais. Fonte:
Uma
análise ESG do gigante do varejo.
O momento atual da COVID-19
Novo levantamento da situação da pandemia de coronavírus no Brasil divulgado pelo consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das Secretarias Estaduais de Saúde, consolidados às 20h de sábado (19 de junho). Fonte: G1. Leia mais...
Notícias relevantes
A seguir um clipping de notícias consideradas relevantes por nossa equipe, visando auxiliar o nosso estimado leitor a compreender o recorrente “quebra-cabeças” do mercado de capitais brasileiro.
Desempenho do Ibovespa
O Ibovespa encerrou a última semana no dia 18 de junho registrando 128.405 pontos, equivalente a 6.020 pontos (4,9% em moeda local) acima da marca recorde de 122.385 pontos registrada no fechamento do pregão de 7/01/2021. O principal índice da B3 terminou 2020 com alta de 2,9%, tendo entre os índices acionários de países emergentes comparáveis o pior desempenho em dólar, representando queda de 20,18%. Neste ano de 2021 o Ibovespa está subindo 7,9%.
A tendência primária (longo prazo) do Ibovespa continua em alta, mesmo com a elevada volatilidade e incerteza do momento, tanto no plano econômico quanto no cenário político. Ainda assim, no curtíssimo prazo (últimos 21 pregões) a tendência do principal índice da bolsa se mantém em alta.
Veja a seguir o desempenho da bolsa brasileira, medido em pontos, pelo Ibovespa e pelos índices das carteiras B3 de Dividendos (IDIV), Small Caps (SMLL) e Sustentabilidade (ISE), em diferentes intervalos de tempo. Observe que, mesmo com a queda provocada pela onda de incerteza com a Covid-19, no longo prazo, a variação dos quatro índices supera DE LONGE a renda fixa, com variação positiva de mais de 104%. Com a Selic a 4,25% aa, a renda fixa volta ao radar dos investidores, mas a renda variável ainda continua sendo a protagonista do mercado, como prevíamos há mais de três anos neste blog.
Perceba, estimado leitor, que o índice que teve o melhor desempenho no longo prazo foi o SMLL, com alta de 239%. Perceba também que o SMLL é o que tem o melhor desempenho em 2021, com alta de 12,8%. Será que chegou a vez das “pequenas notáveis” serem as protagonistas da B3, ocupando o lugar das “velhas” blue chips?
O conjunto de estatísticas mostrado ajuda o leitor a perceber os movimentos cíclicos da bolsa brasileira, em especial sobre os que têm (e os que não têm) fundamento técnico.
Confira a evolução do “termômetro da bolsa” no gráfico abaixo e perceba as tendências (linha pontilhada em amarelo) e as volatilidades do Ibovespa no longo prazo (cinco anos) e no curtíssimo prazo (últimos 21 pregões):
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TERMO DE RESPONSABILIDADE (DISCLAIMER)
A SABE não pretende nem se dispõe a ensinar/instruir como investir no mercado de ações nem, muito menos, quais e quando comprar/vender ações: para isso recomendamos consultar a sua Corretora. SABE é o suporte imprescindível para quem já atua neste mercado ou já tomou a decisão de nele participar.
O SABE Alerta é apenas a “ponta de um iceberg” quando comparado ao acervo de informações que o Big Data SABE tem à disposição de investidores e gestores de investimentos em ações: são mais de 150.000 demonstrações financeiras padronizadas de TODAS as companhias abertas desde 1994. Além disso, produzimos uma verdadeira “enciclopédia” sobre as companhias listadas na B3 com mais de 450 newsletters publicadas, entre blogs e alertas ao mercado.
Luiz Guilherme Dias
SABE | Inteligência em Ações da Bolsa
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