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A longo prazo todos estaremos mortos
06/04/2020
“Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas...”
Sun Tzu – general, estrategista e filósofo chinês mais conhecido por seu tratado militar, “A Arte da Guerra”
John Maynard Keynes
Keynes (1883-1946) foi um economista britânico cujas ideias mudaram fundamentalmente a teoria e prática da macroeconomia, bem como as políticas económicas instituídas pelos governos em sua época. Em 1999, a revista Time nomeou Keynes como uma das cem pessoas mais influentes do século XX, dizendo que "sua ideia radical de que os governos devem gastar o dinheiro que não têm, pode ter salvado a economia da localidade temporariamente".
Keynes defendeu uma política económica de estado intervencionista, através da qual os governos usariam medidas fiscais e monetárias para mitigar os efeitos adversos dos ciclos econômicos - recessão, depressão e booms. Além de economista, Keynes era também um funcionário público, um patrono das artes, um diretor do Banco da Inglaterra, um conselheiro de várias instituições de caridade, um escritor, um investidor privado, um colecionador de arte e um fazendeiro. (Fonte: Wikipédia).
A pergunta de 1 milhão de dólares hoje é: “Que mundo vai emergir da pandemia de coronavírus?”. Para Reginaldo Nasser, da PUC-SP, como no pós 2ª Guerra, capitalistas defendem o Estado no combate à crise, mas depois vão se rearticular. Para ele, do ponto de vista das relações internacionais e econômicas, há previsões de que “o mundo nunca mais será o mesmo”. Segundo uma visão mais otimista, a necessidade óbvia da participação do Estado no enfrentamento da atual crise – caso inclusive de países de governos neoliberais como o brasileiro – aponta para um mundo em que o Estado voltaria a ser protagonista e os governos, mais propensos ao social.
O momento atual
O balanço dos casos de COVID-19 divulgados pelo Ministério da Saúde no domingo (5 de abril) aponta: 486 mortes, 11.130 casos confirmados, sendo 4,4% a taxa de letalidade. No sábado, havia 432 mortes e 10.278 casos confirmados. De um dia para o outro foram acrescentadas 54 mortes (aumento de 12,5%) e 852 casos confirmados (aumento de 8,28%).
Entretanto, apesar do duro impacto humano e econômico da pandemia de coronavírus em todo o mundo, a perspectiva histórica sinaliza que o COVID-19 tem o potencial de afetar positivamente o que é apontado como um dos maiores problemas do mundo atual: a desigualdade social.
O historiador Walter Scheidel, professor da Universidade Stanford, nos Estados Unidos defende que, ao longo da história, grandes epidemias tiveram efeito "nivelador" da economia. Para Scheidel o princípio visto ao longo da história é simples: quando muita gente morre, há uma redução de mão de obra, então trabalhadores podem vender sua força de trabalho por salários mais altos, e as pessoas ricas passam a ter uma renda menor. Assim, a desigualdade diminuiria. Quem viver, verá...
Balanços 2018 X 2019
Nossa equipe está elaborando a análise dos balanços de todas as companhias listadas na B3, não financeiras e financeiras. Encaminharemos uma newsletter exclusiva, apresentando indicadores de 2019 em comparação a 2018. A análise será feita em etapas sucessivas, focalizando os seguintes indicadores: Variação das Receitas Líquidas, Resultados Líquidos, EBITDA, Endividamento (Dívida Líquida/EBITDA) e ROE (Retorno do Acionista).
Notícias relevantes
A seguir um clipping de notícias julgadas relevantes por nossa equipe, visando auxiliar o leitor a compreender o recorrente “quebra-cabeças” do mercado de capitais brasileiro.
Sugiro a leitura do artigo “Mundo será mais digital depois da crise”, publicado no Valor de 1º de abril, de autoria de Fersen Lambranho, CEO do Conselho da GP Investments, onde destaco dois trechos:
· “É por meio do smartphone, e das possibilidades oferecidas pela tecnologia, que mais gente tomará decisões melhores, baseadas em fatos e dados, não importa se em Londres ou na Tanzânia”.
· “Nunca houve, antes, uma situação em que um jovem da Tanzânia estivesse tão próximo de outro jovem da mesma idade em Oxford, na Inglaterra. Por maior que seja a diferença socioeconômica, da Tanzânia é possível alguém fazer uma descoberta, uma invenção, uma inovação, como faz o rapaz de Oxford, porque ambos têm acesso aos mesmos dados e informações”.
Desempenho do Ibovespa
O Ibovespa encerrou a última semana no dia 3 de abril registrando 69.537 pontos. O índice apresentou uma queda de 49.990 pontos (ou 41,82 % em moeda local) em relação à máxima de 119.527 pontos observada em 23/01/2020.
A tendência primária (longo prazo) do Ibovespa continua em alta, mesmo com a elevadíssima volatilidade do momento. Mas, no curtíssimo prazo (últimos 21 pregões) a tendência de queda se mantém, refletindo principalmente a aversão ao risco com o surto do coronavírus e o aumento das expectativas de incerteza dos investidores com o momento atual.
Veja a seguir o desempenho da bolsa brasileira, medido
em pontos pelo Ibovespa e pelos índices das carteiras B3 de Dividendos (IDIV),
Small Caps (SMLL) e Sustentabilidade (ISE), em diferentes intervalos de tempo.
Observe que, com a queda provocada pela onda de pânico com o coronavírus, somente
no longo prazo (5 anos), à exceção do ISE, a variação dos índices supera, no
momento, a renda fixa.
Mas, para quem SABE (com trocadilho, por favor), as crises da guerra de preços do petróleo e da pandemia do coronavírus fizeram com que, no momento, as ações ficassem desvalorizadas e, portanto, baratas. Nossa recomendação é:
O investidor deve reavaliar os fundamentos das companhias que compõem sua carteira. Se os fundamentos continuam válidos, é o caso de aproveitar as “pechinchas”, ações de empresas cujos preços estejam abaixo de seus valores patrimoniais, aumentando sua exposição àquelas companhias.
Estamos aqui para auxiliá-lo a selecionar empresas de qualidade com nossos relatórios SABE Intelligence e SABE Portfolio. Conte conosco!
Com a taxa SELIC em 3,75% ao ano (e, possivelmente em queda), o retorno bruto em 1 ano da poupança fica em torno de 2,6% e da renda fixa a 100% do CDI acumulado em 12 meses em 5,6%. Com o cenário para a inflação abaixo da meta, prevalece a perspectiva de que a SELIC será mantida em níveis baixos ainda por um longo período.
No momento, a renda fixa deixou de ser uma boa alternativa para quem deseja aumentar o seu capital com retornos expressivos. Para proteger o patrimônio, a renda fixa continua sendo uma boa alternativa, mas para ganhar dinheiro “de verdade” as ações são (e sempre serão) a melhor opção de investimento para formação de patrimônio a longo prazo.
Dentre as alternativas de aplicações com maior risco, as Ações de companhias com qualidade de gestão e desempenho consistente no longo prazo, as chamadas “SABE Campeãs”, trazem excelentes oportunidades de investimentos. A mudança do paradigma Renda Fixa X Renda Variável, já se faz sentir há mais de dois anos!
O conjunto de estatísticas mostrado ajuda o leitor a perceber os movimentos cíclicos da bolsa brasileira, em especial sobre os que têm (e os que não têm) fundamento técnico. Confira a evolução do “termômetro da bolsa” no gráfico abaixo e perceba as diferenças entre as tendências (linha pontilhada em amarelo) e as volatilidades do Ibovespa no longo prazo (cinco anos) e no curtíssimo prazo (últimos 21 pregões):
TERMO DE RESPONSABILIDADE (DISCLAIMER)
A SABE não pretende nem se dispõe a ensinar/instruir como investir no mercado de ações nem, muito menos, quais e quando comprar/vender ações: para isso recomendamos consultar a sua Corretora. SABE é o suporte imprescindível para quem já atua neste mercado ou já tomou a decisão de nele participar.
O SABE Alerta é apenas a “ponta de um iceberg” quando comparado ao acervo de informações que o Big Data SABE tem à disposição de investidores e gestores de investimentos em ações: são 140.000 demonstrações financeiras padronizadas de TODAS as companhias abertas desde 1994 e os preços ajustados de suas ações dos últimos cinco anos.Conheça o SABE Intelligence, a maneira revolucionária de selecionar empresas de desempenho destacado com a inteligência artificial e tomar decisões de investimentos em ações com maior probabilidade de acerto.
Luiz Guilherme Dias
SABE | Inteligência em Ações da Bolsa
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