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A escalada do dólar!!
02/09/2019"O mercado financeiro é a única ‘loja’ que quando entra em promoção,
as pessoas saem correndo dela"
Raphael Figueredo, Analista e Sócio da Eleven Financial
Na semana encerrada em 30/Ago o cenário que parece ganhar força é o de dólar no
final do ano mais próximo de R$4 do que de R$3,70, como era apontado antes da
turbulência que fez a cotação subir 8,89% em ago/2019. Neste período, o real
registra o 2º pior desempenho entre as principais divisas emergentes - na
lanterna, está apenas o peso argentino.
Cenário de dólar a R$ 4 no fim do ano começa a ganhar espaço no mercado
A persistente escalada do dólar nas últimas semanas têm colocado em xeque as projeções traçadas para o câmbio no fim de 2019. Boa parte dos analistas já começa a revisitar suas planilhas para calcular novas estimativas, mais altas, para a cotação. E mesmo quem está mantendo a projeção não nega que o risco é que o mercado se acomode com uma moeda mais forte do que o esperado anteriormente.
Entre os eventos que podem ajudar a acalmar o ânimo entre investidores e tirar algum prêmio de risco no mercado, estão a aprovação da Previdência no Senado e o andamento de outras pautas econômicas no Congresso, a não escalada da guerra comercial entre EUA e China e a consequente valorização dos preços das commodities. Além disso, o FED deve manter a trajetória de estímulos e voltar a cortar juros, algo que ameniza a alta do dólar. Fonte: Valor Investe. Continue lendo...
Bolsa balança, mas ainda lidera as recomendações
O mês de ago/2019 deve deixar algumas cicatrizes para os investidores que aos poucos têm direcionado parcela do patrimônio para ações. Mesmo com a recuperação de 29 e 30/ago, todos os índices da bolsa estavam no vermelho no mês. Nem por isso, especialistas de investimentos tiraram o pé da renda variável e ainda consideram a alternativa como uma das principais fontes de retorno para as carteiras num horizonte de médio e longo prazos. Mas vai balançar!!
Os resultados corporativos bem arrumados, a elevada capacidade ociosa da economia e a percepção de que as reformas e o programa de privatizações vão adiante estão entre os argumentos para esse olhar favorável para as ações. Inflação domada e Selic na mínima histórica, em 6% ao ano, completam esse quadro que empurra até os mais conservadores para modalidades de maior risco. Fonte: Valor. Leia mais...
O novo normal dos negócios é aliar lucro a critérios mais sustentáveis de aplicação
Quando 181 CEOs de empresas americanas divulgaram no dia 19/ ago um manifesto indicando que a era da supremacia dos acionistas está chegando ao fim e deve ceder espaço a um modo de se fazer negócios que valorize consumidores, funcionários, fornecedores e as comunidades onde estão inseridas, o mundo dos negócios parou para ouvir. Afinal, não é todo dia que os chefes de algumas das maiores companhias dos EUA, como Amazon, J.P.Morgan, Apple, Pepsi e Walmart, se unem para declarar que o lucro não deve ser seu único objetivo e que as empresas, e não só os governos e as entidades filantrópicas, são responsáveis pelo bem-estar da sociedade.
O forte posicionamento público desses líderes empresariais da maior economia capitalista do mundo, embora tenha ficado por ora apenas no campo das intenções, trouxe para o centro do debate das rodas de negócios e finanças uma agenda de investimentos sustentáveis e de impacto que é cultivada por setores ainda vistos como um nicho pelo “mainstream” econômico. Fonte: Valor. Leia mais...
Desempenho do Ibovespa
O Ibovespa fechou a semana encerrada em 30/ago com 101.135 pontos, queda de 4.578 pontos em relação à máxima de 105.713 pontos observada em 10/jul/2019. A tendência primária (longo prazo) do Ibovespa continua em alta. No entanto, nos últimos 21 pregões (curtíssimo prazo) a tendência se mantém para baixo.
Veja a seguir o desempenho da bolsa brasileira, medido pelo Ibovespa em pontos, em diferentes intervalos de tempo. Observe que o índice bate a rentabilidade da renda fixa em todos os períodos, exceto nos últimos 21 pregões.
Com o corte da SELIC para 6,0% ao ano ou em menor nível, como esperado pelo mercado, os investidores terão que buscar alternativas com maior risco, caso queiram obter retornos melhores. Para proteger o patrimônio, a renda fixa continua sendo uma boa alternativa, mas para ganhar dinheiro “de verdade” as ações são a melhor opção.
Dentre as alternativas de aplicações com maior risco, as Ações de companhias com qualidade de gestão e desempenho consistente no longo prazo, as chamadas “SABE Campeãs”, trazem excelentes oportunidades de investimentos. Quem não quiser gerenciar risco vai ter que se contentar com algo tipo 0,50% de retorno real ao mês! A mudança do paradigma Renda Fixa X Renda Variável, na nossa opinião, é uma questão de tempo...
O conjunto de estatísticas mostrado ajuda o leitor a perceber os movimentos cíclicos da bolsa brasileira, em especial sobre os que têm (e os que não têm) fundamento técnico. Confira a evolução do “termômetro da bolsa” no gráfico abaixo e perceba as diferenças entre as tendências (linha pontilhada em amarelo) e as volatilidades do Ibovespa no longo prazo (quase cinco anos) e nos últimos 21 pregões:
A SABE não pretende nem se dispõe a ensinar/instruir
como investir no mercado de ações nem, muito menos, quais e quando comprar/vender
ações: para isso recomendamos consultar a sua Corretora. SABE é o suporte imprescindível para
quem já atua neste mercado ou já tomou a decisão de nele participar.
O SABE Alerta é apenas a “ponta de um iceberg” quando comparado ao acervo de informações que o Big Data SABE tem à disposição de investidores e gestores de investimentos em ações: são 120.000 demonstrações financeiras padronizadas de TODAS as companhias abertas desde 1994 e os preços de suas ações ajustadas dos últimos cinco anos.
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Luiz Guilherme Dias
SABE | Inteligência em Ações da Bolsa