Papel e Celulose – Receitas para cima, lucros para baixo

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Papel e Celulose – Receitas para cima, lucros para baixo

01/12/2017

Atualmente sete companhias abertas com ações na bolsa fazem parte do Setor de Papel e Celulose. Os balanços dos nove primeiros meses de 2017 mostraram que apenas uma companhia deu prejuízo: Celulose Irani, uma empresa pouco conhecida, mas com desempenho em bolsa desde 2006.

Três empresas representaram 82% das receitas: Fibria, Klabin e Suzano Papel. O total das receitas nos 9M2017 foi de R$ 25,7 bilhões contra R$ 24,4 bilhões nos 9M2016, correspondendo a um leve aumento de 5,18%. Fibria e Suzano Papel praticamente empataram na participação com 29% das vendas, cada uma. O maior crescimento em vendas nos 9M2017 contra igual período de 2016 ficou com a Klabin, cujas receitas subiram 18,5%.

O desempenho como um todo das companhias do Setor de Papel e Celulose foi regular: embora com aumento de receitas e EBITDA, o setor em bolsa teve forte queda de 54% nos lucros, perdendo rentabilidade para o acionista. Por outro lado tanto a dívida líquida quanto a alavancagem financeira caiu, sinalizando bom sinal.

As três líderes do setor por receitas tiveram quedas expressivas nos lucros dos 9M2017, a saber: Klabin (-74%), Fibria (-54%) e Suzano Papel (-32%). Sobre o endividamento, Klabin e Suzano Papel reduziram seu grau de alavancagem financeira para 4,3x e 3,3x, respectivamente, enquanto que Fibria aumentou para 4,8x nos 9M2017.

Comparando os números dos balanços dos 9M2016 versus 9M2017, o destaque positivo vai para Duratex que teve forte crescimento do lucro de R$ 1 milhão para R$ 100 milhões, oferecendo um melhor ROE para seus acionistas. Do lado do endividamento, a Duratex reduziu 14% seu grau de alavancagem, trazendo a relação dívida/EBITDA para 3,6x nos 9M2017.

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O destaque negativo vai para Celulose Irani, a única empresa a amargar prejuízo nos nove primeiros meses de 2016 e 2017. Cabe o registro que essa companhia esteve lucrativa de 2010 a 2015; a partir de 2016 iniciou um processo de prejuízo que ainda perdura nos 9M2017.

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Luiz Guilherme Dias
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