O medo de ser liberal

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O medo de ser liberal

29/06/2020

Imagem: Engenho de Itamaracá - quadro de Frans Post (1647)


“Este país habitado hoje por 210 milhões jamais conseguiu superar as capitanias hereditárias (cartórios), as feitorias (monopólios), a escravidão (a forma mais perversa de não se reconhecer no outro, obstáculo intransponível para o florescimento de uma nação)"

Cristiano Romero, editor-executivo do Valor Econômico

Brasil: o destino de nunca ser liberal

O editor Cristiano Romero do jornal Valor nos brindou semana passada com um artigo brilhante intitulado “Brasil: o destino de nunca ser liberal”. Segundo o editor, “uma das palavras mais demonizadas do nosso vocabulário é “liberalismo”. Na Ilha de Vera Cruz, mesmo nas universidades, lócus por definição do debate de ideias, não se vai muito longe na discussão do tema. Ora, por quê? Porque o liberalismo econômico, nos ensinam os livros didáticos desde a tenra infância, é coisa de capitalista selvagem, empresário malvado e banqueiro usurpador, assim como de duas categorias cuja existência, para os anti-liberais, dispensa adjetivos: os investidores da bolsa de valores e os investidores estrangeiros”.

Para Romero, a história nos conta porque somos assim, desde as capitanias hereditárias, a forma encontrada pelo já decadente reino de Portugal de ocupar esta imensa “ilha”, antes que alguém o fizesse. E termina o artigo dizendo que “Na verdade, neste imenso pedaço de terra, ideias liberalizantes jamais frutificaram. Não há liberais de verdade por aqui. No fundo, o liberalismo – concebido por Milton Friedman – é uma utopia. A saga continua…”

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Como dissemos em nossa última edição deste blog, realmente sem uma mudança tipo “Capitalismo de Stakeholders” vai ser muito difícil mudar o rumo e o sentido da economia mundial.

O momento atual da COVID-19

De acordo com informações do site G1,o mundo ultrapassou 10 milhões de casos de coronavírus no domingo, dia 28 de junho. As mortes pela Covid-19 se aproximam das 500 mil, segundo monitoramento da Universidade Johns Hopkins. O Brasil é o 2º país com mais diagnósticos da doença, e o 2º com mais mortes, em números absolutos: 1,2 milhão de testes positivos para a doença.

Mesmo com os números em queda na Europa, o avanço da Covid-19 no mundo ainda preocupa a OMS sobretudo pela alta dos casos nas Américas e por novos registros em países da Ásia que já haviam controlado a doença.

Notícias relevantes

A seguir um clipping de notícias consideradas relevantes por nossa equipe, visando auxiliar o leitor a compreender o recorrente “quebra-cabeças” do mercado de capitais brasileiro.


Desempenho do Ibovespa

O Ibovespa encerrou a última semana no dia 26 de junho registrando 93.834 pontos. O índice apresentou uma queda de 25.693 pontos (ou 21,5% em moeda local) em relação à máxima de 119.527 pontos observada em 23/jan/2020. No ano o Ibovespa está caindo 18,9%. Com a expectativa de forte queda nos números dos balanços do 2º trimestre, se o índice fechar 2020 com 85 mil pontos, a queda em relação à 2019 (alta de 32%) será de 26%. Quem viver verá...

A tendência primária (longo prazo) do Ibovespa continua em alta, mesmo com a elevada volatilidade e incerteza do momento, tanto no plano econômico quanto no político. No curtíssimo prazo (últimos 21 pregões) a tendência continua em alta.

Veja a seguir o desempenho da bolsa brasileira, medido em pontos pelo Ibovespa e pelos índices das carteiras B3 de Dividendos (IDIV), Small Caps (SMLL) e Sustentabilidade (ISE), em diferentes intervalos de tempo. Observe que, mesmo com a queda provocada pela onda de pânico com a Covid-19, no longo prazo, à exceção do ISE, a variação dos índices supera de longe a renda fixa. Agora, com a Selic em 2,25% aa, a renda variável passa a ser a protagonista do mercado, como prevíamos há dois anos neste blog.

O conjunto de estatísticas mostrado ajuda o leitor a perceber os movimentos cíclicos da bolsa brasileira, em especial sobre os que têm (e os que não têm) fundamento técnico. Perceba a melhora das variações dos 4 índices no médio e curto prazo.


Confira a evolução do “termômetro da bolsa” no gráfico abaixo e perceba as diferenças acentuadas entre as tendências (linha pontilhada em amarelo) e as volatilidades do Ibovespa no longo prazo (cinco anos) e no curtíssimo prazo (últimos 21 pregões):


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Luiz Guilherme Dias
SABE | Inteligência em Ações da Bolsa


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