Fim de ano apertado

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Fim de ano apertado

20/12/2021

“Além de ir pro inferno, só tenho medo de uma coisa: juros bancários.”

Millôr Fernandes, humorista

Fim de ano apertado

O recrudescimento da variante Ômicron do coronavírus na Europa assustou os investidores. Na Holanda, as autoridades anunciaram restrições severas no fim de semana, que deverão perdurar até o dia 14 de janeiro. Apenas supermercados e lojas essenciais vão funcionar. As reuniões, ainda que familiares, estão restritas a duas pessoas. No Natal e no Ano Novo, apenas, o número sobe para quatro pessoas.

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Por outro lado, a liquidez deve minguar nos mercados nas próximas duas semanas, sem grande disposição do investidor para o risco no encerramento do ano. A onda de aperto monetário dos bancos centrais mudou a ordem do fluxo global e traz desafios aos emergentes, inclusive incertezas sobre a pandemia de Covid-19, com a ômicron de volta ao centro das preocupações, ameaçando agravar o quadro de inflação no mundo. No Brasil, que está entrando no ano eleitoral, além da inflação, juros altos e atividade fraca, a cautela é ampliada pela fragilidade fiscal e pelas indicações da volta de Lula em 2022.

O avanço da ômicron preocupa os grandes bancos centrais, que, na semana passada, apertaram as suas políticas monetárias para enfrentar a inflação, agindo para diminuir os estímulos e aumentar as taxas de juros. Tudo por conta do temor de que, em vez de simplesmente reduzir o crescimento econômico, um aumento nos casos da covid-19 também possa prolongar a alta dos preços, à medida que estenderia os problemas na cadeia de suprimentos.

O momento atual da COVID-19

Novo levantamento da situação da pandemia de coronavírus no Brasil divulgado pelo consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das Secretarias Estaduais de Saúde, consolidados às 20h de sábado (19 de dezembro). Fonte: G1. Saiba mais...

Notícias relevantes

No link abaixo você pode acessar uma compilação de notícias consideradas relevantes por nosso time, visando auxiliar o nosso estimado leitor a compreender o recorrente “quebra-cabeças” do mercado de capitais brasileiro.

Segue o link para download do Relatório “A Bolsa na semana”: https://bit.ly/3e7nrnx

Desempenho do Ibovespa

O Ibovespa encerrou a última semana no dia 17 de dezembro registrando 107.201 pontos, equivalente a menos 15.184 pontos (12,4% em moeda local) abaixo da marca recorde de 122.385 pontos registrada no fechamento do pregão de 7/01/2021. O principal índice da B3 terminou 2020 com alta de 2,9%, tendo entre os índices acionários de países emergentes comparáveis o pior desempenho em dólar, representando queda de 20,18%. Neste ano de 2021 o Ibovespa está caindo 9,9%.

A tendência primária (longo prazo) do Ibovespa continua em alta, mesmo com a elevada volatilidade e incerteza do momento, tanto no plano econômico quanto no cenário político. No curtíssimo prazo (últimos 21 pregões) a tendência do principal índice da bolsa se mantém em queda.

Veja a seguir o desempenho da bolsa brasileira, medido em pontos, pelo Ibovespa e pelos índices das carteiras B3 de Dividendos (IDIV), Small Caps (SMLL) e Sustentabilidade (ISE), em diferentes intervalos de tempo. Observe que, mesmo com a queda provocada pela onda de incerteza com a Covid-19, no longo prazo, a variação dos quatro índices, à exceção do ISE,  supera DE LONGE a renda fixa, com variação positiva de mais de 83%. Com a Selic a 9,25 % aa, a renda fixa volta ao radar dos investidores, mas a renda variável ainda continua sendo a protagonista do mercado, como prevíamos há mais de três anos neste blog.

Perceba, estimado leitor, que o índice que teve o melhor desempenho no longo prazo foi o SMLL, com alta de 123%. Perceba também que o IBOVESPA é o que tem o melhor desempenho em 2021, com queda de 3,7%.

O conjunto de estatísticas mostrado ajuda o leitor a perceber os movimentos cíclicos da bolsa brasileira, em especial sobre os que têm (e os que não têm) fundamento técnico. 


Confira a evolução do “termômetro da bolsa” no gráfico abaixo e perceba as tendências (linha pontilhada em amarelo) e as volatilidades do Ibovespa no longo prazo (cinco anos) e no curtíssimo prazo (últimos 21 pregões):


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O SABE Alerta é apenas a “ponta de um iceberg” quando comparado ao acervo de informações que o Big Data SABE tem à disposição de investidores e gestores de investimentos em ações: são mais de 160.000 demonstrações financeiras padronizadas de TODAS as companhias abertas desde 1994. Além disso, produzimos uma verdadeira “enciclopédia” sobre as companhias listadas na B3 com mais de 490 newsletters publicadas, entre blogs e alertas ao mercado.

Luiz Guilherme Dias
SABE | Inteligência em Ações da Bolsa


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