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ESG: a rota certa dos investimentos!!
03/08/2020
“Vemos os jovens hoje em três dimensões: consumidor, integrante do mercado de trabalho e investidor. Como consumidor, estão dispostos a pagar mais por produtos que reflitam um comprometimento com um impacto social e ambiental positivo. Como integrantes do mercado de trabalho, estão dispostos a receber menos para trabalharem em empresas que possuam na sua cultura esta ideologia. Como investidores, buscam ativos que tenham estas características para montar seu portfólio, sem abrir mão da rentabilidade. O conhecimento e entendimento dessa área é um diferencial para os profissionais que querem entrar ou que já estão no mercado”
Suria Barbosa – NaPrática.Org
ESG: o critério que guia investimentos com foco em sustentabilidade
ESG significa uma mudança na rota do mundo dos investimentos. Ou melhor, a inclusão de uma nova rota: a dos investimentos que levam em conta critérios de sustentabilidade, ou ESG – Environmental, Social and Governance (em português: Ambiental, Social e de Governança). Alguns comportamentos que existiam antes não são mais aceitos e as companhias precisam mostrar, cada vez mais, que são sustentáveis – ecológica, social e economicamente. O ESG foi criado como uma métrica para avaliar o desempenho das empresas em uma nova conjuntura.
Os critérios ESG – cuja função é fundamentar o processo de análise e seleção dos investimentos – são, dentre outros:
· E – Environmental (Ambiental): como a empresa usa sua energia, descarta lixo, se emite gás carbônico e se contribui para mudanças climáticas;
· S – Social: direitos dos colaboradores, cuidados com a segurança no trabalho, diversidade no quadro de funcionários, relacionamento com a comunidade;
· G – Governance (Governança): sistema de políticas e práticas pelas quais as empresas são direcionadas e controladas, diversidade no conselho, metodologia de contabilidade, política anticorrupção.
Para Roberta Goulart, sócia da área de Relacionamento com Cliente do multi-family office Turim, pioneiro no Brasil, do lado dos investidores, as vantagens do uso dos critérios ESG não são poucas: a principal delas é a transparência que esses dados trazem quando adicionados ao conjunto de referências que direcionam o processo de decisão. “Os critérios fornecem informações sobre como as companhias conduzem seus negócios. Isto consequentemente gera mais segurança na tomada de decisão e a garantia de que o investimento feito ao final será sustentável a longo prazo”, explica Roberta, “para o investidor, no final, o uso dos critérios é um mitigador de risco.” Leia mais...
O momento atual da COVID-19
O Brasil tem 93.622 mortes por coronavírus confirmadas até as 8h de domingo (2 de agosto), segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.
No dia anterior, às 20h, o balanço indicou: 93.616 mortes, 1.048 em 24 horas. Com isso, a média móvel de novas mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 1.017 óbitos, uma variação de -4% em relação aos dados registrados em 14 dias.
Sobre os infectados, eram 2.708.876 brasileiros com o novo coronavírus, 42.578 confirmados no último período. A média móvel de casos foi de 44.635 por dia, uma variação de +34% em relação aos casos registrados em 14 dias. Fonte: G1. Leia mais...
Notícias relevantes
A seguir um clipping de notícias consideradas relevantes por nossa equipe, visando auxiliar o leitor a compreender o recorrente “quebra-cabeças” do mercado de capitais brasileiro.
Desempenho do Ibovespa
O Ibovespa encerrou a última semana no dia 31 de julho registrando 102.912 pontos, apresentando uma queda de 16.615 pontos (ou 13,9% em moeda local) em relação à máxima de 119.527 pontos observada em 23/jan/2020. Na ano o Ibovespa está caindo 11%. Com a expectativa negativa dos números dos balanços do 2º trimestre, se o índice fechar 2020 com 105 mil pontos, como muitos “apostam”, a queda em relação à 2019 (quando o índice teve alta de 32%) será de 9,2%. Quem viver verá...
A tendência primária (longo prazo) do Ibovespa continua em alta, mesmo com a elevada volatilidade e incerteza do momento, tanto no plano econômico quanto no cenário político. No curtíssimo prazo (últimos 21 pregões) a tendência também continua em alta.
Veja a seguir o desempenho da bolsa brasileira, medido em pontos pelo Ibovespa e pelos índices das carteiras B3 de Dividendos (IDIV), Small Caps (SMLL) e Sustentabilidade (ISE), em diferentes intervalos de tempo. Observe que, mesmo com a queda provocada pela onda de pânico com a Covid-19, no longo prazo, à exceção do ISE, a variação dos índices supera de longe a renda fixa. Agora, com a Selic em 2,25% aa, com tendência de manutenção ou queda, a renda variável passa a ser a protagonista do mercado, como prevíamos há mais de dois anos neste blog.
Observe, estimado leitor, que dos 4 índices da tabela abaixo o que apresenta a maior variação no longo, no médio e no curto prazo é o SMLL, seguindo a tendência de 2019 quando cresceu 53%. Por outro lado, o índice que teve a menor queda em 2020 até aqui foi o ISE. Perceba também que em 2020 os quatro índices estão no “vermelho”.
O conjunto de estatísticas mostrado ajuda o leitor
a perceber os movimentos cíclicos da bolsa brasileira, em especial sobre os que
têm (e os que
não têm)
fundamento técnico.
Confira a evolução do “termômetro da bolsa” no gráfico abaixo e perceba as tendências (linha pontilhada em amarelo) e as volatilidades do Ibovespa no longo prazo (cinco anos) e no curtíssimo prazo (últimos 21 pregões):
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TERMO DE RESPONSABILIDADE (DISCLAIMER)
A SABE não pretende nem se dispõe a ensinar/instruir como investir no mercado de ações nem, muito menos, quais e quando comprar/vender ações: para isso recomendamos consultar a sua Corretora. SABE é o suporte imprescindível para quem já atua neste mercado ou já tomou a decisão de nele participar.
O SABE Alerta é apenas a “ponta de um iceberg” quando comparado ao acervo de informações que o Big Data SABE tem à disposição de investidores e gestores de investimentos em ações: são mais de 150.000 demonstrações financeiras padronizadas de TODAS as companhias abertas desde 1994. Além disso produzimos uma verdadeira “enciclopédia” sobre as companhias listadas na B3 com mais de 400 newsletters publicadas, entre blogs e alertas ao mercado.
Luiz Guilherme
Dias
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