Empresas: a pedra fundamental da economia moderna

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Empresas: a pedra fundamental da economia moderna

27/02/2020

“A maior parte da produção, do investimento, da inovação e da criação de empregos ocorre dentro das empresas. Suas decisões determinam não apenas o desempenho econômico, mas também a saúde e o bem-estar de uma sociedade. Mas quem deve governar as empresas, e em nome de quem essas decisões devem ser tomadas?”

Naercio Menezes Filho - Professor titular da Cátedra Ruth Cardoso no INSPER e professor associado da FEA-USP

O momento atual

BRASIL: Para Luiz Fernando Figueiredo, sócio da Mauá Capital, “Os gestores de recursos brasileiros não tiraram o pé da renda variável, apesar das chacoalhadas recentes da bolsa. O fluxo crescente de recursos para fundos de ações e multimercados explica boa parte dessa postura que caracteriza os períodos de ‘bull market’ (viés comprador). Segundo os profissionais, há razões macro e microeconômicas para acreditar que as ações ainda serão componente importante nos resultados das carteiras. Por ora, a avaliação é que o Brasil está longe de viver uma bolha de ativos”.

MUNDO: Os temores em torno do coronavírus (COVID-19) assombraram mais uma vez os mercados globais nesta terça-feira, 25 de fevereiro, com um aumento do número de casos da doença fora da China. O ponto que mais preocupou os investidores foi a confirmação de sete mortes no norte da Itália, região considerada o motor da economia do país e onde estão as principais indústrias italianas. Leia mais...

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Balanços 2018 X 2019

Foram publicados até o momento balanços do exercício de 2019 de 89 companhias listadas na B3, cerca de 26% do total, sendo 71 empresas e 18 bancos. A soma dos lucros dos 18 bancos (R$92 bilhões) ficou próxima da soma dos lucros (R$95 bilhões) das 71 empresas não financeiras em 2019.

Outras constatações podem ser extraídas dos números desta amostra de demonstrações financeiras individuais, comparando o crescimento dos resultados líquidos de 2018 contra 2019 até aqui, como mostra a planilha a seguir:

·  De 2018 para 2019 o total dos lucros das empresas sofreu uma redução nominal de quase 16%. Já o mesmo total dos lucros dos bancos foi de um aumento nominal próximo a 29%, mantendo a tendência dos últimos anos;

·  Das 71 empresas da amostra, apenas quatro tiveram prejuízo em 2019: Ecorodovias, B2W (que já vinha com resultado negativo em 2018), Suzano e Vale. Sem estas duas últimas, cujos prejuízos foram elevados, o lucro total das demais empresas aumenta 21%; 25 empresas tiveram queda de lucro e 46 empresas tiveram aumento de lucro, de 2018 para 2019;

·  Pelo lado dos bancos, todos, sem exceção, tiveram crescimento de lucro, exceto o Banco Pine, cujo prejuízo aumentou de 2018 para 2019. A soma dos lucros (R$81 bilhões) dos 4 maiores (Itaú, Bradesco, BB e Santander) equivale a 89% do total;

·  Olhando o desempenho das 89 companhias como um todo vemos um crescimento nominal pífio de quase 2% dos lucros de 2018 para 2019. Eliminando Suzano, Vale e os 4 maiores bancos para evitar distorções, notamos uma queda nominal de 8%, com os dados desta amostra. Vamos continuar atentos com os novos balanços de 2019 que serão publicados até o dia 30 de março de 2020.

A semana que passou

O Ibovespa encerrou a última semana no dia 21 de fevereiro registrando 113.681 pontos. Observamos uma queda de 4.670 pontos (ou 3,95% em moeda local) em relação à máxima de 118.351 pontos observada em 2 de janeiro de 2020.

A tendência primária (longo prazo) do Ibovespa continua em alta. Entretanto, no curtíssimo prazo (últimos 21 pregões) a tendência se manteve em queda, refletindo as expectativas de incerteza dos investidores com o momento atual.

A seguir um clipping de notícias julgadas relevantes por nossa equipe, visando auxiliar o leitor a compreender o recorrente “quebra-cabeças” do mercado de capitais brasileiro. Na sequência mostramos a evolução do desempenho do Ibovespa em diferentes intervalos de tempo.


Desempenho do Ibovespa

Veja a seguir o desempenho da bolsa brasileira, medido pelo Ibovespa em pontos, em diferentes intervalos de tempo. Observe que, mesmo com a queda provocada pela onda de pânico com o coronavírus, a partir de um intervalo de 1 ano a variação do índice continua superando a rentabilidade do CDI.

Com a taxa SELIC em 4,25% ao ano, o retorno real em 1 ano da poupança é de 2,98%, da renda fixa a 100% do CDI é de 3,51% e a 120% do CDI chega a 4,21%. Com o cenário para a inflação em níveis ainda mais favoráveis, prevalece a perspectiva de que a SELIC será mantida em níveis baixos por um período prolongado, afirma grande parte dos analistas de mercado.

Portanto, a renda fixa deixa de ser uma boa alternativa para quem deseja aumentar o seu capital com retornos expressivos. Para proteger o patrimônio, a renda fixa continua sendo uma boa alternativa, mas para ganhar dinheiro “de verdade” as ações são (e sempre serão) a melhor opção de investimento a longo prazo.

Dentre as alternativas de aplicações com maior risco, as Ações de companhias com qualidade de gestão e desempenho consistente no longo prazo, as chamadas “SABE Campeãs”, trazem excelentes oportunidades de investimentos. A mudança do paradigma Renda Fixa X Renda Variável, já se faz sentir há mais de dois anos!

O conjunto de estatísticas mostrado ajuda o leitor a perceber os movimentos cíclicos da bolsa brasileira, em especial sobre os que têm (e os que não têm) fundamento técnico. Confira a evolução do “termômetro da bolsa” no gráfico abaixo e perceba as diferenças entre as tendências (linha pontilhada em amarelo) e as volatilidades do Ibovespa no longo prazo (cinco anos) e no curtíssimo prazo (últimos 21 pregões):


A SABE não pretende nem se dispõe a ensinar/instruir como investir no mercado de ações nem, muito menos, quais e quando comprar/vender ações: para isso recomendamos consultar a sua Corretora. SABE é o suporte imprescindível para quem já atua neste mercado ou já tomou a decisão de nele participar.

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O SABE Alerta é apenas a “ponta de um iceberg” quando comparado ao acervo de informações que o Big Data SABE tem à disposição de investidores e gestores de investimentos em ações: são 140.000 demonstrações financeiras padronizadas de TODAS as companhias abertas desde 1994 e os preços de suas ações ajustadas dos últimos cinco anos.

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Luiz Guilherme Dias
SABE | Inteligência em Ações da Bolsa


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