A bipolaridade do Mercado

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A bipolaridade do Mercado

11/07/2022

“A bipolaridade do mercado é explicada, em parte, pela forte desvalorização dos ativos nos últimos meses. O Ibovespa está na casa dos 100 mil pontos, um dos menores níveis em mais de dois anos, e assuntos polêmicos como a PEC das Bondades parecem já ter sido precificados, uma vez que o dólar subiu mais de 10% em junho. Em ritmo moroso e bipolar, o Ibovespa caminha para uma nova semana lotado de interpretações estranhas. Ou não”.

Radar Econômico - VEJA Mercado

A bipolaridade do Mercado

Após a 2ª Guerra Mundial, com ideologias diferentes, Estados Unidos, capitalista e União Soviética, socialista, passaram a exercer forte influência na política global, estabelecendo, portanto, uma nova ordem geopolítica mundial bipolar. Com o fim guerra em 1945, os principais países envolvidos no conflito (França, Reino Unido, Itália, Alemanha e Japão) se encontravam em péssima situação socioeconômica.

O fim da Ordem Bipolar, a partir do esfacelamento do Bloco Soviético em 1991, e o avanço do processo de globalização pareciam conduzir o sistema internacional em direção à construção de um mundo pacífico. A última década do século XX parecia o começar de um sonho kantiano que não se realizou.

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O mercado continua bipolar nos movimentos e análises de cenário, dividido entre a expectativa de aperto mais forte dos juros, especialmente nos Estados Unidos, para tentar quebrar a persistência da inflação e fazer retornar para as metas, e a possibilidade de uma recessão global, até pelo efeito dos juros, garantir uma evolução melhor dos preços de commodities, como o petróleo e o minério, ainda que a Europa conviva com ameaça de alta dos custos de energia, pelo impacto da guerra entre Rússia e Ucrânia e os embargos.

Resumo da Semana

Na semana encerrada em 8/Jul, o Ibovespa subiu 1,35%, fechando aos 100.289 pontos.

Em 2022, o índice cai 4,3%, bem abaixo da renda fixa com alta de 5,7%, medida pelo CDI.

Se a economia sinaliza desaceleração, o Fed pode não ser obrigado a ser tão agressivo.

A aposta numa recessão global a melhorar os mercados em NY, repercutindo positivamente nos ativos domésticos, com o Ibovespa recuperando os 100 mil pontos e dólar e juros futuros devolvendo parte dos prêmios acumulados nos últimos dias

Pesquisa do Broadcast apurou projeções para o IPCA entre o piso de 0,51% e teto de 0,88%, com a mediana apontando para alta de 0,71%, acima do registrado em maio (0,47%), com a inflação em 12 meses em 11,93% (de 11,73% no mês anterior).

Nos EUA, o foco de atenção é o relatório do payroll de junho que pode ajustar as expectativas sobre os riscos de recessão da economia e a política monetária do Fomc.

Nos mercados emergentes a ajuda veio pela recuperação das commodities, com rumores de que o governo chinês planeja antecipar a venda de US$ 220 bilhões em títulos especiais.

O momento atual da COVID-19

Novo levantamento da situação da pandemia de coronavírus no Brasil divulgado pelo consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das Secretarias Estaduais de Saúde, consolidados às 20h de domingo (10 de julho). Fonte: G1. Saiba mais...

Notícias relevantes

No link abaixo você pode acessar uma compilação de notícias consideradas destaques relevantes por nosso time, visando auxiliar o nosso estimado leitor a compreender o recorrente “quebra-cabeças” do mercado de capitais brasileiro.

Segue o link para download do Relatório “A Bolsa na semana”: https://bit.ly/3AEFLAU

Desempenho do Ibovespa

O Ibovespa encerrou a última semana no dia 8 de julho registrando 100.289 pontos, equivalente a menos 30.487 pontos (- 23,3% em moeda local) abaixo da marca recorde de 130.776 pontos registrada no fechamento do pregão de 7/06/2021. Neste ano de 2022 o Ibovespa está caindo 4,3%.

A tendência primária (longo prazo) do Ibovespa continua em ALTA, mesmo com a elevada volatilidade e incerteza do momento, tanto no plano econômico quanto no cenário político. No curtíssimo prazo (últimos 21 pregões) a tendência do principal índice da bolsa se mantém em QUEDA.

Veja a seguir o desempenho da bolsa brasileira, medido em pontos, pelo Ibovespa e pelos índices das carteiras B3 de Dividendos (IDIV), Small Caps (SMLL) e Sustentabilidade (ISE), em diferentes intervalos de tempo. Observe que, mesmo com a queda provocada pela onda de incerteza com a Covid-19, no longo prazo, a variação dos quatro índices, à exceção do ISE, supera DE LONGE a renda fixa, com variação positiva de mais de 44%, contra 33% do CDI. Com a Selic agora a 13,25% aa, a renda fixa volta ao radar dos investidores de curto prazo, mas a renda variável ainda continua sendo a protagonista do mercado de longo prazo, como sempre enfatizamos neste blog.

Perceba, estimado leitor, que o índice que teve o melhor desempenho no longo prazo foi o IDIV,com alta de 91%. Perceba também que o IDIV é o que tem o melhor desempenho em 2022, com queda de  3,6%.

O conjunto de estatísticas mostrado ajuda o leitor a perceber os movimentos cíclicos da bolsa brasileira, em especial sobre os que têm (e os que não têm) fundamento técnico. 

Confira a evolução do “termômetro da bolsa” no gráfico abaixo e perceba as tendências (linha pontilhada em amarelo) e as volatilidades do Ibovespa no longo prazo (cinco anos) e no curtíssimo prazo (últimos 21 pregões):


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Luiz Guilherme Dias
SABE | Inteligência em Ações da Bolsa


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