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“Entre o ‘touro’ e o ‘urso’, ficamos com o primeiro, mas sem deixar de considerar a importância do segundo, que traz boas oportunidades de compra.”

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Wall Street é aqui

Antes de escolher um investimento, é necessário avaliar o mercado em que ele é negociado. Quanto maior e mais reconhecida for a bolsa de valores em questão, maior será o número de participantes das negociações, como também cresce a liquidez dos ativos e as oportunidades de lucro.

Dentre os critérios que podem ser utilizados para definir as maiores e principais bolsas de valores ao redor do mundo, vale destacar: valor de mercado; tempo de existência; quantidade de ativos e derivativos listados; quantidade de negociações realizadas no ano; volume financeiro movimentado anualmente; entre outros.

Mesmo com apenas cerca de 450 companhias listadas e algo em torno de 4 milhões de contas cadastradas, a B3 pode ser considerada a 6ª principal bolsa do mundo. Sendo assim ela merece um “touro dourado” em frente à sua sede. Confira a seguir, as 6 principais bolsas, em ordem de importância, com informações compiladas do blog do site RenovaInvest.

1.  NYSE (New York Stock Exchange): valor de mercado superior a US$ 21 tri, é uma das bolsas mais antigas, criada em 1792. São negociados papéis de mais de 2700 companhias, entre os quais: American Express; Boeing; Coca-Cola; FedEx; McDonald’s. A NYSE conta com diversos indicadores de mercado, sendo os principais: S&P 500 (Standard and Poor’s 500), o NYSE Composite e o Dow Jones Industrial Average;

2.  Nasdaq (National Association of Securities Dealers Automated Quotations): valor de mercado de mais de US$ 10 tri, fundada em 1971, foi pioneira em abrir as negociações para a internet, bem como a facilitar o processo de IPO. Em 2021 a Nasdaq possuía mais de 3 mil empresas listadas, em especial grandes companhias que atuam no setor da tecnologia, por exemplo: Amazon; Apple; Google; Facebook; Microsoft; e muitas outras. Seus principais índices de mercado são o Nasdaq Composite e o Nasdaq 100;

3.  Euronext: principal bolsa de valores europeia, teve origem em 2000 pela união das bolsas de Amsterdã, Bruxelas e Paris. Valor de mercado é próximo a US$ 4 tri, com cerca de 1800 empresas listadas, entre elas: L’Oréal; Sanofi; Santander e Carrefour. Os benchmarks mais conhecidos são: Euronext 100, AEX, CAC 40, BEL 20, PSI 20, ISEQ 20;

4.  SSE (Shanghai Stock Exchange): principal bolsa de valores chinesa, valor de mercado em torno de US$ 6 tri. Surgiu no ano de 1990 e, entre as 1,7 mil empresas listadas, encontram-se companhias como: Alibaba; Bank of China; China Petrol; China Life; e diversas outras.  Embora a SSE não seja completamente aberta para estrangeiros, devido ao controle restrito dos capitais pelo Governo chinês, por ser uma economia em grande expansão, pode valer a pena acompanhar seu principal índice, o SSE Composite;

5.  TSE (Tokyo Stock Exchange): uma das bolsas de maior destaque no continente asiático, fundada em 1878. Valor de mercado por volta de US$ 5,7 tri, conta com mais de 2 mil companhias listadas, como: Honda; Mitsubishi; Softbank e Sony. O principal índice de ações do mercado japonês é o Nikkei 225, que engloba as 225 maiores empresas do Japão;

6.  B3 (Brasil, Bolsa, Balcão): bolsa brasileira, criada em 1890 em São Paulo, com o nome Bovespa, teve diversas fusões ao longo de sua história. Em 2016, se fundiu com a CETIP (Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos). Seu principal índice é o Ibovespa, composto pelas maiores empresas brasileiras. Ela possui um valor de mercado próximo a US$ 1,3 tri e cerca de 450 companhias listadas, entre as quais: Ambev; Vale; Petrobras; Gerdau; Itaú; Bradesco. Embora grande parte de seus ativos sejam nacionais, o investidor também consegue expor seu capital a investimentos em outros países por meio da B3. É o caso de investimentos como os ETFs (fundos de índice) e os BDRs (certificados de depósito de valores mobiliários).

O símbolo do "touro" é tradicionalmente usado no mercado de capitais para representar, metaforicamente, tendências de alta do mercado acionário, uma vez que seu ataque na natureza é feito por um movimento de baixo para cima, usando os chifres para lançar o que vê para o alto... já o "urso" simboliza o mercado de baixa, pois seu "ataque" é através da "patada" empurrando para baixo. Entre o “touro” e o “urso”, ficamos com o primeiro, mas sem deixar de considerar a importância do segundo, que traz boas oportunidades de compra.

O momento atual da COVID-19

Novo levantamento da situação da pandemia de coronavírus no Brasil divulgado pelo consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das Secretarias Estaduais de Saúde, consolidados às 20h de sábado (20 de novembro). Fonte: G1. Saiba mais...

Notícias relevantes

No link abaixo você pode acessar uma compilação de notícias consideradas relevantes por nosso time, visando auxiliar o nosso estimado leitor a compreender o recorrente “quebra-cabeças” do mercado de capitais brasileiro.

Segue o link para download do Relatório “A Bolsa na semana”: https://bit.ly/3DHfkt8

Desempenho do Ibovespa

O Ibovespa encerrou a última semana no dia 19 de novembro registrando 103.035 pontos, equivalente a menos 19.350  pontos (15,8% em moeda local) abaixo da marca recorde de 122.385 pontos registrada no fechamento do pregão de 7/01/2021. O principal índice da B3 terminou 2020 com alta de 2,9%, tendo entre os índices acionários de países emergentes comparáveis o pior desempenho em dólar, representando queda de 20,18%. Neste ano de 2021 o Ibovespa está caindo 13,4%.

A tendência primária (longo prazo) do Ibovespa continua em alta, mesmo com a elevada volatilidade e incerteza do momento, tanto no plano econômico quanto no cenário político. No curtíssimo prazo (últimos 21 pregões) a tendência do principal índice da bolsa se mantém em queda.

Veja a seguir o desempenho da bolsa brasileira, medido em pontos, pelo Ibovespa e pelos índices das carteiras B3 de Dividendos (IDIV), Small Caps (SMLL) e Sustentabilidade (ISE), em diferentes intervalos de tempo. Observe que, mesmo com a queda provocada pela onda de incerteza com a Covid-19, no longo prazo, a variação dos quatro índices, à exceção do ISE,  supera DE LONGE a renda fixa, com variação positiva de mais de 71%. Com a Selic a 7,75% aa, a renda fixa volta ao radar dos investidores, mas a renda variável ainda continua sendo a protagonista do mercado, como prevíamos há mais de três anos neste blog.

Perceba, estimado leitor, que o índice que teve o melhor desempenho no longo prazo foi o SMLL, com alta de 120%. Perceba também que o IDIV é o que tem o melhor desempenho em 2021, com queda de 7%.

O conjunto de estatísticas mostrado ajuda o leitor a perceber os movimentos cíclicos da bolsa brasileira, em especial sobre os que têm (e os que não têm) fundamento técnico. 

Confira a evolução do “termômetro da bolsa” no gráfico abaixo e perceba as tendências (linha pontilhada em amarelo) e asvolatilidades do Ibovespa no longo prazo (cinco anos) e no curtíssimo prazo (últimos 21 pregões):

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TERMO DE RESPONSABILIDADE (DISCLAIMER)

A SABE não pretende nem se dispõe a ensinar/instruir como investir no mercado de ações nem, muito menos, quais e quando comprar/vender ações: para isso recomendamos consultar a sua Corretora. SABE é o suporte imprescindível para quem já atua neste mercado ou já tomou a decisão de nele participar.

O SABE Alerta é apenas a “ponta de um iceberg” quando comparado ao acervo de informações que o Big Data SABE tem à disposição de investidores e gestores de investimentos em ações: são mais de 160.000 demonstrações financeiras padronizadas de TODAS as companhias abertas desde 1994. Além disso, produzimos uma verdadeira “enciclopédia” sobre as companhias listadas na B3 com mais de 490 newsletters publicadas, entre blogs e alertas ao mercado.

Luiz Guilherme Dias
SABE | Inteligência em Ações da Bolsa

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