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TIM: geração de caixa, com queda expressiva da dívida
09/02/2018Em seu relatório anual de desempenho,
a administração da TIM informou que o ano de 2017 confirmou que a trajetória de
recuperação dos seus resultados, iniciada a partir do 2º semestre de 2016, foi consolidada. Apesar de uma recuperação macroeconômica muito
gradual, o foco na execução do plano desenhado, possibilitou a TIM não só
voltar a crescer de maneira sólida, mas também
apresentar alguns indicadores
batendo níveis históricos,
como o EBITDA e a Margem EBITDA
do 4° trimestre. Essa transformação foi construída a partir da busca pela melhor
experiência para o usuário e tendo como motores: (i) a transformação da base, com
forte incremento na proposta
de valor e maior incentivo a ofertas recorrentes; (ii) a
construção da maior e melhor rede 4G do Brasil e(iii) uma abordagem voltada
para eficiência em
todas as atividades
combinada com primeiros
efeitos do processo de
digitalização. Fonte: RELATÓRIO
DA ADMINISTRAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS DE 2017.
Nos últimos cinco anos, de 2013 a 2017, a TIM teve um desempenho razoável medido em CAGR (taxa de crescimento anual composto): aumento do patrimônio (+4,46%), queda da receita líquida (-4,01%), aumento da geração de caixa medido pelo EBITDA (+2,69%) e, queda do resultado líquido (-3,89%). Por outro lado a TIM manteve nos últimos 5 anos equilíbrio do endividamento líquido com média de 1,93x no grau de alavancagem financeira, além de oferecer um retorno médio para o acionista de 8,76% nesse intervalo de tempo.
Em período mais recente, comparando os números do balanço de 2016 contra 2017, observamos: leve aumento nominal de receita líquida (+3,95%), crescimento de EBITDA (+14,16%), e expressivo aumento (+64,51%) do lucro que subiu de R$ 750 milhões em 2016 para R$ 1,2 bilhões em 2017. A relação dívida/EBITDA no final de 2017 foi de 1,80x (queda de 21% em relação a 2016), sinalizando uma tendência favorável. O ROE (retorno do acionista) de 6,80% em 2017 teve aumento de 2,44 pp em relação ao ano anterior.
A ação TIMP3 (TIM ON), valorizou 78,24% no longo prazo (~ 5anos), 113,40% no médio prazo (2 anos), e 82,13% no curto prazo (1 ano), superando o Ibovespa, nesses mesmos três intervalos de tempo, que subiu 46,87%, 90,93% e 37,42%, respectivamente.
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Luiz Guilherme Dias
Equipe SABE Inteligência em Ações