Sequelas da covid-19 no mercado

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Sequelas da covid-19 no mercado

08/09/2020

“Os fundamentos corporativos e econômicos ainda não refletem uma recuperação sustentada e convincente dos danos causados pela covid-19”

Mohamed El-Erian — Financial Times

Danos causados pela covid-19

Os pequenos investidores estão correndo em massa para os mercados de ações, em alta contínua de cinco meses, o que sugere que as ações estão imunes aos danos causados à economia pela pandemia de covid-19.

É difícil superestimar a extensão da tomada de riscos nos mercados financeiros dos EUA no momento. Altas dramáticas de nomes únicos (pense na Apple e na Tesla) ampliaram a marcha contínua das ações para cima, produzindo uma série de recordes para a Nasdaq, a bolsa com grande peso das ações tecnológicas, e em especial para o índice S&P.

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Essa demanda multifacetada por ativos de risco coincidiu com uma diluição do gerenciamento de risco em portfólios convencionalmente diversificados. Cada vez mais, o papel atenuador tradicionalmente exercido pelos bônus soberanos está sendo substituído por um uso significativamente maior de dívida corporativa. Fonte: Valor/Finanças - Leia mais...

O momento atual da COVID-19

O Brasil tem 4.121.581 casos e 126.266 mortes por coronavírus confirmadas até as 13h de domingo (6 de setembro), segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

No sábado, o balanço indicou: 126.230 mortes confirmadas, 646 em 24 horas. Com isso, a média móvel de novas mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 819 óbitos, uma variação de -17% em relação aos dados registrados em 14 dias.

Em casos confirmados, eram 4.121.203 brasileiros com o novo coronavírus desde o começo da pandemia, 34.487 desses confirmados no último dia. A média móvel de casos foi de 39.466 por dia, uma variação de +4% em relação aos casos registrados em 14 dias.

Esta foi a primeira vez desde o início da pandemia que a média móvel de mortes por coronavírus no Brasil apresentou queda (-17%). Fonte: G1. Leia mais...

Notícias relevantes

A seguir um clipping de notícias consideradas relevantes por nossa equipe, visando auxiliar o leitor a compreender o recorrente “quebra-cabeças” do mercado de capitais brasileiro.


Desempenho do Ibovespa

O Ibovespa encerrou a última semana no dia 4 de setembro registrando 101.242 pontos, apresentando uma queda de 18.285 pontos (ou 15,3% em moeda local) em relação à máxima de 119.527 pontos observada em 23/jan/2020.No ano o Ibovespa está caindo 11,7%. Com a expectativa negativa dos números dos balanços do 2º trimestre, se o índice fechar 2020 com 115 mil pontos, como muitos “apostam”, a variação em relação à 2019 (quando o índice teve alta de 32%) será ZERO!! Em outras, se isso ocorrer o ano de 2020 não terá acontecido para a Bolsa.

A tendência primária (longo prazo) do Ibovespa continua em alta, mesmo com a elevada volatilidade e incerteza do momento, tanto no plano econômico quanto no cenário político. Entretanto, no curtíssimo prazo (últimos 21 pregões) a tendência se mantém em queda.

Veja a seguir o desempenho da bolsa brasileira, medido em pontos, pelo Ibovespa e pelos índices das carteiras B3 de Dividendos (IDIV), Small Caps (SMLL) e Sustentabilidade (ISE), em diferentes intervalos de tempo. Observe que, mesmo com a queda provocada pela onda de incerteza com a Covid-19, no longo prazo, à exceção do ISE, a variação dos índices supera de longe a renda fixa. Agora, com a Selic em 2% aa, com tendência de manutenção, a renda variável se mantém como a protagonista do mercado, como prevíamos há mais de dois anos neste blog.

Observe, estimado leitor, que dos 4 índices da tabela abaixo o que apresenta a maior variação no longo, no médio e no curto prazo é o SMLL, seguindo a tendência de 2019 quando cresceu 53% contra 32% do Ibovespa. Por outro lado, o índice que teve a menor queda em 2020 até aqui foi o ISE. Perceba também que em 2020 os quatro índices estão no “vermelho”.

O conjunto de estatísticas mostrado ajuda o leitor a perceber os movimentos cíclicos da bolsa brasileira, em especial sobre os que têm (e os que não têm) fundamento técnico.


Confira a evolução do “termômetro da bolsa” no gráfico abaixo e perceba as tendências (linha pontilhada em amarelo) e as volatilidades do Ibovespa no longo prazo (cinco anos) e no curtíssimo prazo (últimos 21 pregões):


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A SABE não pretende nem se dispõe a ensinar/instruir como investir no mercado de ações nem, muito menos, quais e quando comprar/vender ações: para isso recomendamos consultar a sua Corretora. SABE é o suporte imprescindível para quem já atua neste mercado ou já tomou a decisão de nele participar.

O SABE Alerta é apenas a “ponta de um iceberg” quando comparado ao acervo de informações que o Big Data SABE tem à disposição de investidores e gestores de investimentos em ações: são mais de 150.000 demonstrações financeiras padronizadas de TODAS as companhias abertas desde 1994. Além disso, produzimos uma verdadeira “enciclopédia” sobre as companhias listadas na B3 com mais de 440 newsletters publicadas, entre blogs e alertas ao mercado.

Luiz Guilherme Dias
SABE | Inteligência em Ações da Bolsa


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