Selic a 5,25%: renda fixa ou variável?

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Selic a 5,25%: renda fixa ou variável?

09/08/2021

“Além de ir pro inferno, só tenho medo de uma coisa: juros bancários”

Millôr Fernandes, humorista

Selic a 5,25%: renda fixa ou variável?

Com taxa básica de juros a 5,25% ao ano, surge a dúvida recorrente: renda fixa ou variável? Não existe resposta exata para essa questão. Existem vários fatores a serem analisados antes de tentar responder, tais como: perfil do investidor, objetivo do investimento, montante a ser investido, prazo desejado de resgate, etc. Conheço investidor que aplica tudo em ações, porque, embora com mais de 70 anos de idade, sabe tomar risco, usa método para selecionar a empresa e não se afoba com a queda do preço da ação, ou seja, sabe o que está fazendo.

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Para nós da Sabe, ação é o melhor investimento que existe, mas sob certas condições, como: horizonte de longo prazo para o investimento (mínimo de 2 anos), desempenho econômico-financeiro da companhia (últimos 3 anos), nível de governança corporativa e qualidade da administração. Em outras palavras, se a decisão de investir tem como base os principais fundamentos da companhia, a chance de obter retorno é alta.

Em resumo, se o objetivo é proteger o seu patrimônio a renda fixa é um bom caminho, mas se é ganhar dinheiro “de verdade”, não temos a menor dúvida que a melhor opção é a renda variável, em especial ações de companhias sólidas. Nosso foco tem sido o investidor iniciante para quem dirigimos a mensagem que “Bolsa não é cassino, é ciência!”. E, para investir em ações, é preciso estudar a companhia, o setor e os fatores macroeconômicos, para fundamentar a decisão. Enquanto a taxa real de juros estiver baixa, a volta ao “paraíso dos rentistas” (altos retornos com riscos baixos) é adiada.

O momento atual da COVID-19


Novo levantamento da situação da pandemia de coronavírus no Brasil divulgado pelo consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das Secretarias Estaduais de Saúde, consolidados às 20h de sábado (7 de agosto). Fonte: G1. Leia mais...

Notícias relevantes

A seguir um clipping de notícias consideradas relevantes por nossa equipe, visando auxiliar o nosso estimado leitor a compreender o recorrente “quebra-cabeças” do mercado de capitais brasileiro.


Desempenho do Ibovespa

O Ibovespa encerrou a última semana no dia 7 de agosto registrando 122.810 pontos, equivalente a 425 pontos (0,3% em moeda local) abaixo da marca recorde de 122.385 pontos registrada no fechamento do pregão de 7/01/2021. O principal índice da B3 terminou 2020 com alta de 2,9%, tendo entre os índices acionários de países emergentes comparáveis o pior desempenho em dólar, representando queda de 20,18%. Neste ano de 2021 o Ibovespa está subindo 3,2%.

A tendência primária (longo prazo) do Ibovespa continua em alta, mesmo com a elevada volatilidade e incerteza do momento, tanto no plano econômico quanto no cenário político. No curtíssimo prazo (últimos 21 pregões) a tendência do principal índice da bolsa se mantém em queda.

Veja a seguir o desempenho da bolsa brasileira, medido em pontos, pelo Ibovespa e pelos índices das carteiras B3 de Dividendos (IDIV), Small Caps (SMLL) e Sustentabilidade (ISE), em diferentes intervalos de tempo. Observe que, mesmo com a queda provocada pela onda de incerteza com a Covid-19, no longo prazo, a variação dos quatro índices, à exceção do ISE,  supera DE LONGE a renda fixa, com variação positiva de mais de 113%. Com a Selic a 5,25% aa, a renda fixa volta ao radar dos investidores, mas a renda variável ainda continua sendo a protagonista do mercado, como prevíamos há mais de três anos neste blog.

Perceba, estimado leitor, que o índice que teve o melhor desempenho no longo prazo foi o SMLL, com alta de 152%. Perceba também que o SMLL é o que tem o melhor desempenho em 2021, com alta de 4%. Cabe aqui a reflexão: Será que chegou a vez das “pequenas notáveis” serem as protagonistas da B3, ocupando o lugar das “velhas” blue chips?

O conjunto de estatísticas mostrado ajuda o leitor a perceber os movimentos cíclicos da bolsa brasileira, em especial sobre os que têm (e os que não têm) fundamento técnico. 


Confira a evolução do “termômetro da bolsa” no gráfico abaixo e perceba as tendências (linha pontilhada em amarelo) e as volatilidades do Ibovespa no longo prazo (cinco anos) e no curtíssimo prazo (últimos 21 pregões):


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A SABE não pretende nem se dispõe a ensinar/instruir como investir no mercado de ações nem, muito menos, quais e quando comprar/vender ações: para isso recomendamos consultar a sua Corretora. SABE é o suporte imprescindível para quem já atua neste mercado ou já tomou a decisão de nele participar.

O SABE Alerta é apenas a “ponta de um iceberg” quando comparado ao acervo de informações que o Big Data SABE tem à disposição de investidores e gestores de investimentos em ações: são mais de 160.000 demonstrações financeiras padronizadas de TODAS as companhias abertas desde 1994. Além disso, produzimos uma verdadeira “enciclopédia” sobre as companhias listadas na B3 com mais de 490 newsletters publicadas, entre blogs e alertas ao mercado.

Luiz Guilherme Dias
SABE | Inteligência em Ações da Bolsa


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