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Reforma da Previdência: ou vai ou racha!
25/02/2019“Todo mundo acha que a reforma é importante, mas ninguém quer dar a sua parcela de contribuição”
Rogério Marinho – Secretário Especial de Previdência e Trabalho
Com o envio da reforma da Previdência ao Congresso, os mercados brasileiros devem ficar cada mais sensíveis ao risco de diluição da proposta. A apreensão com possíveis mudanças já cobra um pedágio dos ativos locais e, agora, os investidores calculam até que ponto o texto poderia ser alterado no processo de negociação com o Legislativo.
A expectativa de
profissionais consultados pelo Valor é que, após as concessões, a reforma
garanta economia de, pelo menos, R$ 500 bilhões num período de dez anos.
Qualquer número abaixo disso deve ser recebido com a frustração pelos
participantes do mercado, já que exigiria um esforço adicional do governo para
melhorar a situação fiscal. (Fonte:
Valor). Segundo um relatório
divulgado em 22/fev/2019 pela SPE (Secretaria de Políticas Econômicas), a
reforma da Previdência poderá criar 8 milhões de empregos até 2023. De acordo
com a nota técnica, a renda per capta do brasileiro subirá para R$5.772,00, cerca
de US$1,530.00, caso as novas regras para aposentadorias e pensões sejam
aprovadas. O economista-chefe do Banco
Safra, Carlos Kawall, estima que no fim da tramitação no Congresso a economia
fiscal seja de R$600 bilhões a R$700 bilhões na reforma para os trabalhadores
da iniciativa privada e mais de R$100 bilhões para o funcionalismo público. Ele
defende, no entanto, que a boa reforma é aquela aprovada no Congresso. A aprovação da proposta
depende da evolução da articulação do governo na Câmara e no Senado, o que não
é fácil para a atual equipe do Governo. É muito grande a preocupação se a
articulação política não evoluir. Estamos, portanto, diante de uma situação do
tipo “ou vai ou racha”! Desempenho do Ibovespa Em 2019 o Ibovespa valorizou 11,23%, 0,46 pontos acima da variação da semana anterior, praticamente andando de lado. Nos últimos
21 pregões o Ibovespa subiu 1,37%, queda de2,29 pontos percentuais em relação à
última semana, com tendência
estável, como mostrado no gráfico abaixo. O índice
fechou a semana encerrada em 22/fev com 97.885 pontos, tendo variação positiva
de 0,37% nesse breve período, 2,2 pontos abaixo da variação da semana anterior. A tendência primária do Ibovespa é de alta. Em todos os intervalos de
tempo observados na tabela a seguir, o Ibovespa superou a renda fixa,
sinalizando um novo cenário para os investimentos em nosso país. Veja a seguir o desempenho da bolsa brasileira, medido pelo Ibovespa em
pontos, em diferentes intervalos de tempo.
Reforçando a expectativa do mercado, com a SELIC baixa no patamar de 6,5% ao ano, os investidores terão que buscar alternativas com maior risco, caso queiram obter retornos melhores. Para proteger o patrimônio, a renda fixa continua sendo uma boa alternativa, mas para ganhar dinheiro “de verdade” as ações são a melhor opção.
Como lembra o economista Lionel Robbins, “expectativas equivocadas estimulam investimentos inapropriados”. Dentre as alternativas de aplicações com maior risco, as Ações de companhias com qualidade de gestão e desempenho consistente no longo prazo, as chamadas “SABE Campeãs”, trazem excelentes oportunidades de investimentos. Quem não quiser gerenciar risco vai ter que se contentar com 0,50% de retorno real ao mês! A mudança do paradigma Renda Fixa X Renda Variável, na nossa opinião, é uma questão de tempo...
O conjunto de estatísticas mostrado ajuda o leitor a perceber os movimentos cíclicos da bolsa brasileira, em especial sobre os que têm (e os que não têm) fundamento técnico. Confira a evolução do “termômetro da bolsa” no gráfico abaixo e perceba agora a semelhança entre as tendências de alta e as volatilidades do Ibovespa no longo prazo (quase cinco anos) e nos últimos 21 pregões:
Veja a seguir o que o SABE Alerta da semana passada publicou sobre a operação “Lava a Jato” no Setor de Educação e sobre o explosivo aumento do lucro da CSN em 2018.
A SABE não pretende nem se dispõe a ensinar/instruir como investir no mercado de ações nem, muito menos, quais e quando comprar/vender ações: para isso recomendamos consultar a sua Corretora. SABE é o suporte imprescindível para quem já atua neste mercado ou já tomou a decisão de nele participar.
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Luiz Guilherme Dias
SABE | Inteligência em Ações da Bolsa