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Política monetária com cautela, perseverança e serenidade
11/02/2019“A não ser que o cenário ou o mercado mudem substancialmente, a Selic deve seguir em 6,5% em 2019”
Luciano Sobral – Economista do Santander
Para Tony Volpon, economista-chefe do UBS no Brasil é “estranho o momento da economia brasileira. Quando vemos grande volatilidade nas bolsas devido a uma variedade de riscos políticos e uma inesperada desaceleração da economia global, a B3 desponta como uma das melhores bolsas do mundo. Mas parece difícil justificar essa exuberância olhando para a economia real:
- O crescimento de 2018 deve
fechar ao redor de 1,3%, muito abaixo das taxas esperadas no início daquele ano; - A produção industrial de nov/2018
continua sem alento, caindo ao redor de 1% na comparação anual; - A taxa de desemprego ainda
se acha acima dos estratosféricos 12%; - A inflação fechou 2018 bem
abaixo da meta em 3,75%, com a média dos seus núcleos ainda mais baixos, em
3,2%. Não por acaso, então, há um crescente clamor para mais uma rodada de corte
de juros pelo BC”. (Fonte: Valor). Segundo o economista, do ponto de vista de hoje pode-se argumentar que o
BC deveria ter tido uma postura mais agressiva, e, dadas as perspectivas
positivas que hoje temos, seria incorrer o erro ao contrário afrouxar a
política monetária neste momento. Nesta linha de pensamento, o BC manteve a taxa de juros no seu piso
histórico, de 6,5%, e indicou que o quadro para a inflação ficou mais benigno,
apesar de seguir vendo assimetria em seu balanço de riscos. O Copom avalia que “cautela,
serenidade e perseverança” nas decisões de política monetária, inclusive diante
de cenários voláteis, têm sido úteis na perseguição de seu objetivo precípuo de
manter a trajetória da inflação em direção às metas. Desempenho do Ibovespa Em 2019 o Ibovespa valorizou 8,29%, cerca de 3 pontos abaixo da variação da semana anterior, caracterizando a forte volatilidade no ano, principalmente por conta da expectativa da aprovação tão necessária da Reforma da Previdência. Nos últimos
21 pregões o Ibovespa subiu 1,85 %, queda de 5,53 pontos percentuais em relação
à última semana, mas ainda com tendência
de alta, como mostrado no gráfico abaixo. A forte volatilidade fez com que o índice
fechasse a semana encerrada em 08/fev com 95.343 pontos, tendo variação negativa
de 2,57% nesse breve período. A tendência primária do Ibovespa também é de alta. Em todos os intervalos
de tempo observados na tabela a seguir, o Ibovespa superou a renda fixa,
sinalizando um novo cenário para os investimentos em nosso país. Veja a seguir o desempenho da bolsa brasileira, medido pelo Ibovespa em
pontos, em diferentes intervalos de tempo.
Confirmando a expectativa do mercado, com a SELIC baixa no patamar de 6,5% ao ano, os investidores terão que buscar alternativas com maior risco, caso queiram obter retornos melhores. Para proteger o patrimônio, a renda fixa continua sendo uma boa alternativa, mas para ganhar dinheiro de verdade as ações são a melhor opção.
Como lembra o economista Lionel Robbins, “expectativas equivocadas estimulam investimentos inapropriados”. Dentre as alternativas de aplicações com maior risco, as Ações de companhias com qualidade de gestão e desempenho consistente no longo prazo, as chamadas “SABE Campeãs”, trazem excelentes oportunidades de investimentos. Quem não quiser gerenciar risco vai ter que se contentar com 0,50% de retorno real ao mês! A mudança do paradigma Renda Fixa X Renda Variável, na nossa opinião, é uma questão de tempo...
O conjunto de estatísticas mostrado ajuda o leitor a perceber os movimentos cíclicos da bolsa brasileira, em especial sobre os que têm (e os que não têm) fundamento técnico. Confira a evolução do “termômetro da bolsa” no gráfico abaixo e perceba agora a semelhança entre as tendências de alta e as volatilidades do Ibovespa no longo prazo (quase cinco anos) e nos últimos 21 pregões:
Veja agora o que o SABE Alerta da semana passada publicou sobre o Desempenho comparativo das Carteiras: Valor X SABE Campeãs, tendo como base de referência o mês de Jan/2019.
A SABE não pretende nem se dispõe a ensinar/instruir como investir no mercado de ações nem, muito menos, quais e quando comprar/vender ações: para isso recomendamos consultar a sua Corretora. SABE é o suporte imprescindível para quem já atua neste mercado ou já tomou a decisão de nele participar.
O SABE Alerta é apenas a “ponta de um iceberg” quando comparado ao acervo de informações que o Big Data SABE tem à disposição de investidores e gestores de investimentos em ações: são 120.000 demonstrações financeiras padronizadas de TODAS as companhias abertas desde 1994 e os preços de suas ações ajustadas dos últimos cinco anos.
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Luiz
Guilherme Dias
SABE | Inteligência em Ações da Bolsa