Pegando o touro à unha

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Pegando o touro à unha

29/11/2021

“Se o governo faz uma bobagem e a bolsa cai, escuta-se o mercado. Se, diante da mesma bobagem, ou de outra, a bolsa sobe, o mercado é insensível e perverso.”

Marcelo Trindade, ex-presidente da CVM, advogado e professor da Puc-Rio

Pegando o touro à unha

O cenário de incertezas em que vivemos em diversos planos, agravado pela ameaça da variante “omicron” do coronavírus, descoberta por pesquisadores sul-africanos, rara e com um elevado número de mutações, o que a tornaria altamente transmissível, é motivo de teste para quem sofre do coração, como eu.

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Veio a calhar um interessante artigo no Valor intitulado “Sobre touros e demônios” de autoria de Marcelo Trindade, ex-presidente da CVM. Segundo ele, ”uma crítica comum ao mercado é que ele age apenas no seu próprio interesse, não tem preocupações sociais e não se interessa com a estabilidade das instituições. Se a economia cresce, as cotações sobem e os lucros chegam, o resto não importa.

Tivemos recentemente o surgimento de um touro dourado em frente à sede da B3 que gerou uma grande polêmica. Sem dúvida, a decisão de fazer isto neste momento em que o Ibovespa cai mais de dois dígitos em 2021 foi um equívoco de marketing, afinal o touro simboliza o mercado em ascensão (o famoso "bull market").

Mas é importante não esquecer que “Bolsas de valores direcionam a poupança de todas as pessoas – mais ou menos ricas – ao financiamento da atividade produtiva, evitando o pedágio dos bancos”, o que ajuda o mercado de capitais tornar-se fortalecido, apoiando o desenvolvimento saudável da economia, a exemplo do que ocorre em outros países, inclusive emergentes. Assim, precisamos pegar o “touro à unha”, como diz a marchinha de Carnaval “Touradas de Madri”  e trazê-lo de volta para ajudar a retomada econômica.

O momento atual da COVID-19

Novo levantamento da situação da pandemia de coronavírus no Brasil divulgado pelo consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das Secretarias Estaduais de Saúde, consolidados às 20h de sábado (27 de novembro). Fonte: G1. Saiba mais...

Notícias relevantes

No link abaixo você pode acessar uma compilação de notícias consideradas relevantes por nosso time, visando auxiliar o nosso estimado leitor a compreender o recorrente “quebra-cabeças” do mercado de capitais brasileiro.

Segue o link para download do Relatório “A Bolsa na semana”: https://bit.ly/3p5jHYO

Desempenho do Ibovespa

O Ibovespa encerrou a última semana no dia 26 de novembro registrando 102.224 pontos, equivalente a menos 20.161 pontos (-16,5% em moeda local) abaixo da marca recorde de 122.385 pontos registrada no fechamento do pregão de 7/01/2021. O principal índice da B3 terminou 2020 com alta de 2,9%, tendo entre os índices acionários de países emergentes comparáveis o pior desempenho em dólar, representando queda de 20,18%. Neste ano de 2021 o Ibovespa está caindo 14,1%.

A tendência primária (longo prazo) do Ibovespa continua em alta, mesmo com a elevada volatilidade e incerteza do momento, tanto no plano econômico quanto no cenário político. No curtíssimo prazo (últimos 21 pregões) a tendência do principal índice da bolsa se mantém em queda.

Veja a seguir o desempenho da bolsa brasileira, medido em pontos, pelo Ibovespa e pelos índices das carteiras B3 de Dividendos (IDIV), Small Caps (SMLL) e Sustentabilidade (ISE), em diferentes intervalos de tempo. Observe que, mesmo com a queda provocada pela onda de incerteza com a Covid-19, no longo prazo, a variação dos quatro índices, à exceção do ISE,  supera DE LONGE a renda fixa, com variação positiva de mais de 92%. Com a Selic a 7,75% aa, a renda fixa volta ao radar dos investidores, mas a renda variável ainda continua sendo a protagonista do mercado, como prevíamos há mais de três anos neste blog.

Perceba, estimado leitor, que o índice que teve o melhor desempenho no longo prazo foi o SMLL, com alta de 109%. Perceba também que o IDIV é o que tem o melhor desempenho em 2021, com queda de 7,4%.

O conjunto de estatísticas mostrado ajuda o leitor a perceber os movimentos cíclicos da bolsa brasileira, em especial sobre os que têm (e os que não têm) fundamento técnico. 

Confira a evolução do “termômetro da bolsa” no gráfico abaixo e perceba as tendências (linha pontilhada em amarelo) e as volatilidades do Ibovespa no longo prazo (cinco anos) e no curtíssimo prazo (últimos 21 pregões):


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O SABE Alerta é apenas a “ponta de um iceberg” quando comparado ao acervo de informações que o Big Data SABE tem à disposição de investidores e gestores de investimentos em ações: são mais de 160.000 demonstrações financeiras padronizadas de TODAS as companhias abertas desde 1994. Além disso, produzimos uma verdadeira “enciclopédia” sobre as companhias listadas na B3 com mais de 490 newsletters publicadas, entre blogs e alertas ao mercado.

Luiz Guilherme Dias
SABE | Inteligência em Ações da Bolsa


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