Paralisação derruba a bolsa e aumenta a incerteza

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Paralisação derruba a bolsa e aumenta a incerteza

28/05/2018

“Vai ter algum momento na história do Brasil em que vai ter que ter eleição direta para presidente da Petrobras, e ele indicará o presidente da República, tal é sua capacidade de investimento"

Luiz Inácio Lula da Silva – ex-presidente da República, em discurso de lançamento da Política de Desenvolvimento Produtivo, em 2008

A semana encerrada em 25/Mai/2018 foi marcada inicialmente pela burocracia que emperra o ambiente dos negócios e especialmente pelos protestos dos caminhoneiros contra a alta do preço dos combustíveis, culminando com a intervenção das Forças Armadas para garantir a volta do país à normalidade. Com todo esse esforço no dia seguinte ainda haviam 387 pontos com bloqueio nas principais estradas do país.

Fernando Gabeira em sua coluna semanal publicada em 26/Mai/2018 chama a nossa atenção para a falta que um governo faz, dizendo: “O Brasil poderia estar menos dependente da gasolina. Mas congelou o projeto que impulsiona os biocombustíveis. Seduzidos pelas descobertas do pré-sal, acorrentamos nosso destino ao combustível fóssil. Da mesma forma, o Brasil poderia ter mantido e desenvolvido suas ferrovias. Mas caiu na ilusão tão comum no Novo Mundo: uma nova opção tecnológica remete as outras para os museus. O preço da gasolina não precisava ser tão alto. Cerca de 45% são impostos. A máquina dos governos em Brasília e nos estados não dispensa esse dinheiro porque jamais soube reduzir seus custos”. (Leia mais...).

Confira na tabela a seguir os principais destaques da semana e seus impactos na sociedade e na economia, extraídos da 1ª página do caderno de Economia do jornal O Globo:

Diante de um quadro de impactos negativos em toda a semana, a bolsa de valores teve expressiva queda provocada principalmente pela alta dos combustíveis que paralisou o país, cedendo 5,04%, de 83.081 para 78.897 pontos. Veja a seguir o desempenho da bolsa brasileira medido pelo Ibovespa em pontos, em diferentes intervalos de tempo.

Mesmo com o quadro caótico da última semana, com greve dos caminhoneiros, além da alta do dólar e das incertezas diante da forte indefinição com as eleições deste ano, continuamos com a convicção que daqui para frente, com SELIC no patamar de 6% ao ano, os investidores terão que buscar alternativas com maior risco, caso queiram obter retornos melhores.

Dentre as alternativas com maior risco as Ações de companhias com gestão consistente trazem excelentes oportunidades de investimentos. Quem não quiser gerenciar risco vai ter que se contentar com 0,50% de retorno ao mês! A mudança do paradigma Renda Fixa X Renda Variável, na nossa opinião, é uma questão de tempo...

O conjunto de estatísticas mostrado ajuda o leitor a perceber os movimentos cíclicos da bolsa brasileira, em especial sobre os que têm (e os que não têm) fundamento técnico. Confira a evolução do “termômetro da bolsa” no gráfico abaixo e perceba a expressiva diferença entre as volatilidades do índice no longo prazo e no curtíssimo prazo:

A SABE não pretende nem se dispõe a ensinar/instruir como investir no mercado de ações nem, muito menos, quais e quando comprar/vender ações: para isso recomendamos consultar a sua Corretora. SABE é o suporte imprescindível para quem já atua neste mercado ou já tomou a decisão de nele participar.

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Luiz Guilherme Dias
SABE | Inteligência em Ações da Bolsa

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