O empresário brasileiro

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O empresário brasileiro

13/10/2020

“O empresário brasileiro tem uma bola de ferro na perna direita, que são os juros altos, uma bola de ferro na perna esquerda, que são os impostos, e um piano nas costas, que são os encargos sociais e trabalhistas”

Paulo Guedes, Ministro da Economia

Juros, impostos e encargos sociais e trabalhistas

Apesar de a taxa básica de juros (SELIC) estar no piso histórico de 2% ao ano, o Brasil figura entre os 20 países com as taxas de juros reais (descontada a inflação) mais elevadas do mundo, conforme levantamento feito pela Infinity Asset Management. O Brasil ocupa hoje a 16ª colocação em um ranking de 40 países elaborado pela instituição, com taxa de juros negativa de 0,81% ao ano, descontando as estimativas de inflação acumulada para os próximos 12 meses.

O peso da carga tributária no Brasil é inferior apenas ao da Argentina, de acordo com estudo divulgado pela CNI  - Confederação Nacional da Indústria. A pesquisa aponta que, em 2017, a carga tributária brasileira representou 32,3% do PIB.O percentual é inferior apenas ao observado na Espanha (33,7%) e na Polônia (33,9%). Ambos os países, no entanto, têm renda por habitante cerca de duas vezes superior à brasileira, segundo dados de 2018.

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Por outro lado, segundo um estudo realizado em 2016 pela UHY, Rede mundial de Contabilidade e Auditoria, o Brasil é o país com os encargos previdenciários mais elevados do mundo. De acordo com a pesquisa, 71,4% dos valores de salários brutos pagos pelas empresas brasileiras correspondem a tributos. Em contraste, a média mundial, de acordo com os dados levantados acerca dos outros vinte e nove países que integraram o estudo, é de 20,5%.

De fato, o ministro Paulo Guedes tem razão. Ser empresário no Brasil exige uma capacidade rara de resiliência, paciência e sobretudo coragem. Com tudo contra, nos primeiros quatro meses de 2020, o número de empresa abertas no País foi maior que o número de empreendimentos que fecharam as portas. Os dados do boletim do Mapa de Empresas do Ministério da Economia, mostram um saldo positivo de 686.849 empresas abertas com um número total de 18.466.444 empresas ativas.

O momento atual da COVID-19

O Brasil tem 5.092.053 casos e 150.241 mortes por coronavírus confirmadas até as 8h de domingo (11 de outubro), segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

No sábado (10), às 20h, o balanço indicou: 150.236 mortes, 544 nas últimas 24 horas. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 604, uma variação de -13% em relação aos dados registrados em 14 dias. A média se aproxima da marca de 600 e é o menor índice desde o dia 10 de maio.

Sobre infectados, eram 5.091.840 brasileiros com o novo coronavírus, 34.650 confirmados no último dia. A média móvel de novos casos foi de 26.569 por dia, uma variação de -1% em relação aos casos registrados em 14 dias. Ou seja, também se encontra na faixa que aponta estabilidade. Fonte: G1. Leia mais...

Notícias relevantes

A seguir um clipping de notícias consideradas relevantes por nossa equipe, visando auxiliar o leitor a compreender o recorrente “quebra-cabeças” do mercado de capitais brasileiro.


Desempenho do Ibovespa

O Ibovespa encerrou a última semana no dia 9 de outubro registrando 97.483 pontos, apresentando uma queda de 22.044 pontos (ou 18,4% em moeda local) em relação à máxima de 119.527 pontos observada em 23/jan/2020. No ano o Ibovespa está caindo 15,7%. Com a expectativa negativa dos números dos balanços do 3º trimestre, se o índice fechar 2020 com 115 mil pontos, como muitos “apostam”, a variação em relação à 2019 (quando o índice teve alta de 32%) será ZERO!! Em outras palavras, se isso ocorrer o ano de 2020 não terá acontecido para a Bolsa.

A tendência primária (longo prazo) do Ibovespa continua em alta, mesmo com a elevada volatilidade e incerteza do momento, tanto no plano econômico quanto no cenário político. Entretanto, no curtíssimo prazo (últimos 21 pregões) a tendência do principal índice da bolsa se mantém em queda.

Veja a seguir o desempenho da bolsa brasileira, medido em pontos, pelo Ibovespa e pelos índices das carteiras B3 de Dividendos (IDIV), Small Caps (SMLL) e Sustentabilidade (ISE), em diferentes intervalos de tempo. Observe que, mesmo com a queda provocada pela onda de incerteza com a Covid-19, no longo prazo, à exceção do ISE, a variação dos índices supera de longe a renda fixa. Agora, com a Selic a 2% aa, com tendência de manutenção, a renda variável se mantém como a protagonista do mercado, como prevíamos há mais de três anos neste blog.

Observe, estimado leitor, que dos 4 índices da tabela abaixo o que apresenta a maior variação no longo e no médio prazo é o SMLL, seguindo a tendência do ano de 2019 quando cresceu 53% contra 32% do Ibovespa. Por outro lado, o índice que teve a menor queda em 2020 até aqui foi o ISE. Perceba também que em 2020 os quatro índices estão no “vermelho”.

O conjunto de estatísticas mostrado ajuda o leitor a perceber os movimentos cíclicos da bolsa brasileira, em especial sobre os que têm (e os que não têm) fundamento técnico.


Confira a evolução do “termômetro da bolsa” no gráfico abaixo e perceba as tendências (linha pontilhada em amarelo) e as volatilidades do Ibovespa no longo prazo (cinco anos) e no curtíssimo prazo (últimos 21 pregões):


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Luiz Guilherme Dias
SABE | Inteligência em Ações da Bolsa


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