Mais Brasil, menos Brasília

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Mais Brasil, menos Brasília

25/03/2019

“O político precisa ter a habilidade de prever o que vai acontecer amanhã, semana que vem, mês que vem, ano que vem. E a habilidade de explicar porque não aconteceu”

Winston Churchill – político conservador e estadista britânico


Reforma da Previdência requer aumento de confiança

Segundo a Folha, Paulo Guedes, ministro da Economia, “ouviu de lideranças do Congresso que não há confiança no presidente Jair Bolsonaro (PSL) até agora”. Por conta disso, o ministro tem tentado empurrar a agenda “Mais Brasil, menos Brasília”, prometendo R$ 1 trilhão em dez anos de economia com a reforma, o que poderá ser usado como uma agenda positiva de investimentos nas regiões dos parlamentares.

A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 6/2019 de Jair Bolsonaro (PSL) e do ministro da Economia Paulo Guedes, apresentada em 18/mar/2019 na Câmara dos Deputados, desmantela as garantias mínimas de direitos dos trabalhadores previstas na Constituição de 1988. Além disso, deixa a porta aberta para reformas futuras, que podem tirar ainda mais direitos. (Fonte: Brasil de Fato). Continue lendo...

Segundo o site de notícias Infomoney, após atingir os 100 mil pontos no dia 19/mar/2019, tudo apontava para uma semana positiva para o Ibovespa, com o mercado de olho principalmente no avanço da Reforma da Previdência com a apresentação da reforma dos militares.

A partir dessa data, o noticiário ficou mais negativo para as perspectivas para a Reforma da Previdência, um dos principais catalisadores do ânimo para o mercado, levando assim o índice para sua pior semana desde ago/2018, enquanto o dólar foi para os R$ 3,90. Mas o grande abalo se deu na sexta, 22/mar, quando o índice caiu 3,10% em meio ao noticiário sobre a relação deteriorada entre o governo Bolsonaro e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Afinal, quando o Brasil ficará maior, comparado com a importância da política praticada em Brasília? Haja resiliência...

Desempenho do Ibovespa

Em 2019, até 22/mar, o Ibovespa valorizou 6,52 %, queda de 6,13 pontos em relação à variação da semana anterior, mantendo-se acima da renda fixa.

Nos últimos 21 pregões o Ibovespa caiu 4,02%, queda de 7,11 pontos percentuais em relação à última semana, ainda com leve tendência de alta, como mostrado no gráfico abaixo. O índice fechou a semana encerrada em 22/mar com 93.735 pontos, tendo variação negativa de 5,45 % nesse breve período, 9,41 pontos abaixo da variação da semana anterior.

A tendência primária (longo prazo) do Ibovespa continua de alta. No mês, com 21 pregões, e na semana encerrada em 22/mar/2019, a Renda Fixa voltou a superar o Ibovespa. Foi, portanto, uma semana de “nervos à flor da pele”, com queda de braço entre euforia e pânico.

A redução da confiança dos investidores locais com a Reforma da Previdência levou o Ibovespa de volta ao patamar de 93 mil pontos, longe do recorde dos 100 mil. Enquanto isso a atividade patina e mais de 12 milhões de pessoas aguardam um emprego para sobreviver. Oxalá, em algum dia à frente, a classe política coloque o “Brasil acima de tudo”.

Veja a seguir o desempenho da bolsa brasileira, medido pelo Ibovespa em pontos, em diferentes intervalos de tempo.


Com a confirmação pelo COPOM da manutenção da SELIC baixa no patamar de 6,5% ao ano, os investidores terão que buscar alternativas com maior risco, caso queiram obter retornos melhores. Para proteger o patrimônio, a renda fixa continua sendo uma boa alternativa, mas para ganhar dinheiro “de verdade” as ações são a melhor opção.

Como lembra o economista Lionel Robbins, “expectativas equivocadas estimulam investimentos inapropriados”. Dentre as alternativas de aplicações com maior risco, as Ações de companhias com qualidade de gestão e desempenho consistente no longo prazo, as chamadas “SABE Campeãs”, trazem excelentes oportunidades de investimentos. Quem não quiser gerenciar risco vai ter que se contentar com algo tipo 0,50% de retorno real ao mês! A mudança do paradigma Renda Fixa X Renda Variável, na nossa opinião, é uma questão de tempo...

O conjunto de estatísticas mostrado ajuda o leitor a perceber os movimentos cíclicos da bolsa brasileira, em especial sobre os que têm (e os que não têm) fundamento técnico. Confira a evolução do “termômetro da bolsa” no gráfico abaixo e perceba as diferenças entre as tendências (linha pontilhada em amarelo) e as volatilidades do Ibovespa no longo prazo (quase cinco anos) e nos últimos 21 pregões:


Veja a seguir o que o SABE Alerta da semana passada publicou sobre os desempenhos das companhias MRV e UNIPAR, obtidos dos balanços de 2018.

MRV: resultado cresce, ação valoriza, alavancagem alta, em queda

UNIPAR: desempenho excelente com supervalorização das ações


A SABE não pretende nem se dispõe a ensinar/instruir como investir no mercado de ações nem, muito menos, quais e quando comprar/vender ações: para isso recomendamos consultar a sua Corretora. SABE é o suporte imprescindível para quem já atua neste mercado ou já tomou a decisão de nele participar.

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Luiz Guilherme Dias
SABE | Inteligência em Ações da Bolsa

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