Juros negativos: a nova onda!!

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Juros negativos: a nova onda!!

21/10/2019

"O brasileiro estava acostumado a um retorno alto, liquidez diária e sem correr risco. Agora, vai ter que aumentar prazo e assumir risco, é uma transformação relevante nessa indústria”

Eduardo Guardia, sócio do BTG Pactual e executivo-chefe da gestora de recursos do banco

Você está reclamando dos juros baixos na hora de investir em títulos públicos? Já pensou se, em vez de pagar juros, o governo cobrasse para guardar o seu dinheiro? Em alguns países, isso acontece de fato. Enquanto os brasileiros ainda estão se adaptando a uma nova realidade na renda fixa, com a taxa básica (SELIC) no menor valor da história, de 5,5% ao ano, investidores na Europa e no Japão convivem com taxas de juros negativas há alguns anos. No Japão, a taxa está em -0,1% ao ano. Na Suíça, é -0,75% ao ano.

Selic menor vai deslocar recursos para o risco

Ao testar um ambiente macroeconômico inédito, de taxas de juros estruturalmente baixas, o Brasil está apenas no início de um movimento de migração de recursos da renda fixa para alternativas de maior risco, como ações, fundos imobiliários ou ativos no exterior, segundo Eduardo Guardia.

À frente da asset do BTG, Guardia vê potencial para bolsa e disse ver chances de a Selic cair a 4% ao ano, dos 5,5% atuais, e avaliou que a política monetária tende a ser um dos principais gatilhos para dinamizar a economia no curto prazo. Para este ano, o banco estima um crescimento de 0,8% do PIB, chegando a 2% em 2020.Fonte: Valor. Continue lendo...

Juros negativos estão na pauta dos gestores no Brasil

Juros negativos não são uma realidade no Brasil, e ninguém aposta que esse fenômeno esteja para acontecer por aqui. Mas o tema, que desafia os modelos de teoria financeira, está cada vez mais presente no dia a dia dos principais gestores do mercado.

Hoje, o volume de títulos de governos com juros negativos chegou a US$ 15 trilhões pelo mundo neste ano, aproximadamente 27% do mercado mundial de bônus soberanos. Três países concentram 70% desses papéis: Japão, Alemanha e França. Mas existem títulos de empresas, como a Louis Vuitton, com retorno negativo, por conta de emissões que têm como referência os títulos do governo. Fonte: Valor. Leia mais...

Acredito que possamos ter taxa real negativa no Brasil

Primeira grande instituição a projetar que a SELIC pode ser reduzida a níveis abaixo de 4%, a Itaú Asset Management acredita que a taxa básica de juros pode cair abaixo dos 3,75% que ela projeta para o próximo ano e vê como possibilidade concreta o juro real se tornar negativo. Em entrevista ao Valor, o economista-chefe da gestora de fundos do Itaú Unibanco, Felipe Tâmega, diz acreditar que um cenário mais agressivo de acomodação monetária seja necessário para fazer com que a inflação atinja o centro da meta do BC no próximo ano.

Nesta semana, a Itaú Asset cortou sua projeção para a SELIC no fim deste ano de 4,75% para 4% e passou a esperar que o juro básico chegue ao fim de 2020 em 3,75%, e não mais em 4,50%. Para Tâmega, há um espaço “bem grande” para novas reduções na taxa básica devido ao grande hiato do produto. Fonte: Valor. Saiba mais...

Desempenho do Ibovespa

O Ibovespa fechou a semana encerrada em 11/out com 104.729 pontos, queda de 984 pontos (ou 0,93% em R$) em relação à máxima de 105.713 pontos observada em 10/jul/2019. A tendência primária (longo prazo) do Ibovespa continua em alta. Nos últimos 21 pregões (curtíssimo prazo) a tendência continua em queda, embora discreta.

Veja a seguir o desempenho da bolsa brasileira, medido pelo Ibovespa em pontos, em diferentes intervalos de tempo. Observe que a variação do índice bate a rentabilidade da renda fixa nos períodos de maior duração.


Com o corte da SELIC para 5,5% ao ano ou em menor nível, como esperado pelo mercado, os investidores terão que buscar alternativas com maior risco, caso queiram obter retornos melhores. Para proteger o patrimônio, a renda fixa continua sendo uma boa alternativa, mas para ganhar dinheiro “de verdade” as ações são a melhor opção.

Dentre as alternativas de aplicações com maior risco, as Ações de companhias com qualidade de gestão e desempenho consistente no longo prazo, as chamadas “SABE Campeãs”, trazem excelentes oportunidades de investimentos. Quem não quiser gerenciar risco vai ter que se contentar com algo tipo 0,40% de retorno real ao mês! A mudança do paradigma Renda Fixa X Renda Variável, na nossa opinião, é uma questão de tempo...

O conjunto de estatísticas mostrado ajuda o leitor a perceber os movimentos cíclicos da bolsa brasileira, em especial sobre os que têm (e os que não têm) fundamento técnico. Confira a evolução do “termômetro da bolsa” no gráfico abaixo e perceba as diferenças entre as tendências (linha pontilhada em amarelo) e as volatilidades do Ibovespa no longo prazo (quase cinco anos) e nos últimos 21 pregões:


A SABE não pretende nem se dispõe a ensinar/instruir como investir no mercado de ações nem, muito menos, quais e quando comprar/vender ações: para isso recomendamos consultar a sua Corretora. SABE é o suporte imprescindível para quem já atua neste mercado ou já tomou a decisão de nele participar.

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Luiz Guilherme Dias
SABE | Inteligência em Ações da Bolsa


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