Juro real a 0,64%!!

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Juro real a 0,64%!!

16/12/2019

“Os EUA tratam a América Latina como seu quintal. Nosso objetivo é ajudar o continente a sair dessa armadilha”

Ren Zhengfei – CEO da Hwaei

A Semana que passou

A questão da guerra comercial EUA X China parece ser menos preocupante do que uma “guerra tecnológica” em andamento. Recomendo assistir o vídeo que postamos na seção do blog que aborda esse tema.

O principal destaque da semana encerrada em 13/dez foi a redução da SELIC para 4,5%, menor nível histórico até então. Embora esperada pelo mercado, a nova taxa de juros básica injetou um ânimo positivo, como atesta o estudo da McKinsey intitulado “Brasil 2020: árvore de oportunidades”. Numa visão pessoal a jornalista Maria Clara do Prado, expressou sua opinião de que nosso mercado de ações é concentrado, com as emissões direcionadas a grandes investidores e de baixíssima liquidez para as pessoas físicas em busca de alternativas. Mesmo com ponto de vista diferente em parte, achei oportuno compartilhar esta percepção com nossos leitores.

Finalmente, como de costume, acompanhamos a evolução do desempenho do Ibovespa em diferentes intervalos de tempo.

EUA X China: guerra comercial preocupa menos que guerra tecnológica

A maior preocupação dos EUA deveria ser a “guerra tecnológica”, pois a China já bloqueia a entrada em seu país de empresas americanas e europeias. Isto já é realidade, pois os chineses possuem hoje empresas com alto grau de competição global, como: Baidu X Google, Tencent X Facebook, Alibaba X Amazon, Youku X Youtube, DiDi X Uber, WeChat X WhatsApp, etc. O que se imagina para esse futuro embate tecnológico é o surgimento de duas Internets, uma chinesa e outra americana. Parece que George Orwell estava certo em suas profecias escritas no livro intitulado “O Admirável Mundo Novo”. Assista ao vídeo abaixo:



Mais ainda: Segundo reportagem do jornal britânico Financial Times, a China ordenou que todas instituições públicas no país retirem de suas estruturas computadores e softwares estrangeiros. A medida deve começar já em 2020, com 30% das substituições. No ano seguinte, 50% das alterações devem ser colocadas em vigor e, em 2022, o processo deve ser finalizado, com as demais 20% das substituições.

Ainda de acordo com a reportagem, a decisão acarreta a substituição de algo entre 20 milhões e 30 milhões de equipamentos, em uma decisão que afeta em cheio algumas das principais empresas de tecnologia americanas, como HP, Dell e Microsoft. Analistas calculam que as operações dessas organizações na China movimentam, juntas, cerca de US$ 150 bilhões.

Após nova redução, fuga da renda fixa deve aumentar

Com mais um corte da SELIC, a migração de recursos dos fundos de renda fixa para fundos de ações ou multimercados vai se acentuar. Com juros reais de 0,64% ao ano, a rentabilidade desses fundos, especialmente aqueles que cobram taxas de administração acima de 1%, perde até para a caderneta de poupança.

Levantamento da ANBIMA mostra que taxas de administração menores que 1% são oferecidas apenas para investidores que aplicam de R$ 25mil a R$ 100mil. Para quem aplica menos de R$ 25 mil, as taxas variam de 1,11% a 1,93%, o que torna esses produtos menos rentáveis para os pequenos aplicadores. O investidor vai ter que diversificar a carteira de investimento e tomar mais risco para obter melhor retorno — diz Marcelo Cidade, economista da ANBIMA. Quero ler mais...

Juro baixo transforma quadro de investimento, diz McKinsey

O Brasil caminha para encerrar 2019 com um horizonte mais animador para a economia, cenário que pode ser reforçado em 2020 se o país conseguir destravar gargalos importantes, em áreas como energia e infraestrutura, além de alavancar segmentos mais resistentes, caso de setores como o agronegócio. Isso em um ambiente de negócios e investimentos transformado pela realidade dos juros baixos. Esses são alguns apontamentos do estudo “Brasil 2020: árvore de oportunidades”, um relatório da McKinsey que mapeou 24 segmentos ou fenômenos (como envelhecimento populacional) que devem estimular os negócios futuros. Fonte: Valor Econômico. Quero ler mais...

Um Mercado de Faz de conta

Segundo opinião de Maria Clara R. M. do Prado, diretora da CIN, o ano de 2019 entrará para a história monetária do país como aquele em que a taxa básica de juros caminhou para níveis compatíveis com o ritmo de queda da inflação em uma economia cujo crescimento, em torno de 1% ao ano, ainda denota frágeis sinais de recuperação.

De acordo com a jornalista, para o investidor aflito, a opção natural é o mercado de capitais, mas dificilmente vai encontrar ali as condições necessárias de liquidez e de oportunidades para a remuneração do seu capital, por mais eufóricos que estejam os representantes da B3. Fonte: Valor. Quero ler mais...

Desempenho do Ibovespa

O Ibovespa fechou a semana encerrada em 13/dez com 112.564 pontos, alta de 5.200 pontos (ou 4,84% em R$) em relação à máxima de 107.364 pontos observada em 23/out. Nesta semana o índice renovou a máxima histórica duas vezes. Sinal de um novo tempo?

A tendência primária (longo prazo) do Ibovespa continua em alta. Nos últimos 21 pregões (curtíssimo prazo) a tendência se manteve em alta.

Veja a seguir o desempenho da bolsa brasileira, medido pelo Ibovespa em pontos, em diferentes intervalos de tempo. Observe que a variação do índice bate, neste momento, a rentabilidade da renda fixa nos períodos mais longos.


Com o corte da SELIC, agora para 4,5% ao ano com possibilidade de nova redução em 2020, como desejado pelo mercado, os investidores terão que buscar alternativas com maior risco, caso queiram obter retornos melhores. Para proteger o patrimônio, a renda fixa continua sendo uma boa alternativa, mas para ganhar dinheiro “de verdade” as ações são a melhor opção.

Dentre as alternativas de aplicações com maior risco, as Ações de companhias com qualidade de gestão e desempenho consistente no longo prazo, as chamadas “SABE Campeãs”, trazem excelentes oportunidades de investimentos. Quem não quiser gerenciar risco vai ter que se contentar com algo tipo 0,40% de retorno real ao mês! A mudança do paradigma Renda Fixa X Renda Variável, na nossa opinião, é uma questão de tempo...

O conjunto de estatísticas mostrado ajuda o leitor a perceber os movimentos cíclicos da bolsa brasileira, em especial sobre os que têm (e os que não têm) fundamento técnico. Confira a evolução do “termômetro da bolsa” no gráfico abaixo e perceba as diferenças entre as tendências (linha pontilhada em amarelo) e as volatilidades do Ibovespa no longo prazo (quase cinco anos) e nos últimos 21 pregões:

A SABE não pretende nem se dispõe a ensinar/instruir como investir no mercado de ações nem, muito menos, quais e quando comprar/vender ações: para isso recomendamos consultar a sua Corretora. SABE é o suporte imprescindível para quem já atua neste mercado ou já tomou a decisão de nele participar.

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O SABE Alerta é apenas a “ponta de um iceberg” quando comparado ao acervo de informações que o Big Data SABE tem à disposição de investidores e gestores de investimentos em ações: são 120.000 demonstrações financeiras padronizadas de TODAS as companhias abertas desde 1994 e os preços de suas ações ajustadas dos últimos cinco anos.

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Luiz Guilherme Dias
SABE | Inteligência em Ações da Bolsa


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