E se não fossem as commodities?

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E se não fossem as commodities?

17/05/2021

“Há um momento em que o governo deve intervir nas cadeias de abastecimento e um momento em que deve deixar os mercados à própria sorte. Às vezes, os impostos deveriam ser altos; às vezes, eles deveriam ser baixos. O comércio deveria ser mais livre em algumas áreas e regulamentado em outras. Mapear as ligações entre as circunstâncias do mundo real e a conveniência de diferentes tipos de intervenções é o objetivo da boa economia.”

Dan Rodrik, professor de Economia Política Internacional

Bolsa brasileira sem as commodities

A principal fonte de renda de qualquer nação é por meio da exportação de serviços e produtos. No nosso contexto não é diferente, porque as exportações brasileiras são imprescindíveis para a economia e impactam profundamente o valor final do PIB.

As commodities são produtos caracterizados por serem: matéria-prima; produzidos em larga escala; estocados sem perda da qualidade e com preços tabelados mundialmente. As commodities mais exportadas pelo Brasil em 2020 foram: petróleo, minério de ferro, aço, soja, café, carnes bovina e suína.

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Entre 2002 e 2008, o mundo vivenciava um “superciclo das commodities”, período que beneficiou os países da América Latina, sobretudo as empresas brasileiras exportadoras de minério de ferro, aço e petróleo. A história se repete em meio a um cenário de recuperação acentuada das economias chinesa e americana. Como consequência, as companhias do segmento, como as listadas na B3, vêm sendo favorecidas pelo novo “boom das commodities”.

As companhias listadas na B3 que respondem pelo grande volume de exportação atualmente são: Petrobras, Vale, Gerdau, Gerdau Met, Sid Nacional, Usiminas, Suzano, Klabin, JBS e Marfrig. As ações dessas empresas totalizam no momento 27,09% de peso no Ibovespa. Na média as ações mais negociadas destas dez companhias subiram 27,30 % em 2021 até o dia 14 de maio, enquanto que o índice cresceu apenas 2,41%. Portanto, num cálculo aproximado podemos perceber que se não fossem as commodities o Ibovespa estaria caindo 24,89%, como ilustra a planilha abaixo.


O momento atual da COVID-19


Novo levantamento da situação da pandemia de coronavírus no Brasil divulgado pelo consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das Secretarias Estaduais de Saúde, consolidados às 20h de sábado (8 de maio). Fonte: G1. Leia mais...

Notícias relevantes

A seguir um clipping de notícias consideradas relevantes por nossa equipe, visando auxiliar o nosso estimado leitor a compreender o recorrente “quebra-cabeças” do mercado de capitais brasileiro.


Desempenho do Ibovespa

O Ibovespa encerrou a última semana no dia 14 de maio registrando 121.881 pontos,  equivalente a 505 pontos (-0,4% em moeda local) abaixo da marca recorde de 122.385 pontos registrada em 7/01/2021. O principal índice da B3 terminou 2020 com alta de 2,9%, tendo entre os índices acionários de países emergentes comparáveis o pior desempenho em dólar, representando queda de 20,18%. Neste ano de 2021 o Ibovespa está subindo 2,4%.

A tendência primária (longo prazo) do Ibovespa continua em alta, mesmo com a elevada volatilidade e incerteza do momento, tanto no plano econômico quanto no cenário político. Mesmo assim, no curtíssimo prazo (últimos 21 pregões) a tendência do principal índice da bolsa se mantém em alta.

Veja a seguir o desempenho da bolsa brasileira, medido em pontos, pelo Ibovespa e pelos índices das carteiras B3 de Dividendos (IDIV), Small Caps (SMLL) e Sustentabilidade (ISE), em diferentes intervalos de tempo. Observe que, mesmo com a queda provocada pela onda de incerteza com a Covid-19, no longo prazo, à exceção do ISE, a variação dos índices supera DE LONGE a renda fixa, com variação positiva de mais de 135%. Com a Selic a 3,5% aa, a renda variável ainda continua sendo a protagonista do mercado, como prevíamos há mais de três anos neste blog.

Perceba, estimado leitor, que o índice que teve o melhor desempenho no longo prazo foi o SMLL, com alta de 208%. Perceba também que o SMLL é o que tem o melhor desempenho em 2021, com alta de 4%.

O conjunto de estatísticas mostrado ajuda o leitor a perceber os movimentos cíclicos da bolsa brasileira, em especial sobre os que têm (e os que não têm) fundamento técnico. 


Confira a evolução do “termômetro da bolsa” no gráfico abaixo e perceba as tendências (linha pontilhada em amarelo) e as volatilidades do Ibovespa no longo prazo (cinco anos) e no curtíssimo prazo (últimos 21 pregões):


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A SABE não pretende nem se dispõe a ensinar/instruir como investir no mercado de ações nem, muito menos, quais e quando comprar/vender ações: para isso recomendamos consultar a sua Corretora. SABE é o suporte imprescindível para quem já atua neste mercado ou já tomou a decisão de nele participar.

O SABE Alerta é apenas a “ponta de um iceberg” quando comparado ao acervo de informações que o Big Data SABE tem à disposição de investidores e gestores de investimentos em ações: são mais de 150.000 demonstrações financeiras padronizadas de TODAS as companhias abertas desde 1994. Além disso, produzimos uma verdadeira “enciclopédia” sobre as companhias listadas na B3 com mais de 450 newsletters publicadas, entre blogs e alertas ao mercado.

Luiz Guilherme Dias
SABE | Inteligência em Ações da Bolsa


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