Dos riquíssimos para os paupérrimos, resolve?

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Dos riquíssimos para os paupérrimos, resolve?

05/10/2020

“A riqueza é consequência de trabalho e poupança”

Benjamin Franklin, cientista, diplomata e um dos líderes da independência dos EUA

O abismo entre ricos e pobres

Dados sobre o rendimento referentes a 2019, publicados em maio de 2020 pelo IBGE, mostram aumento da diferença entre os ganham mais e menos no país, além do crescimento da desigualdade, medida pelo índice de Gini. Segundo o Instituto, em 2019 o 1% da população com rendimento maior recebia, em média, R$ 28.659 mensais, enquanto a metade da população com o menor rendimento ganhava R$ 850: diferença de 33,7 vezes.

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Por sua vez, o índice de Gini do rendimento médio manteve-se no maior nível da série, em 0,509. Segundo o IBGE, houve tendência de redução do indicador de 2012 a 2015, quando chegou a 0,494 – quanto mais próximo de zero, menor a desigualdade. Mas o índice voltou a subir a partir de 2016. Fonte: Rede Brasil Atual.

Em seu livro “Capital no Século XXI”, celebrado por uma gama de intelectuais progressistas, o francês Thomas Piketty, sustenta a tese de que a riqueza dos bilionários aumenta quase que por inércia, a uma taxa maior que a do crescimento da economia. Vários estudiosos derrubaram os “alertas” de Piketty por conta de dados deliberadamente adulterados em sua pesquisa.

Realmente, Piketty não tem a mínima consideração pela maneira como uma pessoa construiu sua fortuna.  Não importa se o indivíduo trabalhou duro, poupou e foi um corajoso empreendedor:  tudo que foi produzido será confiscado!  Além disso, o autor não apresenta um "plano" para como utilizar a propriedade confiscada — o objetivo é apenas o de garantir que uma pessoa rica deixe de ser rica.

O principal combustível para o crescimento econômico de longo prazo de uma sociedade é a produtividade. A prova disto é que os países que foram capazes de incentivar e gerar poupança recorrente foram os que testemunharam um crescimento mais acelerado e de qualidade. O Brasil tem hoje uma taxa de poupança versus PIB de apenas 14%, enquanto que México tem 23%, Rússia 33% e China 44%. Portanto, transferir riqueza de ricos para pobres não parece ser a solução para a desigualdade social.

Por enquanto, vamos por aqui buscando um caminho para solucionar o conflito distributivo entre aumentar o endividamento ou a carga tributária ou ambas, até o fim de 2020, quando acabará o auxílio emergencial.

O momento atual da COVID-19

O Brasil tem 4.906.191 casos e 146.031 mortes por coronavírus confirmadas até as 8h de domingo (4 de outubro), segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

No sábado, às 20h, o balanço indicou: 580 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 146.011 óbitos. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 653, uma variação de -13% em relação aos dados registrados em 14 dias. É o 11º dia seguido com essa média abaixo da casa dos 700.

Em casos confirmados, eram 4.905.857 brasileiros com o novo coronavírus desde o início da pandemia, com 23.626 desses confirmados no último dia. A média móvel de novos casos foi de 26.820 por dia, uma variação de -12% em relação aos casos registrados em 14 dias. Fonte: G1. Leia mais...

Notícias relevantes

A seguir um clipping de notícias consideradas relevantes por nossa equipe, visando auxiliar o leitor a compreender o recorrente “quebra-cabeças” do mercado de capitais brasileiro.


Desempenho do Ibovespa

O Ibovespa encerrou a última semana no dia 2 de outubro registrando 94.016 pontos, apresentando uma queda de 25.511 pontos (ou 21,3% em moeda local) em relação à máxima de 119.527 pontos observada em 23/jan/2020. No ano o Ibovespa está caindo 18,7%. Com a expectativa negativa dos números dos balanços do 2º trimestre, se o índice fechar 2020 com 115 mil pontos, como muitos “apostam”, a variação em relação à 2019 (quando o índice teve alta de 32%) será ZERO!! Em outras palavras, se isso ocorrer o ano de 2020 não terá acontecido para a Bolsa.

A tendência primária (longo prazo) do Ibovespa continua em alta, mesmo com a elevada volatilidade e incerteza do momento, tanto no plano econômico quanto no cenário político. Entretanto, no curtíssimo prazo (últimos 21 pregões) a tendência do principal índice da bolsa se mantém em queda mais acentuada.

Veja a seguir o desempenho da bolsa brasileira, medido em pontos, pelo Ibovespa e pelos índices das carteiras B3 de Dividendos (IDIV), Small Caps (SMLL) e Sustentabilidade (ISE), em diferentes intervalos de tempo. Observe que, mesmo com a queda provocada pela onda de incerteza com a Covid-19, no longo prazo, à exceção do ISE, a variação dos índices supera de longe a renda fixa. Agora, com a Selic a 2% aa, com tendência de manutenção, a renda variável se mantém como a protagonista do mercado, como prevíamos há mais de três anos neste blog.

Observe, estimado leitor, que dos 4 índices da tabela abaixo o que apresenta a maior variação no longo e no médio prazo é o SMLL, seguindo a tendência do ano de 2019 quando cresceu 53% contra 32% do Ibovespa. Por outro lado, o índice que teve a menor queda em 2020 até aqui foi o ISE. Perceba também que em 2020 e nos últimos 12 meses os quatro índices estão no “vermelho”, exceto o ISE em 12 meses.

O conjunto de estatísticas mostrado ajuda o leitor a perceber os movimentos cíclicos da bolsa brasileira, em especial sobre os que têm (e os que não têm) fundamento técnico.


Confira a evolução do “termômetro da bolsa” no gráfico abaixo e perceba as tendências (linha pontilhada em amarelo) e as volatilidades do Ibovespa no longo prazo (cinco anos) e no curtíssimo prazo (últimos 21 pregões):


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Luiz Guilherme Dias
SABE | Inteligência em Ações da Bolsa


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