Crescimento de caixa alivia dívida!!

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Crescimento de caixa alivia dívida!!

31/05/2021

“Melhor ir dormir sem jantar que acordar endividado”

Benjamin Franklin, político e cientista americano

Crescimento de caixa alivia dívida

Este artigo analisa o endividamento das empresas, com base em uma amostra de 325 companhias não financeiras listadas na B3, levando em conta a evolução das dívidas líquidas, da geração de caixa medida pelo EBITDA e do grau de alavancagem financeira, no 1º Trim 2021 em relação à período igual de 2020, segundo estudo elaborado com suporte do Banco de Dados SABE©.

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Excluindo da amostra Petrobras e Vale para reduzir distorções, as dívidas líquidas cresceram em valor nominal 2,3% de R$ 2,19 tri para R$ 2,24 tri do 1T2020 para 1T2021. Ao mesmo tempo a geração de caixa medida pelo EBITDA cresceu nominalmente 56,8%, de R$ 88 bi para R$ 138 bi, trazendo um alívio para as empresas. Olhando o grau de alavancagem financeira medido pela relação entre a dívida líquida e o EBITDA anualizado, percebemos uma queda próxima a 35% de 6,2 vezes para 4,1 vezes, num patamar ainda considerado como “alerta” para os analistas do mercado.

A planilha abaixa ilustra a evolução dos indicadores de endividamento do 1T2020 para o 1T2021, excluindo Petrobras e Vale.


Os dez maiores crescimentos consistentes no 1º Trim 2021 na comparação com o mesmo período de 2020 foram:

·  Dívidas Líquidas: Cia Hering (+795%), Hypera (+552%), Smiles (+203%), Unicasa (+174%), Vulcabras (+163%), Cosan (+157%), BRQ (+153%), Yduqs (+139%), Locamerica (+137%) e Fras-Le (+123%);

·  EBITDAs: Bradespar (+3.193%), Sid Nacional (+1.340%), CPFL Renovav (+592%), Grupo Natura (+572%), Braskem (+468%), Usiminas (+347%), Gerdau Met (+307%), Gerdau (+306%), Vale (+279%) e JHSF (+239%).

Por outro lado as companhias que estão em situação confortável com os 10 menores graus de alavancagem financeira são:

·  BB Seguridade (0,2), Petrorio (0,4), Ambipar (0,5), Brasilagro (0,6), Itausa (0,7), Wiz (0,7), Tegma (0,7), B3 (0,8), Panatlantica (0,9) e Usiminas (1,0).

O momento atual da COVID-19


Novo levantamento da situação da pandemia de coronavírus no Brasil divulgado pelo consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das Secretarias Estaduais de Saúde, consolidados às 20h de sábado (29 de maio). Fonte: G1. Leia mais...

Notícias relevantes

A seguir um clipping de notícias consideradas relevantes por nossa equipe, visando auxiliar o nosso estimado leitor a compreender o recorrente “quebra-cabeças” do mercado de capitais brasileiro.


Desempenho do Ibovespa

O Ibovespa encerrou a última semana no dia 28 de maio registrando 125.561 pontos,  nova máxima histórica, equivalente a 3.176 pontos (2,6% em moeda local) acima da marca recorde de 122.385 pontos registrada no fechamento do pregão de 7/01/2021. O principal índice da B3 terminou 2020 com alta de 2,9%, tendo entre os índices acionários de países emergentes comparáveis o pior desempenho em dólar, representando queda de 20,18%. Neste ano de 2021 o Ibovespa está subindo 5,5%.

A tendência primária (longo prazo) do Ibovespa continua em alta, mesmo com a elevada volatilidade e incerteza do momento, tanto no plano econômico quanto no cenário político. Ainda assim, no curtíssimo prazo (últimos 21 pregões) a tendência do principal índice da bolsa se mantém em alta.

Veja a seguir o desempenho da bolsa brasileira, medido em pontos, pelo Ibovespa e pelos índices das carteiras B3 de Dividendos (IDIV), Small Caps (SMLL) e Sustentabilidade (ISE), em diferentes intervalos de tempo. Observe que, mesmo com a queda provocada pela onda de incerteza com a Covid-19, no longo prazo, à exceção do ISE, a variação dos índices supera DE LONGE a renda fixa, com variação positiva de mais de 146%. Com a Selic a 3,5% aa, a renda variável ainda continua sendo a protagonista do mercado, como prevíamos há mais de três anos neste blog.

Perceba, estimado leitor, que o índice que teve o melhor desempenho no longo prazo foi o SMLL, com alta de 222%. Perceba também que o SMLL é o que tem o melhor desempenho em 2021, com alta de 5%.

O conjunto de estatísticas mostrado ajuda o leitor a perceber os movimentos cíclicos da bolsa brasileira, em especial sobre os que têm (e os que não têm) fundamento técnico. 


Confira a evolução do “termômetro da bolsa” no gráfico abaixo e perceba as tendências (linha pontilhada em amarelo) e as volatilidades do Ibovespa no longo prazo (cinco anos) e no curtíssimo prazo (últimos 21 pregões):


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A SABE não pretende nem se dispõe a ensinar/instruir como investir no mercado de ações nem, muito menos, quais e quando comprar/vender ações: para isso recomendamos consultar a sua Corretora. SABE é o suporte imprescindível para quem já atua neste mercado ou já tomou a decisão de nele participar.

O SABE Alerta é apenas a “ponta de um iceberg” quando comparado ao acervo de informações que o Big Data SABE tem à disposição de investidores e gestores de investimentos em ações: são mais de 150.000 demonstrações financeiras padronizadas de TODAS as companhias abertas desde 1994. Além disso, produzimos uma verdadeira “enciclopédia” sobre as companhias listadas na B3 com mais de 450 newsletters publicadas, entre blogs e alertas ao mercado.

Luiz Guilherme Dias
SABE | Inteligência em Ações da Bolsa


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