Apenas ¼ das empresas não financeiras dorme um sono tranquilo!!!

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Apenas ¼ das empresas não financeiras dorme um sono tranquilo!!!

12/04/2019

Neste artigo analisamos a evolução do endividamento de 2017 para 2018 com base nos balanços consolidados de 251 empresas não financeiras.

Confira a seguir as principais conclusões obtidas com números extraídos do Big Data SABE sobre o endividamento líquido, sobre a geração de caixa medida pelo EBITDA e sobre o grau de alavancagem financeira dessas companhias. 

Endividamento 2017 x 2018

Considerando os números de toda a amostra, notamos de 2017 para 2018 um crescimento de 5% das dívidas líquidas, um aumento expressivo de 25% do EBITDA e uma queda de quase 16% da alavancagem financeira medida pela relação entre a dívida líquida e o EBITDA.

Excluindo da amostra companhias que acumularam maiores volumes de dívida em 2018 (Petrobras, Vale e Eletrobras) o resultado passa a ser:  crescimento de 7% das dívidas, de 17% do EBITDA e queda próxima a 9% da alavancagem financeira, mostrando um perfil semelhante ao do total da amostra.

Status do Endividamento em 2018

Tendo como base o grau de alavancagem financeira (Dívida Líquida/EBITDA), mapeamos o status do endividamento das 251 companhias analisadas e concluímos que apenas 25%, ou seja, 63 companhias, gozam de situação confortável (dívida líquida negativa com sobra de caixa) ou controlam a dívida em nível satisfatório (dívida líquida/EBITDA menor que 3). Imaginamos que os executivos dessas empresas dormem um sono tranquilo.

Para as demais companhias adotamos a seguinte metodologia chamando a relação dívida líquida/EBITDA de grau de alavancagem financeira: estão em estado de alerta as empresas com grau entre 3 e 7; em sinal de perigo as com grau entre 7 e 10; e aquelas com dívidas extremamente elevadas, praticamente impagáveis, as com grau acima de 10.

Consideramos ainda as companhias que saíram de uma situação crítica de geração de caixa negativa em 2017 para um EBITDA positivo em 2018 como “em recuperação”, embora algumas ainda continuem extremamente alavancadas.  E, por fim, identificamos as companhias em situação muito crítica sem condição de honrar seus compromissos com terceiros por apresentar EBITDA negativo em 2018. Confira o quadro geral na planilha abaixo:

Comentários Finais

Em linha com o crescimento dos lucros apresentados em artigo anteriormente publicado sobre a temporada de balanços de 2018, as companhias não financeiras reduziram o seu grau de alavancagem em 2018, o que é um bom sinal. A título de exemplo usando as maiores, as quedas de 2017 para 2018 foram: Petrobras (-20%), Vale (-26%) e Eletrobras (-68%).

A CVM publicou um estudo denominado “O mercado de dívida corporativa no Brasil - Uma análise dos desafios e propostas para seu desenvolvimento”. Segundo os resultados das análises quantitativas realizadas na primeira parte do estudo, o Brasil apresenta um dos maiores mercados emergentes de dívida privada, o qual possui potencial de crescimento. Embora o financiamento das empresas nacionais ainda dependa fortemente do crédito bancário, as emissões efetivadas no mercado de capitais (principalmente de papéis de renda fixa corporativa) foram capazes de preencher parte do espaço deixado pela redução do crédito direcionado (BNDES) e livre (outros bancos), verificada a partir de 2015. Outro indicativo do potencial de ampliação do mercado brasileiro é o expressivo volume captado no exterior pelas grandes companhias nacionais de capital aberto, o qual, segundo os representantes de emissores entrevistados para este estudo, poderia ser direcionado em parte para o ambiente doméstico. (Fonte: CVM)

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Luiz Guilherme Dias
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