SABE

"À medida que o governo aumenta, a liberdade diminui"

Ronald Reagan – Ator, 33º Governador da Califórnia e 40º Presidente dos Estados Unidos

Nossa bolsa continua à mercê da maré política sobre a aprovação (mesmo que desidratada) da Reforma da Previdência. Quando a expectativa é positiva, a bolsa sobe, quando é negativa, a bolsa desce. Dos 208 milhões de brasileiros vivos, 14,2% (perto de 30 milhões de pessoas) são aposentados ou pensionistas. Segundo o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), a participação de beneficiários na população cresceu 72,1% em 23 anos (Fonte: O Globo).

Dá, portanto, para prever o que acontecerá com a bolsa e, consequentemente, com a economia como um todo, caso a famigerada reforma não seja aprovada. Nosso estômago precisa aguardar o próximo dia 18/Dez quando a reforma será aprovada (ou não) em um primeiro turno.

No longo prazo (Dez/2012 a 08/Dez/2017), o Ibovespa valorizou 19,33%, bem abaixo da Renda Fixa, influenciado pelas altas taxas de juros praticadas no período. No médio prazo (2 anos) o Ibovespa subiu 67,78% (seis pontos acima do informado em nossa última publicação) e, mesmo no curto prazo (1 ano) subiu 20,76%, superando uma renda fixa bem remunerada. No curtíssimo prazo (21 pregões) o índice caiu 2,19% (queda próxima ao nosso último informe semanal) e em 2017 subiu 22,06%, ainda superando DE LONGE a renda fixa. Permita-me insistir nesse clichê, mas o curioso é que tem gente que não gosta de investir em ações!!!

Esse conjunto de estatísticas ajuda o leitor perceber os movimentos cíclicos da bolsa brasileira, em especial sobre os que têm (e os que não têm) fundamento técnico. Confira a evolução do “termômetro da bolsa” no gráfico abaixo:

Desempenho do Ibovespa de Dez/2012 a 08/Dez/2017
Fonte: B3 + APLIGRAF I Elaboração: SABE^©

Este artigo reúne os conteúdos dos nossos blogs diários “SABE Alerta” publicados na última semana, encerrada em 08/Dez/2017.

- SABE Alerta – PDG REALTY – Recuperação judicial, com dívidas de mais de R$ 8 bilhões!

A PDG Realty, em recuperação judicial, anunciou em Fato Relevante divulgado no dia 01/Dez/2017 que o Plano de Recuperação Judicial das Companhias incorporadora e securitizadora e das demais empresas integrantes do seu grupo econômico, foi aprovado em Assembleia Geral de Credores realizada na mesma data. Saiba mais...

- SABE Alerta – Educação – Desempenho que só faz sorrir

Apenas cinco companhias abertas com ações na bolsa fazem parte do Setor de Educação. Segundo os balanços dos nove primeiros meses de 2017, apenas a Somos Educa deu prejuízo. Essa companhia já estava no “vermelho” nos 9M2016, porém em valor bem maior: prejuízo de R$ 96 milhões que reduziu para R$ 12 milhões nos 9M2017, sinalizando melhora de desempenho. Saiba mais...

- SABE Alerta – Serviços Médico-Hospitalares – Indicadores favoráveis com dívidas equilibradas

Onze companhias abertas com ações na B3 compõem o Setor de Serviços Médico-Hospitalares. De acordo com os balanços dos nove primeiros meses de 2017 nove empresas deram lucro, uma deu prejuízo (Biomm) e outra (Advanced-DH) não divulgou seus dados, motivo pelo qual excluímos a empresa deste estudo. Saiba mais...

- SABE Alerta – Telecomunicações – Prejuízo e dívida elevada da Oi distorcem os resultados!

São apenas seis as companhias abertas com ações na bolsa fazem parte do Telecomunicações. Tomando como base os balanços dos nove primeiros meses de 2017, quatro empresas deram lucros e duas vão mal, repetindo os prejuízos do mesmo período de 2016: Oi com R$ 3,5 bilhões e Contax com R$ 286 milhões. Saiba mais...

A SABE não pretende nem se dispõe a ensinar/instruir como investir no mercado de ações nem, muito menos, quais e quando comprar/vender ações: para isso recomendamos consultar a sua Corretora. SABE é o suporte imprescindível para quem já atua neste mercado ou já tomou a decisão de nele participar.

O SABE Alerta é apenas a “ponta de um iceberg” quando comparado ao acervo de informações que o Big Data SABE tem à disposição de investidores e gestores de investimentos em ações: são 120.000 demonstrações financeiras padronizadas de TODAS as companhias abertas desde 1994 e os preços de suas ações ajustadas dos últimos cinco anos.

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