Via Varejo: Será que agora vai?

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Via Varejo: Será que agora vai?

19/06/2019

Empresário Klein compra ações do GPA e vira dono da Via Varejo

O empresário Michael Klein voltou a ser dono da Via Varejo, rede varejista controladora das marcas Casas Bahia e Ponto Frio. Klein, que acompanhou as negociações de compra dos papéis da Via Varejo no escritório da XP Investimentos, em São Paulo, adquiriu no dia 14/jun, R$ 100 milhões em ações, ou cerca de 1,6% do capital. Como ele já detinha 25% dos papéis, tornou-se o maior acionista individual. Fonte: R7. Continue lendo 

Desempenho Econômico-Financeiro

Confira a seguir a evolução do desempenho da Via Varejo nos últimos cinco anos e no 1º trimestre de 2019 com informações extraídas do Big Data SABE.

De 2014 a 2018 – desempenho medido pelo CAGR (taxa composta anual de crescimento)

-  Crescimento dos ativos com perda de patrimônio, aumento medíocre das receitas, redução da geração de caixa medida pelo EBITDA, queda vertiginosa de lucros com prejuízo em 2016 e 2018, aumento expressivo da dívida e do grau de alavancagem financeira, para nível de extremo perigo, tanto em relação ao EBITDA quanto ao patrimônio líquido, deterioração do ROE, no fim de 2018.

Do 1T2018 para 1T2019 – desempenho medido pela variação percentual, com alavancagem e retorno anualizados

-  Manutenção da perda de patrimônio no 1º trimestre de 2019, queda das receitas, quedas de EBITDA e de resultado líquido com prejuízo no 1T2019, aumento expressivo do nível de alavancagem financeira, para patamar extremamente elevado, ROE negativo por conta do prejuízo no 1T2019.

Desempenho em Bolsa (5 anos)

Tendo como base as cotações ajustadas extraídas da base de dados da APLIGRAF, de 30/jun/2014 a 14/jun/2019, a ação VIA VAREJO ON (VVAR3) sofreu desvalorização de 28,59% no longo prazo, cerca de 5 anos. No mesmo intervalo de tempo o Ibovespa variou positivamente 84,40%. Confira no gráfico a seguir o desempenho de VVAR3.

Desempenho Setorial (2018)

A Via Varejo faz parte do Setor de Atacado e Varejo, composto de 27 companhias abertas listadas na [B]3. Confira a seguir seus desempenhos com informações do ano de 2018, extraídas do Big Data SABE:

-  Por receita líquida, ocupou em 2018 a 3ª posição no ranking do setor em bolsa com vendas de R$ 26,9  bilhões, alta de 5% em relação a 2017. A companhia participa com 11,17% do total das receitas do setor;

-  Por resultado operacional em 2018, medido pelo EBITDA, a companhia chegou em 10º lugar com R$ 685 milhões, queda de 50% em relação ao ano anterior;

-  No ranking de 2018, por resultados líquidos, a Via Varejo ocupou a 25ª posição com prejuízo de R$ 267 milhões; em 2017 a empresa teve lucro de R$ 195 milhões;

-  A alavancagem financeira, medida pela relação dívida líquida/EBITDA da Via Varejo em 2018 foi de 21,64x, em nível de extremo perigo definido pelo mercado, e bem acima da média do setor (9,40x);

-  Finalmente, no ranking por ROE (retorno do acionista), a Natura se classificou na 22ª posição com retorno negativo, contra 6,59% em 2017; a média do setor em 2018 foi de 12,48%.

Comentários Finais

Além do prejuízo e do alto endividamento que enfrenta, o desafio da Via Varejo é fazer a operação online ganhar relevância. Por isso, um dos focos da nova administração, chefiada por Roberto Fulcherberguer, é de "fazer funcionar" a operação online, vale dizer, melhorar a lucratividade.

Segundo notícia publicada no Estadão, disse Klein, em comunicado: "Estamos extremamente felizes e honrados em nos tornar o maior acionista de referência da Via Varejo. Ao longo de sua trajetória de sucesso, a Casas Bahia tornou-se referência no varejo nacional e contribuiu para a expansão do setor no País, estando presente na casa de milhões de brasileiros. Temos um grande desafio pela frente, mas a vontade de fazer mais acompanha a história da nossa família e segue norteando nossas decisões". Torcendo para a recuperação da companhia, fica aqui a dúvida: Será que agora vai?

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Luiz Guilherme Dias
SABE | Inteligência em Ações da Bolsa

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