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Serviços Financeiros – FinTechs são ameaça ou oportunidade?
05/07/2018A ascensão das FinTechs continua a revitalizar a jornada dos clientes de serviços financeiros. No entanto, muitas startups perceberam que terão um grande esforço para alcançar sozinhas o sucesso. Com atributos complementares, as FinTechs estão buscando estabelecer uma colaboração simbiótica com as empresas de serviços financeiros tradicionais que uma vez tentaram derrotar, como revela o World FinTech Report 2018, realizado em conjunto pela Capgemini e LinkedIn, com colaboração da Efma. (Fonte: Decision Report). Leia mais...
Na bolsa de valores brasileira o Setor de Serviços Financeiros é composto por 14 companhias abertas. De acordo com os números dos balanços de 1T2018, três companhias deram prejuízo: BR Insurance, CIMS e Tarpon Inv. O setor como um todo apresentou um lucro acumulado no 1T2017 de R$ 2,8 bilhões contra um lucro acumulado no 1T2018 de R$ 2,9 bilhões, com crescimento de 4%.
Três companhias concentram 87% das receitas: SulAmerica com 35%, Porto Seguro com 32% e Cielo com 20%. O total das receitas no 1T2017 foi de R$ 12,6 bilhões contra R$ 13,6 bilhões no 1T2018, representando aumento nominal de 8,6%.
Na comparação dos números dos dois últimos trimestres, o desempenho como um todo das companhias abertas do Na comparação dos números dos dois últimos trimestres, o desempenho como um todo das companhias abertas do Setor de Serviços Financeiros foi bom, mas prejudicado pelo aumento da dívida: receitas cresceram 9%, EBITDA teve aumento expressivo de 30% e lucros aumentaram 4%. Entretanto, a alavancagem financeira medida pela relação anualizada dívida/EBITDA subiu 86%, atingindo o nível de 6x no 1T2018. Por outro lado, o ROE (retorno do acionista) anualizado caiu 0,6 pontos percentuais, alcançando quase 18% no 1T2018.
- Comparação do Desempenho do 1T2018 X 1T2017
A queda mais expressiva de receita foi da Multiplus (-71%). O maior aumento de vendas foi da B3 (+83%). Os aumentos expressivos de EBITDA foram de: SulAmerica (+308%), Porto Seguro (+157%) e B3 (+150%). A maior variação de lucros foi obtida pela Porto Seguro (+29%).
Olhando o nível da relação anualizada dívida/EBITDA, três companhias reduziram seu grau de endividamento: B3 (-75%), Porto Seguro (-49%) e SulAmerica (-75%). Cielo aumentou de forma expressiva seu grau de alavancagem financeira (+414%), chegando a mais de 12 vezes a relação dívida/EBITDA. As companhias que desfrutam de baixo nível de alavancagem são: B3 (1,9x), Multiplus (0,6x), Smiles (0,7x) e Wiz (1,6x). Neste quesito estão em situação mais confortável ainda: BB Seguridade e Part Aliança da Bahia, por terem dívida líquida negativa. Por fim, os retornos do acionista anualizados (ROE) mais expressivos no 1T2018 foram de: Multipus (182%), Wiz (64%) e Smiles (61%).
- Destaques Positivos e Negativos
Comparando os números dos balanços do 1T2018 versus 1T2017, o destaque positivo é atribuído à Porto Seguro pelo seu bom desempenho: crescimento da receita (+8%), da geração de caixa medida pelo EBITDA (+157%) e dos lucros (+29%). Além disso, a Porto Seguro teve expressiva redução da alavancagem financeira (-49%) e um crescimento do ROE, de 2 pp, atingindo 14% no 1T2018.
O destaque negativo é atribuído à Atompar, por conta de seu passivo a descoberto nos dois trimestres analisados.
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Luiz Guilherme Dias
SABE | Inteligência em Ações da Bolsa