SANTANDER: Liderança em reclamações com crescimento dos lucros!

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SANTANDER: Liderança em reclamações com crescimento dos lucros!

31/10/2017

O Santander Brasil foi o banco mais reclamado do 3º trimestre de 2017 entre as grandes instituições financeiras que operam no país, informou o Banco Central em 16/Out/2017. Maior banco estrangeiro no país, o Santander Brasil foi alvo no período de 1.600 reclamações consideradas procedentes, o que lhe rendeu um índice 41,16, o maior da lista de 10 instituições.

Segundo o levantamento, o maior volume de ocorrências (567) contra o banco de origem espanhola está relacionado a queixas de clientes por irregularidades relativas à segurança, sigilo ou legitimidade das operações de internet banking. O índice do BC é obtido a partir do número de reclamações, dividido pelo número de clientes e multiplicado por um milhão. Pelo mesmo critério, o Votorantim, que tem o Banco do Brasil como sócio, ficou em 2º lugar, com índice 32,05. A Caixa Econômica Federal foi o 3º mais reclamado dentre os grandes, com índice 31,88. O Bradesco, com índice 23,99; BB (22,00); e Itaú Unibanco (17,20) foram 4º, 5º e 6º com maiores índices de reclamações, respectivamente. (Fonte: Reuters/UOL Economia).

De acordo com informações de suas DFs individuais, nos últimos cinco anos o Santander Brasil teve um crescimento anual composto (CAGR) de quase 10% dos ativos, mas perdeu por esse critério 2,61% do patrimônio. Por outro lado o CAGR do lucro no mesmo período foi de quase 12%. A alavancagem do banco em 2016 foi de 1,83x e a média do retorno do acionista (ROE) foi de 6,70% de 2012 a 2016, sendo o máximo retorno de 12,74% em 2015.

Em período mais recente, pela comparação dos 9M2017 contra 9M2016, os ativos do Santander caíram 6,5%, o patrimônio cresceu 1,7%, mas o lucro subiu de forma expressiva com taxa de 39%. Nos primeiros nove meses de 2017 a alavancagem foi de 2,30x e o ROE anualizado ficou próximo a 12%, crescimento de 36% em relação aos 9M2016.

O desempenho da ação SANTANDER UNT (SANB11) em bolsa foi bastante satisfatória: no curto prazo (+ 42,42%), médio prazo (+ 163,13 %) e, especialmente, no longo prazo (+ 185,65%), superando o Ibovespa e também a renda fixa.

Como noticiado pelo Estadão de 26/Out/2017, o presidente do Santander Brasil, Sérgio Rial, afirmou que o País é “de longe, o grande pilar” de crescimento para os resultados globais do grupo, dos quais seguiu respondendo por 26%. “Em nove meses, entregamos todo o lucro líquido do ano passado”, comemorou o executivo. Ao entregar tais números, o Santander Brasil renovou a marca de melhor resultado trimestral desde que desembarcou no País, em 2000, após a compra do Banespa.

Segundo Rial, o Santander Brasil tem condições de continuar melhorando o seu retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROE, na sigla em inglês), aproximando-se ainda mais dos bancos privados. Ele garantiu ainda que o foco do espanhol não é parar por aí e que apesar de já ter superado a meta para 2018, de 15,6%, o grupo considerou “prematuro” revisá-la. Mas, resta ainda ao Santander Brasil estabelecer uma meta para reduzir reclamações procedentes, afinal seus clientes são partes interessadas em compartilhar o sucesso até aqui alcançado no nosso país.

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Luiz Guilherme Dias
Equipe SABE Inteligência em Ações da Bolsa

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