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RIACHUELO – Crescimento expressivo ao longo de 23 anos!
14/12/2017De acordo com informações do Relatório da Administração da Guararapes referente ao balanço dos 9M2017, o faturamento líquido no trimestre e no acumulado encerrado em 30/Set/2017apresentaram uma redução de 7,54% e 19,89% respectivamente, se comparado ao mesmo período de 2016. O faturamento físico apresentou um aumento de 7,96% no trimestre e 6,48% no acumulado, que não foi suficiente para manter o mesmo nível de receita, pois os preços líquidos médios praticados sofreram uma queda de 24,8%, passando de R$ 27,53 em Set/2016 para R$ 20,71 em Set/2017.
Veja agora o que o nosso Big Data SABE tem a revelar sobre o desempenho da Guararapes (doravante Riachuelo) desde 1994 até 2016, segundo seus dados consolidados em moeda da época. A taxa de crescimento anual composta (CAGR) das receitas líquidas e dos lucros líquidos da Riachuelo naqueles 23 anos foi de 16,63% e 15,27% ao ano, respectivamente.
Desde o fim de 2012 até o dia 12/Dez/2017, quase cinco anos, a ação GUAR4 (Guararapes PN) teve uma valorização expressiva no curto prazo (1 ano) e no médio prazo (2 anos) de 135,33% e 184,00%, respectivamente, superando o Ibovespa e uma renda fixa bem remunerada. No intervalo citado o preço ajustado de fechamento da ação saiu de R$ 96,78 e chegou a R$ 132,94 no fim do período. No mesmo intervalo de tempo o valor mínimo da ação foi de R$ 41,06 em 30/Set/2015 e o máximo foi de R$ 145,39 em 30/Set/2017.
Nos últimos 5 anos, 2012 a 2016, a Riachuelo teve um desempenho consistente medido pelo CAGR, como segue: patrimônio (+7,43%), receitas (+10,80%), EBITDA (+1,06%) e lucros (-2,78%). Pelo mesmo critério de medição, a dívida líquida da companhia cresceu 20,25% no período. Em 2016 a relação dívida líquida/EBITDA ficou em 4,57x, acima do nível de alerta. O retorno do acionista (ROE) na média dos cinco anos ficou em quase 13%.
Pela comparação dos números do balanço dos nove primeiros meses de 2017 contra igual período de 2016, a Riachuelo teve queda próxima a 20% nas receitas, mas melhorou significativamente seu EBITDA que aumentou 2,6 vezes e o lucro que subiu em percentual semelhante atingindo R$ 285 milhões. Ao mesmo tempo o endividamento caiu de forma expressiva 71%, de 5,74x para 1,67x, sinalizando um nível confortável, bem abaixo do padrão de 3 vezes, considerado máximo para alavancagem financeira de uma empresa. O ROE anualizado nos 9M2017 foi próximo de 9%, correspondendo a um aumento de 6 pontos percentuais em relação aos 9M2016.
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Luiz Guilherme Dias
Equipe SABE Inteligência em Ações