SABE

A taxa de retorno sobre o ativo total (ROA) mensura a eficiência global da empresa em gerar lucros com seus ativos disponíveis, enquanto que a taxa de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE), também conhecida como taxa de retorno do acionista, mensura o retorno sobre o investimento realizado na empresa.

Este artigo trata da evolução destas duas taxas de 2015 ao 1º semestre de 2018 das companhias abertas listadas na B3 que fazem parte da carteira do Ibovespa. Atualmente o Ibovespa possui 65 ações de 62 companhias, sendo 4 bancos. Confira a seguir o que o nosso Big Data SABE tem a revelar sobre o ROA e o ROE dessas companhias.

Observe que a taxa agregada do Retorno sobre o Ativo Total (ROA) cresceu mais de 16 vezes (ou 2,55 pontos percentuais), desde 2015 até o 1S2018. Por outro lado, a taxa agregada do Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) cresceu mais de 14 vezes (ou 10,66 pontos percentuais), no mesmo período. Cabe o registro que as taxas foram anualizadas para o 1S2018.

Tomando como base o último período da série, ou seja, o 1º semestre de 2018 (anualizado), apresentamos a seguir um ranking das companhias com os 10 maiores ROAs e ROEs, em ordem alfabética:

·  ROA: Ambev, BBSeguridade, Engie Brasil, Estacio, Hypera, Itausa, Qualicorp, Sid Nacional, Smiles e Taesa;

·  ROE: BBSeguridade, Braskem, Cielo, CVC Brasil, Ecorodovias, Engie Brasil, Estacio, Magaz Luiza, Sid Nacional e Smiles.

Cabe uma observação sobre a Sid Nacional (antiga CSN) que apresentou uma alta taxa de ROE em virtude de seu resultado líquido ter crescido bastante, de R$ 111 milhões em 2017 para R$ 2,7 bilhões no 1S2018, com o mesmo nível de patrimônio líquido, levando a taxa para 65%. Outro ponto importante que deve ser ressaltado é sobre a Gol que apresentou em 2015 e no 1S2018 patrimônio líquido negativo e prejuízo, levando sua taxa de ROE a ficar deteriorada.

Surge uma indagação: As taxas de Retorno das Companhias do Ibovespa continuarão crescendo? Difícil de prever! Se levarmos em conta o cenário atual com um nível de incerteza alto por conta das eleições de outubro, é possível que as taxas de retorno se reduzam. Além disso, para essas companhias será que os impactos da greve dos caminhoneiros ocorrida em Mai/2018 e a recente escalada do dólar estão refletidos nos balanços do 1º semestre deste ano? Os números dos balanços dos 9 meses de 2018 darão alguma indicação. É ver para crer...

O SABE Alerta é apenas a “ponta de um iceberg” quando comparado ao acervo de informações que o Big Data SABE tem à disposição de investidores e gestores de investimentos em ações. São 120.000 demonstrações financeiras padronizadas de TODAS as companhias abertas desde 1994 que, junto com os preços de suas ações ajustadas dos últimos cinco anos permitem à nossa equipe elaborar relatórios técnicos com informações seguras para investidores e profissionais do mercado.

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