Por que não crescemos?

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Por que não crescemos?

15/07/2019

“Nas últimas quatro décadas, houve falta de atenção a questões relevantes para o aprimoramento do capital humano (você aumentou a escolaridade, mas não a qualidade da educação), a infraestrutura se deteriorou (viadutos simplesmente caem na maior cidade do país) e hoje o setor público não investe nem o mínimo para apenas manter o estoque de capital”

José Júlio Senna –Economista

O Brasil, que não conseguiu se recuperar da recessão, tem 13,3 milhões de desempregados, dos quais um em cada quatro está procurando emprego há mais de dois anos. Nas fábricas, 25% da capacidade instalada está ociosa, 210 mil empresas do comércio fecharam as portas em quatro anos e 6 mil companhias pediram recuperação judicial. Os efeitos negativos da depressão de 2014-2016 sobre a economia brasileira foram mais fortes e se prolongaram muito além do esperado.

O assunto é complexo e divide opiniões de especialistas: Para o pesquisador Bráulio Borges do IBRE/FGV, uma parte importante da frustração com a atividade econômica se deve a um excesso de cautela da política monetária.  Para Castelo Branco do CNI, mais reformas, menos juros e mais crédito (especialmente para pequenas e médias empresas) compõem a receita para voltar a crescer. Já para Fernando Honorato Barbosa, economista-chefe do Bradesco, o setor privado tem dúvidas sobre a reforma da Previdência e sobre qual será regra tributária daqui para frente. Por último, para José Júlio Senna, chefe do Centro de Estudos Monetários do IBRE/FGV, só há saída para o crescimento pelo lado da oferta. Fonte: Valor. Continue lendo...

Riqueza no Brasil cresce acima de média global

Segundo matéria publicada no jornal Valor, a riqueza pessoal dos brasileiros aumentou 7% no ano passado, cinco pontos percentuais acima da média global, e alcançou cerca de US$ 2 trilhões. Até 2023, a expectativa é que o ritmo fique mais em linha com o desempenho mundial, com crescimento acumulado composto da ordem de 6% ao ano, para a casa dos US$ 2,8 trilhões, segundo estimativas da BCG (Boston Consulting Group).

Na América Latina, a taxa prevista de expansão anual é de 8% para o intervalo até 2023. O Brasil tende a perder participação nesse bolo, saindo dos 39% atuais para 36%. Fonte: Valor. Leia mais...

Com aprovação da reforma da Previdência, investidor estrangeiro deve voltar à Bolsa


O volume de novas emissões de renda variável no 1º semestre de 2019 foi o maior da série histórica da ANBIMA, que tem início em 2002. Os R$ 29,3 bilhões emitidos de janeiro a junho de 2019 representam um crescimento de 324,6%, quando comparados aos R$ 6,9 bilhões ofertados na 1ª metade de 2018. Fonte: Valor.

Oferta de ações bate recorde em 2019

O avanço do processo de votação da reforma da Previdência no Congresso pode ajudar a trazer de volta ao mercado acionário brasileiro um personagem há tempos distante: o investidor estrangeiro. Todo o movimento recente de valorização do Ibovespa, foi sustentado exclusivamente por locais. No dia 10/07, o índice bateu um novo recorde, aos 105.817 pontos, ainda que recuasse a 103.906 pontos em 12/07.

Segundo o secretário de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, com a votação dos destaques, concluída na noite de 12/07, a reforma da Previdência terá impacto de R$ 900 bilhões em dez anos.

Desempenho do Ibovespa

O Ibovespa fechou a semana encerrada em 12/07 com 103.906 pontos, alta de 1.894 pontos em relação à máxima de 102.012 pontos observada em 21/06, se mantendo acima da renda fixa. A tendência primária (longo prazo) do Ibovespa continua de alta. Nos últimos 21 pregões a tendência também é de alta.

Veja a seguir o desempenho da bolsa brasileira, medido pelo Ibovespa em pontos, em diferentes intervalos de tempo, deixando abaixo a rentabilidade da renda fixa em todos os períodos.


Com a manutenção da SELIC baixa no patamar de 6,5% ao ano ou em menor nível, como esperado pelo mercado, os investidores terão que buscar alternativas com maior risco, caso queiram obter retornos melhores. Para proteger o patrimônio, a renda fixa continua sendo uma boa alternativa, mas para ganhar dinheiro “de verdade” as ações são a melhor opção.

Dentre as alternativas de aplicações com maior risco, as Ações de companhias com qualidade de gestão e desempenho consistente no longo prazo, as chamadas “SABE Campeãs”, trazem excelentes oportunidades de investimentos. Quem não quiser gerenciar risco vai ter que se contentar com algo tipo 0,50% de retorno real ao mês! A mudança do paradigma Renda Fixa X Renda Variável, na nossa opinião, é uma questão de tempo...

O conjunto de estatísticas mostrado ajuda o leitor a perceber os movimentos cíclicos da bolsa brasileira, em especial sobre os que têm (e os que não têm) fundamento técnico. Confira a evolução do “termômetro da bolsa” no gráfico abaixo e perceba as diferenças entre as tendências (linha pontilhada em amarelo) e as volatilidades do Ibovespa no longo prazo (quase cinco anos) e nos últimos 21 pregões:

Veja a seguir o que o SABE Alerta da semana passada publicou sobre a COSERN, importante distribuidora de energia elétrica do Grupo Neoenergia e sobre a comparação entre as “Carteiras SABE” e os FIAs (Fundos de Investimentos em Ações), tipo ANBIMA.

Cosern: Só falta liquidez em bolsa!

Carteiras SABE lideram ranking ANBIMA.


A SABE não pretende nem se dispõe a ensinar/instruir como investir no mercado de ações nem, muito menos, quais e quando comprar/vender ações: para isso recomendamos consultar a sua Corretora. SABE é o suporte imprescindível para quem já atua neste mercado ou já tomou a decisão de nele participar.

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O SABE Alerta é apenas a “ponta de um iceberg” quando comparado ao acervo de informações que o Big Data SABE tem à disposição de investidores e gestores de investimentos em ações: são 120.000 demonstrações financeiras padronizadas de TODAS as companhias abertas desde 1994 e os preços de suas ações ajustadas dos últimos cinco anos.

Conheça o SABE Intelligence, a maneira revolucionária de selecionar empresas de desempenho destacado com a inteligência artificial e tomar decisões de investimentos em ações com maior probabilidade de acerto.

Luiz Guilherme Dias
SABE | Inteligência em Ações da Bolsa

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