Os pesos-pesados da Bolsa

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Os pesos-pesados da Bolsa

05/04/2021

“Recentemente trocamos quase tudo que tínhamos lá fora por posições aqui. Aguentando a volatilidade de curto prazo, vejo um movimento bem grande pela frente. O pano de fundo global segue bem positivo para bolsa e a abertura de juros lá fora tem ocorrido de uma maneira saudável. Acho que o trade de reabertura aqui ainda nem começou, lá fora já foi bem. Então, para mim, aqui tem muito para precificar”.

Rodrigo Galindo, gestor de ações da Novus Capital

Os pesos-pesados da Bolsa

O Ibovespa encerrou o mês de março com alta de 6% aos 116.634 pontos, fortemente influenciado pelos “pesos-pesados” da bolsa. Entretanto, ainda está longe da máxima histórica registrada no início de janeiro aos 122.385 pontos.

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O risco político tem sido o principal fator que inibe a valorização do Ibovespa, afetando diretamente estatais listadas com peso expressivo no índice: Petrobras ON e Banco do Brasil ON acumulam perdas de 17,02% e 20,17% em 2021, figurando entre os 10 piores desempenho no Ibovespa no ano, mesmo com ganhos em março. A desvalorização é decorrente do risco de interferência do governo na governança de companhia, resultando na troca de seus presidentes. Com perda bem menor de 2,12% no ano, a Eletrobras passou por ondas de turbulência por conta de mudança de comando, mas a indicação de Rodrigo Limp para o cargo de CEO foi bem recebida pelo mercado, dado que o executivo é favorável à privatização da companhia.

Por outro lado, outros fatores de natureza técnica estão influenciando o desempenho da bolsa neste ano. As varejistas de comércio eletrônico, que alcançaram grandes altas em 2020 por conta da mudança nos hábitos de consumo durante a pandemia, tiveram seus preços corrigidos, ficando entre as maiores perdas de 2021: Via Varejo ON, Magazine Luiza ON, B2W ON e Lojas Americanas sofrem perdas variando entre 14% e 25%.

Além dos “pesos-pesados” existem companhias com ótimos fundamentos econômicos para crescer com ou sem pandemia. O momento exige boa informação, cautela e muita seletividade para selecionar ações de qualidade.

O momento atual da COVID-19


Novo levantamento da situação da pandemia de coronavírus no Brasil divulgado pelo consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das Secretarias Estaduais de Saúde, consolidados às 20h de sábado (3 de abril). Fonte: G1. Leia mais...

Notícias relevantes

A seguir um clipping de notícias consideradas relevantes por nossa equipe, visando auxiliar o nosso estimado leitor a compreender o recorrente “quebra-cabeças” do mercado de capitais brasileiro.


Desempenho do Ibovespa

O Ibovespa encerrou a última semana no dia 1º de abril registrando 115.253 pontos,  equivalente a 7.132 pontos (-5,8% em moeda local) abaixo da marca de 122.385 pontos registrada em 7/01/2021. O principal índice da B3 terminou 2020 com alta de 2,9%, tendo entre os índices acionários de países emergentes comparáveis o pior desempenho em dólar, representando queda de 20,18%. Neste ano de 2021 o Ibovespa está caindo 3,2%.

A tendência primária (longo prazo) do Ibovespa continua em alta, mesmo com a elevada volatilidade e incerteza do momento, tanto no plano econômico quanto no cenário político. Mas, no curtíssimo prazo (últimos 21 pregões) a tendência do principal índice da bolsa se mantém em alta.

Veja a seguir o desempenho da bolsa brasileira, medido em pontos, pelo Ibovespa e pelos índices das carteiras B3 de Dividendos (IDIV), Small Caps (SMLL) e Sustentabilidade (ISE), em diferentes intervalos de tempo. Observe que, mesmo com a queda provocada pela onda de incerteza com a Covid-19, no longo prazo, à exceção do ISE, a variação dos índices supera DE LONGE a renda fixa, com variação positiva de mais de 120%. Com a Selic a 2,75% aa, a renda variável continua sendo a protagonista do mercado, como prevíamos há mais de três anos neste blog.

Observe, estimado leitor, o índice que teve o melhor desempenho no longo prazo foi o SMLL, com alta de mais de 200%. Perceba também que o SMLL é o que tem o melhor desempenho em 2021, com queda de 1,7%.

O conjunto de estatísticas mostrado ajuda o leitor a perceber os movimentos cíclicos da bolsa brasileira, em especial sobre os que têm (e os que não têm) fundamento técnico. 


Confira a evolução do “termômetro da bolsa” no gráfico abaixo e perceba as tendências (linha pontilhada em amarelo) e as volatilidades do Ibovespa no longo prazo (cinco anos) e no curtíssimo prazo (últimos 21 pregões):


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Luiz Guilherme Dias
SABE | Inteligência em Ações da Bolsa


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