O Brasil tem 5 Bancos e 200 milhões de Patetas!

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O Brasil tem 5 Bancos e 200 milhões de Patetas!

17/02/2020

“O investidor tupiniquim tem 3 inimigos (1) a CVM, que não faz nada para acabar com os monopólios, (2) os bancos, que tem privilégios e demonizam os investimentos em ações e (3) a B3, que é monopolista, ineficiente e cara.”

Luiz Barsi Filho, “o admirado, bem sucedido e querido rei da Bolsa”

O momento atual

BRASIL: Para o gestor Thomas de Mello e Souza, sócio da One Partners, “A perspectiva para o Brasil de 2020 e 2021 é muito boa. Há uma âncora fiscal funcionando, o câmbio está depreciado, o que é bom para país exportador, o juro está baixo e a inflação também baixa e controlada. Nunca vi o Brasil funcionando com esses quatro elementos e essa combinação é super poderosa do ponto de vista macroeconômico. É transformacional, disse Souza.”

MUNDO: O cenário é de forte incerteza futura por conta principalmente do impacto do surto do coronavírus. O presidente Xi Jinping da China, disse que a epidemia, que matou mais de 1.500 pessoas e infectou mais de 66 mil até agora, está impactando a economia, especialmente as indústrias. Ações precisam ser adotadas para manter a cadeia industrial da China e encorajar as empresas a retomarem a produção.

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DISNEYLÂNDIA: O ministro Paulo Guedes, afirmou que, quando o dólar estava próximo a R$ 1,80, as exportações caíam, mas o país tinha "todo mundo indo para Disneylândia, empregada doméstica indo para Disneylândia". Guedes, ao dar o exemplo da empregada doméstica, quis dizer que a taxa de câmbio estava tão valorizada (real fortalecido) que todo mundo estava indo para a Disneylândia, até classes sociais mais baixas. No Brasil dos 5 bancos e 200 milhões de patetas a reação foi intensa!

Aproveitando a “deixa”, a startup Simplypag decidiu "desafiar" o ministro e levar uma empregada doméstica à Disney. A empresa anunciou que sorteará um vale de R$ 7 mil para uma trabalhadora registrada na categoria — incluindo cozinheiras, babás, cuidadores de idosos, motoristas, entre outros — conhecer um dos parques temáticos da Disney, em Orlando, nos Estados Unidos.... - Veja mais aqui

Balanços 2018 X 2019

Foram publicados até o momento balanços do exercício de 2019 de 33 companhias listadas na B3, cerca de 10% do total, sendo 22 empresas e 11 bancos. Como sempre os bancos deram uma “surra” nas empresas. A soma dos lucros dos 11 bancos (R$89 bilhões) correspondeu a quase cinco vezes a soma dos lucros (R$18 bilhões) das 22 empresas não financeiras em 2019.

Além disso, outras observações podem ser extraídas dos números desta pequena amostra de demonstrações financeiras individuais, comparando o crescimento dos resultados líquidos de 2018 contra 2019 até aqui, como mostra a planilha a seguir:


·  Das 22 empresas, apenas Suzano teve prejuízo, bastante expressivo de R$2,8 bilhões. Sem a Suzano o crescimento do lucro total das demais empresas passa para 23%; 8 empresas tiveram queda de lucro e 14 empresas tiveram aumento de lucro, de 2018 para 2019;

·  Pelo lado dos bancos, todos, sem exceção, tiveram crescimento de lucro. A soma dos lucros dos 4 maiores (R$81 bilhões) equivale a 92% do total; os 4 maiores foram: Itaú, Bradesco, BB e Santander;

·  Olhando o desempenho das 33 companhias como um todo vemos um crescimento de quase 23% dos lucros de 2018 para 2019. Eliminando Suzano e os 4 maiores bancos para evitar distorções, o aumento sobe para 36%, um bom sinal embora seja ainda cedo para comemorar, pois só medidos o desempenho em 10% do total das companhias listadas.

A semana que passou

O Ibovespa encerrou a última semana registrando 114.380 pontos. Observamos uma queda de 3.971 pontos (ou 3,36% em moeda local) em relação à máxima de 118.351 pontos observada em 2 de janeiro de 2020.

A tendência primária (longo prazo) do Ibovespa continua em alta. Entretanto, no curtíssimo prazo (últimos 21 pregões) a tendência continua em queda, refletindo as expectativas de incerteza dos investidores com o momento atual.

A seguir um clipping de notícias julgadas relevantes por nossa equipe, visando auxiliar o leitor a compreender o recorrente “quebra-cabeças” do mercado de capitais brasileiro. Na sequência mostramos a evolução do desempenho do Ibovespa em diferentes intervalos de tempo.


Desempenho do Ibovespa

Veja a seguir o desempenho da bolsa brasileira, medido pelo Ibovespa em pontos, em diferentes intervalos de tempo. Observe que, mesmo com a queda provocada pela onda de pânico com o coronavírus, a partir de um intervalo de 1 ano a variação do índice continua superando a rentabilidade do CDI.

Com a taxa SELIC em 4,25% ao ano, o retorno real em 1 ano da poupança é de 2,98%, da renda fixa a 100% do CDI é de 3,51% e a 120% do CDI chega a 4,21%. Com o cenário para a inflação em níveis ainda mais benignos, prevalece a perspectiva de que a SELIC será mantida em níveis baixos por um período prolongado, afirma grande parte dos analistas de mercado.

Portanto, a renda fixa deixa de ser uma boa alternativa para quem deseja aumentar o seu capital com retornos expressivos. Para proteger o patrimônio, a renda fixa continua sendo uma boa alternativa, mas para ganhar dinheiro “de verdade” as ações são (e sempre serão) a melhor opção de investimento a longo prazo.

Dentre as alternativas de aplicações com maior risco, as Ações de companhias com qualidade de gestão e desempenho consistente no longo prazo, as chamadas “SABE Campeãs”, trazem excelentes oportunidades de investimentos. A mudança do paradigma Renda Fixa X Renda Variável, já se faz sentir!

O conjunto de estatísticas mostrado ajuda o leitor a perceber os movimentos cíclicos da bolsa brasileira, em especial sobre os que têm (e os que não têm) fundamento técnico. Confira a evolução do “termômetro da bolsa” no gráfico abaixo e perceba as diferenças entre as tendências (linha pontilhada em amarelo) e as volatilidades do Ibovespa no longo prazo (cinco anos) e no curtíssimo prazo (últimos 21 pregões):


A SABE não pretende nem se dispõe a ensinar/instruir como investir no mercado de ações nem, muito menos, quais e quando comprar/vender ações: para isso recomendamos consultar a sua Corretora. SABE é o suporte imprescindível para quem já atua neste mercado ou já tomou a decisão de nele participar.

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O SABE Alerta é apenas a “ponta de um iceberg” quando comparado ao acervo de informações que o Big Data SABE tem à disposição de investidores e gestores de investimentos em ações: são 140.000 demonstrações financeiras padronizadas de TODAS as companhias abertas desde 1994 e os preços de suas ações ajustadas dos últimos cinco anos.

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Luiz Guilherme Dias
SABE | Inteligência em Ações da Bolsa



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