IPOs – R$ 21 bilhões em 2017!!!

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IPOs – R$ 21 bilhões em 2017!!!

04/01/2018

IPO (do inglês Initial Public Offering) ou Oferta Pública Inicial é o nome dado ao processo no qual uma empresa vende suas ações ao público pela primeira vez. Ao fazer uma oferta desse tipo, a empresa amplia seu quadro de sócios, uma vez que quem compra os papéis se torna dono de uma pequena parte do negócio.

Para abrir o capital, a empresa precisa de uma autorização da CVM para vender as ações e outra para ser listada em bolsa. Com as autorizações em mãos, os donos da companhia elaboram um documento chamado prospecto da oferta, voltado para o público investidor. Nele, são detalhadas informações importantes sobre a própria operação e sobre o futuro do negócio. Assim, quem estiver disposto a ter uma parte daquela empresa, saberá de antemão quais são os planos dos administradores, assim como a situação do mercado no qual a companhia está inserida e os riscos da companhia.


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A distribuição das ações pode ser primária ou secundária. Uma oferta primária ocorre quando a companhia emite novas ações para vendê-las ao público, aumentando sua base acionária. No final da transação, o dinheiro vai para a própria empresa. Na secundária, a companhia coloca à venda ações existentes — em geral, papéis de sócios que decidiram reduzir sua participação no negócio. Nesse caso, os recursos obtidos vão para o bolso dos acionistas que venderam os papéis e não para o caixa da empresa. (Fonte: EXAME).
Veja agora o que o nosso Big Data SABE tem a revelar sobre as 10 companhias que abriram capital em 2017.

Em 2017 o Ibovespa valorizou 28,22% e superou todas as aplicações. Com a SELIC caindo de 13,75% para 7% ao ano, as empresas se encorajaram a abrir seu capital ao público. Foram realizados 10 IPOs movimentando R$ 20,9 bilhões, o maior volume desde 2007, época em que as aberturas de capital totalizaram R$ 55 bilhões! O maior IPO foi o da BR Distribuidora que movimentou mais de R$ 5 bilhões.

Das 10 novas companhias abertas, três iniciaram sua estreia na B3 com prejuízo: Biotoscana, Burger King e Omega Geração. Sob a ótica do desempenho, apenas quatro companhias bateram o Ibovespa desde a sua abertura em bolsa até o último pregão de 2017: Azul, Hermes Pardini, IRB Brasil RE e BR Distribuidora.

Há diversas causas para que 2017 figure na história como o terceiro melhor ano em captações desde 2004. A mais importante delas é a abundância de recursos baratos ao redor do mundo. Ao manter os juros baixos, os bancos centrais de Estados Unidos, Europa e Japão vêm impulsionando os investidores em todo o mundo a comprar ações, e as empresas brasileiras têm se aproveitado disso. O investidor estrangeiro respondeu, em média, por cerca de 60% da demanda pelas ações ofertadas pelas empresas este ano. Além disso, a melhora da economia, com crescimento esperado do PIB em 1% e juros a 7%, aliado ao esfriamento dos desembolsos do BNDES, abre espaço para as empresas buscar a bolsa buscando mais lucros. (Fonte: Isto é Dinheiro).

O maior IPO já realizado no Brasil foi do Santander. Em 2009, o banco conseguiu levantar R$ 13,18 bilhões com a operação. No ranking das maiores ofertas também aparecem BB Seguridade, que arrecadou R$ 11,47 bilhões em 2013, e Visanet, que movimentou R$ 8,39 bilhões em 2009. Em 2018, o chamado “ano da incerteza”, esperamos que os fundamentos conquistados sejam mantidos.

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Luiz Guilherme Dias
Equipe SABE Inteligência em Ações

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