Há luz no fim do túnel?

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Há luz no fim do túnel?

13/09/2021

“O Brasil não gosta de seu passado e sempre achou que não tem direito a futuro nenhum. Para disfarçar, fala de si mesmo com falsa convicção, mentindo alegremente sobre o que somos e o que queremos ser. Nunca fomos o paraíso anunciado, enganamos navegantes, cientistas e poetas com nossas palmeiras e nossos carnavais”.

Cacá Diegues, cineasta

Luz no fim do túnel?

Toda vez que pensamos sobre a possibilidade de “luz no fim do túnel”, vem à nossa mente um pensamento ruim como se essa luz não é, na verdade, um “trem na contramão”. Costumo dizer que o Brasil é mais que um país, é um “case” dadas as suas enormes oportunidades e permanentes ameaças. A pergunta que não quer calar: Até quando seremos o país do futuro?

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Como oportunidades, somos juntos com Rússia, China, Índia e Estados Unidos, os únicos países com PIB maior que US$ 1 trilhão, mais de 2 milhões de km2 de extensão territorial e população de mais de 100 milhões de habitantes. Mas, olhando as ameaças, que não são poucas, temos, dentre outros perigos: Juros futuros altos trazendo incerteza sobre as contas públicas e encarecendo os empréstimos; Câmbio volátil/desvalorizado provocando desafios para empresas exportadoras e importadoras, em particular sobre  compras externas de bens de capital e Ações em baixa, reduzindo a capacidade de investir e levantar recursos por empresas. Tudo isto sem falar na tensão política entre os poderes constituídos.

O momento atual vivido pelo Brasil gera uma série de incertezas sobre a capacidade do país em retomar o rumo do crescimento econômico no futuro. À crise sanitária trazida pela pandemia da Covid-19, com seus impactos sobre a atividade econômica, somam-se o continuado encolhimento no nível de atividade econômica e os sobressaltos trazidos pela crise política. “O túnel é bastante longo, mas há luz no final”, pondera o cientista político Murillo de Aragão.

Mesmo diante desse cenário, Aragão acredita que, com a superação da atual crise sanitária, o Brasil terá condições objetivas de retomar o crescimento a partir de tendências que vêm se cristalizando. “Um dos aspectos positivos que podemos esperar é o desempenho do sistema financeiro. Temos visto o aumento no número de investidores no mercado de capitais – resultado da política monetária que tem sido adotada, e que não deve ser revertida. Além disso, há espaço para se duplicar o crédito imobiliário no país. A governança exercida pelo Banco Central tem sido também um aspecto positivo”, disse Aragão, acrescentando ainda as oportunidades em infraestrutura e no setor agrícola. Continue lendo...

O momento atual da COVID-19

Novo levantamento da situação da pandemia de coronavírus no Brasil divulgado pelo consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das Secretarias Estaduais de Saúde, consolidados às 20h de sábado (11 de setembro). Fonte: G1. Saiba mais...

Notícias relevantes

A seguir um clipping de notícias consideradas relevantes por nossa equipe, visando auxiliar o nosso estimado leitor a compreender o recorrente “quebra-cabeças” do mercado de capitais brasileiro.


Desempenho do Ibovespa

O Ibovespa encerrou a última semana no dia 10 de setembro registrando 114.286 pontos, equivalente a menos 8.099 pontos (6,6% em moeda local) abaixo da marca recorde de 122.385 pontos registrada no fechamento do pregão de 7/01/2021. O principal índice da B3 terminou 2020 com alta de 2,9%, tendo entre os índices acionários de países emergentes comparáveis o pior desempenho em dólar, representando queda de 20,18%. Neste ano de 2021 o Ibovespa está caindo 4%.

A tendência primária (longo prazo) do Ibovespa continua em alta, mesmo com a elevada volatilidade e incerteza do momento, tanto no plano econômico quanto no cenário político. No curtíssimo prazo (últimos 21 pregões) a tendência do principal índice da bolsa se mantém em queda.

Veja a seguir o desempenho da bolsa brasileira, medido em pontos, pelo Ibovespa e pelos índices das carteiras B3 de Dividendos (IDIV), Small Caps (SMLL) e Sustentabilidade (ISE), em diferentes intervalos de tempo. Observe que, mesmo com a queda provocada pela onda de incerteza com a Covid-19, no longo prazo, a variação dos quatro índices, à exceção do ISE,  supera DE LONGE a renda fixa, com variação positiva de mais de 97%. Com a Selic a 5,25% aa, a renda fixa volta ao radar dos investidores, mas a renda variável ainda continua sendo a protagonista do mercado, como prevíamos há mais de três anos neste blog.

Perceba, estimado leitor, que o índice que teve o melhor desempenho no longo prazo foi o SMLL, com alta de 136%. Perceba também que o SMLL é o que tem o melhor desempenho em 2021, com queda de 3,4%.

O conjunto de estatísticas mostrado ajuda o leitor a perceber os movimentos cíclicos da bolsa brasileira, em especial sobre os que têm (e os que não têm) fundamento técnico. 

Confira a evolução do “termômetro da bolsa” no gráfico abaixo e perceba as tendências (linha pontilhada em amarelo) e as volatilidades do Ibovespa no longo prazo (cinco anos) e no curtíssimo prazo (últimos 21 pregões):


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A SABE não pretende nem se dispõe a ensinar/instruir como investir no mercado de ações nem, muito menos, quais e quando comprar/vender ações: para isso recomendamos consultar a sua Corretora. SABE é o suporte imprescindível para quem já atua neste mercado ou já tomou a decisão de nele participar.

O SABE Alerta é apenas a “ponta de um iceberg” quando comparado ao acervo de informações que o Big Data SABE tem à disposição de investidores e gestores de investimentos em ações: são mais de 160.000 demonstrações financeiras padronizadas de TODAS as companhias abertas desde 1994. Além disso, produzimos uma verdadeira “enciclopédia” sobre as companhias listadas na B3 com mais de 490 newsletters publicadas, entre blogs e alertas ao mercado.

Luiz Guilherme Dias
SABE | Inteligência em Ações da Bolsa


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