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Notícia da MoneyTimes: As ações da Suzano Papel e Celulose (SUZB3) e da Fibria (FIBR3) são mais uma vez destaque na B3 em 19/Fev/2018, com valorizações respectivas de 3,09% a R$ 22,00 e de 2,69% a R$ 58,84. As companhias confirmaram nessa data que estão negociando uma possível fusão por aquisição ou combinação de ativos. Separadamente, a Suzano confirmou que foram estabelecidas discussões “muito preliminares” com representantes da Fibria sobre “possível negócio envolvendo as empresas, sem nenhum formato ou estrutura definida”.

A Fibria é maior empresa de celulose de eucalipto do mundo e tem como um dos principais acionistas o grupo Votorantim e o BNDESPar. Em 2017 seu faturamento foi de R$ 11,7 bilhões e está avaliada em R$ 29,7 bilhões no mercado. A Suzano, que tem como acionista minoritário o BNDESPar, teve receita líquida de R$ 10,5 bilhões em 2017 e seu valor de mercado é de R$ 22,15 bilhões. (Fonte: MoneyTimes por Investing.com).

A fusão de Fibria com Suzano deverá originar um gigante com as seguintes estimativas de números: receita de R$22,3 bilhões, lucro de R$ 2,9 bilhões e valor de mercado de R$ 51,8 bilhões, de acordo com os últimos balanços publicados.

Confira a seguir os principais indicadores-chave (KPI SABE) de Fibria e Suzano Papel extraídos do Big Data SABE:

As duas companhias tiveram um bom desempenho de receitas e geração de caixa medida pelo EBITDA, com crescimentos expressivos de 2016 para 2017. Olhando o grau de alavancagem financeira medido pela relação dívida líquida/EBITDA, ambas as companhias estão “em alerta” em nível superior a 3 vezes, com destaque da redução do endividamento da Suzano Papel. Com relação ao retorno para o acionista (ROE), também percebemos uma situação semelhante de ambas as empresas, tendo retornos médios nos últimos cinco anos variando na ordem de 3,6% ao ano. De 2016 para 2017 Fibria e Suzano tiveram quedas de ROE de 4,58 e 1,13 pontos percentuais, respectivamente.

Sob a ótica do desempenho em bolsa as ações de Fibria ON (FIBR3) e Suzano Papel ON (SUZB3) tiveram valorizações expressivas de 180,17% e 219,78% ao longo de quase cinco anos, enquanto que Klabin UNT (KLBN11) teve valorização de 68,85%, mas em menor intervalo de tempo, cerca de quatro anos. Os percentuais referem-se à série histórica de preços ajustados de 28/Mar/2013 até 21/Fev/2018, exceto Klabin que iniciou em 30/Mar/2014. Em cerca de cinco anos, o Ibovespa valorizou 52,70% ficando abaixo dos três papéis descritos.

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