Educação financeira na direção certa?

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Educação financeira na direção certa?

04/10/2021

“Educação é o que sobrevive quando se esqueceu o que foi aprendido”

B. E. Skinner, psicólogo americano

Educação financeira na direção certa?

Chamou-nos atenção um artigo publicado no Valor Econômico intitulado “Uma TV, um café e o mercado financeiro”, de autoria de Carlos André Eyer, diretor de marketing da Órama Investimentos. O texto evidencia a dificuldade de entendimento dos produtos e serviços financeiros por parte do investidor comum, tal como ocorre quando hoje se compra uma TV ou mesmo quando temos que escolher o modo em que vamos tomar um simples café.

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Se você for comprar uma TV Samsung 55 polegadas, terá que optar entre 8 modelos disponíveis: UHD 4K, Cristal UHD TU8000 4K, 4K QLED Q70T, UHD 4K Slim, 4K QLED Q80T, QLED 4K SlimFrame, 4K QLED 55Q80AA e Neo QLED 4. Complicado, não? Ao mesmo tempo, veja como é difícil decidir sobre os 6 tipos de preparo para saborear um café: prensa francesa, coador de pano, filtro de papel, moka italiana, turco ou aeropress. Complicado também, não?

Agora imagina um investidor iniciante tendo que optar entre os inúmeros produtos oferecidos pelas instituições financeiras, tais como: Ações, Tesouro Direto, CDB (Certificado de Depósito Bancário), LCI e LCA (Letras de crédito isentas do Imposto de Renda), LC (Letras de câmbio), Fundos de Renda Fixa, Fundos de Renda Variável, Debêntures (simples e incentivadas), ETFs, etc...

O autor foi iluminado ao dizer que “A maioria dos esforços de educação financeira quer trazer as pessoas para o mundo dos investimentos quando é exatamente o contrário: é preciso levar o investimento para a vida das pessoas”. Para capacitar pessoas comuns a fazer investimentos financeiros é fundamental criar a consciência sobre “saber o que fazer”, como por exemplo, quebrar o tabu que “Bolsa é Cassino”, para que fique claro o que tem (ou não) fundamento técnico. Continue lendo...

O momento atual da COVID-19

Novo levantamento da situação da pandemia de coronavírus no Brasil divulgado pelo consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das Secretarias Estaduais de Saúde, consolidados às 20h de sábado (2 de outubro). Fonte: G1. Saiba mais...

Notícias relevantes

No link abaixo você pode acessar uma compilação de notícias consideradas relevantes por nosso time, visando auxiliar o nosso estimado leitor a compreender o recorrente “quebra-cabeças” do mercado de capitais brasileiro.

Segue o link para download do Relatório “A Bolsa na semana”: https://bit.ly/3A7Ps78

Desempenho do Ibovespa

O Ibovespa encerrou a última semana no dia 2 de outubro registrando 112.900 pontos, equivalente a menos 9.485 pontos (-7,8% em moeda local) abaixo da marca recorde de 122.385 pontos registrada no fechamento do pregão de 7/01/2021. O principal índice da B3 terminou 2020 com alta de 2,9%, tendo entre os índices acionários de países emergentes comparáveis o pior desempenho em dólar, representando queda de 20,18%. Neste ano de 2021 o Ibovespa está caindo 5,1%.

A tendência primária (longo prazo) do Ibovespa continua em alta, mesmo com a elevada volatilidade e incerteza do momento, tanto no plano econômico quanto no cenário político. No curtíssimo prazo (últimos 21 pregões) a tendência do principal índice da bolsa se mantém em queda.

Veja a seguir o desempenho da bolsa brasileira, medido em pontos, pelo Ibovespa e pelos índices das carteiras B3 de Dividendos (IDIV), Small Caps (SMLL) e Sustentabilidade (ISE), em diferentes intervalos de tempo. Observe que, mesmo com a queda provocada pela onda de incerteza com a Covid-19, no longo prazo, a variação dos quatro índices, à exceção do ISE,  supera DE LONGE a renda fixa, com variação positiva de mais de 93%. Com a Selic a 5,25% aa, a renda fixa volta ao radar dos investidores, mas a renda variável ainda continua sendo a protagonista do mercado, como prevíamos há mais de três anos neste blog.

Perceba, estimado leitor, que o índice que teve o melhor desempenho no longo prazo foi o SMLL, com alta de 139%. Perceba também que o IDIV é o que tem o melhor desempenho em 2021, com queda de 3,2%.

O conjunto de estatísticas mostrado ajuda o leitor a perceber os movimentos cíclicos da bolsa brasileira, em especial sobre os que têm (e os que não têm) fundamento técnico. 


Confira a evolução do “termômetro da bolsa” no gráfico abaixo e perceba as tendências (linha pontilhada em amarelo) e as volatilidades do Ibovespa no longo prazo (cinco anos) e no curtíssimo prazo (últimos 21 pregões):


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A SABE não pretende nem se dispõe a ensinar/instruir como investir no mercado de ações nem, muito menos, quais e quando comprar/vender ações: para isso recomendamos consultar a sua Corretora. SABE é o suporte imprescindível para quem já atua neste mercado ou já tomou a decisão de nele participar.

O SABE Alerta é apenas a “ponta de um iceberg” quando comparado ao acervo de informações que o Big Data SABE tem à disposição de investidores e gestores de investimentos em ações: são mais de 160.000 demonstrações financeiras padronizadas de TODAS as companhias abertas desde 1994. Além disso, produzimos uma verdadeira “enciclopédia” sobre as companhias listadas na B3 com mais de 490 newsletters publicadas, entre blogs e alertas ao mercado.

Luiz Guilherme Dias
SABE | Inteligência em Ações da Bolsa


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