Depois de várias quedas sucessivas o Ibovespa zera perdas e fecha aos 73.567 pontos. E daí?

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Depois de várias quedas sucessivas o Ibovespa zera perdas e fecha aos 73.567 pontos. E daí?

29/09/2017

Na queda de braço entre o curto e o longo prazo, o curto invariavelmente vence. Sabe por quê? A sabedoria popular diz que o futuro a Deus pertence. Tudo bem, é verdade. Não temos o menor controle sobre o que nos acontecerá daqui a uma semana ou mesmo um dia. Mas, isto não impede que façamos planejamento de nossa vida, especialmente quando falamos de investimentos financeiros ou de outra natureza. Nosso foco aqui são os investimentos em ações e insistimos sobre a importância do longo prazo para nossas decisões nesta área.

Depois de bater recordes históricos chegando aos 76.004 pontos no dia 20/Set/2017, a bolsa hoje zerou perdas e fechou aos 73.567 pontos, queda de 0,31%. Para quem já assistiu o “sobe-e-desce” e mira no longo prazo, a volatilidade da nossa bolsa pode ser percebida como normal, pois reflete o status da nossa economia e de outros países. No curtíssimo prazo os motivos para as oscilações bruscas e às vezes sem sentido são variados: déficit primário do governo central brasileiro menor do que o esperado, baixa aprovação de Temer, aprovação do Novo Refis, bolsas mundiais em queda, mudanças nos preços das principais commodities, expectativa da queda de juros na economia norte-americana (ufa!!!). Haja estômago para lidar com tantas variáveis, a maioria fora do nosso controle. E tudo isto sem falar nos fundamentos das companhias e dos setores de atividades econômicas, que é o que mais importa quando olhamos o longo prazo. Compare agora o Ibovespa no curto (1 mês) e no longo prazo (5 anos):

Observe que o longo prazo tende a corrigir de modo mais adequado as imperfeições do mercado e levar em conta os ciclos econômicos, motivo pelo qual ofereceu aos investidores, no período observado, uma valorização de 24%, seis vezes superior à observada no curto prazo, de fato curtíssimo prazo. As análises que fazemos permanentemente com uso de inteligência artificial selecionam Empresas “Campeãs” e confirmam a importância do longo prazo que, na maioria das vezes, oferece aos investidores “pacientes” uma melhor valorização em suas carteiras de ações.

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