Crise: oportunidade para a união!

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Crise: oportunidade para a união!

09/03/2020

“O mantra repetido no Ministério da Economia é que o melhor remédio contra os efeitos negativos que o coronavírus pode trazer para a atividade é persistir no caminho das reformas. “Fiscal, fiscal, fiscal bem-feito tem retorno no curto, médio e longo prazos”

Waldery Rodrigues - Secretário especial de Fazenda do Governo Bolsonaro

O momento atual

Na China cerca de 81 mil pessoas foram infectadas pelo coronavírus, sendo 3.120 o número de mortos: menos de 4%!! A boa notícia é que, no momento, foi registrado o menor número diário de infecções, desde janeiro, quando iniciou o controle: Foram “apenas” 40 novos casos confirmados, a maioria na província de Hubei, epicentro da crise. No Brasil, foram 25 casos confirmados, sendo 664  suspeitos: de novo menos de 4%!.

Além do avanço da epidemia, o mundo vive hoje o impacto da queda dos preços do petróleo, em trajetória de queda desde janeiro. Hoje a cotação do barril de petróleo no mercado internacional caiu para perto de US$34 (era de US$64 em Set/2019): maior queda diária desde a Guerra do Golfo (1990 e 1991). Esta situação tende a piorar se a guerra de preços continuar e a consequência será o aumento da chance de uma recessão global por conta do choque simultâneo de oferta e demanda no mercado mundial de petróleo. Entretanto, esse cenário pode se normalizar se Rússia e Arábia Saudita voltarem à mesa de negociações.

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Balanços 2018 X 2019 (PRÉVIA)

Foram publicados até o momento 129 balanços individuais do exercício de 2019 de companhias listadas na B3, cerca de 38% do total, sendo 108 empresas e 21 bancos. Em 2019 a soma dos lucros das 73 empresas não financeiras atingiu R$ 120 bilhões, queda de quase 10% em relação a 2018. Por outro lado a soma dos lucros dos 21 bancos (R$92 bilhões) subiu, como sempre, próximo a 29% em relação a 2018.

Outras constatações podem ser extraídas dos números desta amostra de demonstrações financeiras individuais, comparando o crescimento dos resultados líquidos de 2018 contra 2019 até aqui, como mostra a planilha a seguir:


·  Das 108 empresas (não financeiras) da amostra, 8 tiveram prejuízo em 2019, num total acumulado de R$10,3 bilhões: Foram elas em ordem alfabética: B2W Digital (*), Ecorodovias, GOL (*), Grupo Natura , Plascar Part (*), Sinqia, Suzano e Vale. (*) já vinham com prejuízo em 2018;

·  Ainda observando as empresas, 39 empresas tiveram queda nominal de resultado líquido e 68 empresas tiveram aumento nominal, de 2018 para 2019; o Grupo Natura não informou resultado em 2018;

·  Pelo lado dos bancos, todos, sem exceção, tiveram crescimento de lucro, exceto o Banco Pine, cujo prejuízo aumentou de 2018 para 2019. A soma dos lucros (R$81 bilhões) dos 4 maiores (Itaú, Bradesco, BB e Santander) equivale a 88% do total dos 21 bancos informados;

·  Olhando o desempenho das 108 companhias como um todo vemos um crescimento nominal medíocre (menos de 4%) dos resultados líquidos, de 2018 para 2019. Eliminando Suzano, Vale, Petrobras e os 4 maiores bancos para atenuar distorções, notamos um aumento nominal dos resultados de 15% (+10% de empresas e + 90% de bancos), com os dados desta amostra. Vamos continuar atentos com os novos balanços de 2019 que serão publicados até o dia 30 de março de 2020.

A semana que passou

O Ibovespa encerrou a última semana no dia 6 de março registrando 97.996 pontos. O índice apresentou uma queda de 21.531 pontos (ou 18,01% em moeda local) em relação à máxima de 119.527 pontos observada em 23/01/2020.

A tendência primária (longo prazo) do Ibovespa continua de alta, mesmo com a altíssima volatilidade do momento. Mas, no curtíssimo prazo (últimos 21 pregões) a tendência de queda se manteve, refletindo principalmente a aversão ao risco com o surto do coronavírus e com o aumento das expectativas de incerteza dos investidores com o momento atual.

A seguir um clipping de notícias julgadas relevantes por nossa equipe, visando auxiliar o leitor a compreender o recorrente “quebra-cabeças” do mercado de capitais brasileiro. Na sequência mostramos a evolução do desempenho do Ibovespa em diferentes intervalos de tempo.


Desempenho do Ibovespa

Veja a seguir o desempenho da bolsa brasileira, medido pelo Ibovespa em pontos, em diferentes intervalos de tempo. Observe que, mesmo com a queda provocada pela onda de pânico com o coronavírus, no médio/longo prazo a variação do índice continua superando a rentabilidade do CDI.


Com a taxa SELIC em 4,25% ao ano, o retorno real em 1 ano da poupança é de 2,98%, da renda fixa a 100% do CDI é de 3,51% e a 120% do CDI chega a 4,21%. Com o cenário para a inflação em níveis ainda mais favoráveis, prevalece a perspectiva de que a SELIC será mantida em níveis baixos por um período prolongado, afirma grande parte dos analistas de mercado.

Portanto, a renda fixa deixa de ser uma boa alternativa para quem deseja aumentar o seu capital com retornos expressivos. Para proteger o patrimônio, a renda fixa continua sendo uma boa alternativa, mas para ganhar dinheiro “de verdade” as ações são (e sempre serão) a melhor opção de investimento a longo prazo.

Dentre as alternativas de aplicações com maior risco, as Ações de companhias com qualidade de gestão e desempenho consistente no longo prazo, as chamadas “SABE Campeãs”, trazem excelentes oportunidades de investimentos. A mudança do paradigma Renda Fixa X Renda Variável, já se faz sentir há mais de dois anos!

O conjunto de estatísticas mostrado ajuda o leitor a perceber os movimentos cíclicos da bolsa brasileira, em especial sobre os que têm (e os que não têm) fundamento técnico. Confira a evolução do “termômetro da bolsa” no gráfico abaixo e perceba as diferenças entre as tendências (linha pontilhada em amarelo) e as volatilidades do Ibovespa no longo prazo (cinco anos) e no curtíssimo prazo (últimos 21 pregões):


A SABE não pretende nem se dispõe a ensinar/instruir como investir no mercado de ações nem, muito menos, quais e quando comprar/vender ações: para isso recomendamos consultar a sua Corretora. SABE é o suporte imprescindível para quem já atua neste mercado ou já tomou a decisão de nele participar.

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O SABE Alerta é apenas a “ponta de um iceberg” quando comparado ao acervo de informações que o Big Data SABE tem à disposição de investidores e gestores de investimentos em ações: são 140.000 demonstrações financeiras padronizadas de TODAS as companhias abertas desde 1994 e os preços de suas ações ajustadas dos últimos cinco anos.

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Luiz Guilherme Dias
SABE | Inteligência em Ações da Bolsa


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